Trabalhadores/as em educação, em greve desde 8 de março último, realizam agora à tarde (04/04), no pátio da ALMG uma assembleia estadual para definir os rumos do movimento. Ao final desta atividade, a categoria descerá em caminhada até o Centro de Belo Horizonte.
Trabalhadores/as em educação, fecharam a BR 381, em Igarapé, pela manhã, dentro das atividades deste dia 04/04 quando a categoria se reúne em assembleia estadual para definir os rumos do movimento, a partir das 14h no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas (ALMG).
O objetivo das atividades de rua é fazer um diálogo com a sociedade sobre as demandas da educação e dos motivos que levam os profissionais da educação a deflagrarem a greve.
Reivindicações: o pagamento do Piso Salarial conforme Acordo assinado entre o Sindicato e o governo do Estado, fim do parcelamento dos salários e do 13º, pelo cumprimento dos acordos assinados e atendimento de qualidade pelo Ipsemg.
Daqui há pouco, acontece também o Conselho Geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) no auditório do CREA-MG, em Belo Horizonte
Entenda a luta dos profissionais da educação
Em 2015, após sete anos de lutas pelo pagamento do Piso Salarial, três grandes e intensas greve, dois acordos descumpridos pelos governos, finalmente, a categoria conquistou uma lei estadual com a política do Piso Salarial Profissional Nacional.
A Lei Estadual 21.710/15 garantiu o pagamento de vencimento básico e não mais o subsídio, os reajustes anuais do Piso e estabeleceu uma política de pagamento e incorporações de abonos para que, em julho de 2018, finalmente, o Governo de Minas pague o Piso Salarial.
Desta forma, a categoria aceitou um processo de longo prazo, abriu mão, naquele momento, de várias outras questões salariais e de carreira com o objetivo de conquistar o Piso Salarial. Importante destacar que ao conquistar uma lei, seria possível evitar o desgaste de iniciar a mesma luta a cada ano, garantindo uma política permanente. No entanto, contrariando a legislação estadual e o próprio acordo assinado, o governo estadual acumulou dois reajustes (2017 e 2018) sem o pagamento à categoria.
Para além dessa questão de não cumprir os reajustes do Piso e outras questões dos Acordos assinados, o governo de Minas também tomou a decisão de parcelar o 13º salário, adiou o ano escolar, mantém escalas de pagamento dos salários, medidas que atingem o conjunto do funcionalismo.
04/04/2018 - Trabalhadores/as em educação fecharam a BR 381, em Igarapé, hoje pela manhã
04/04/2018 - Trabalhadores/as em educação fecharam a BR 381, em Igarapé, hoje pela manhã, para cobrar o pagamento do Piso Salarial conforme Acordo assinado entre o Sindicato e o governo do Estado.
Fotos: Divulgação - Sind-UTE/MG