sexta-feira, 30 de maio de 2014

Manifestação de trabalhadores em educação da rede estadual em Três Corações: escracho da secretária de estado da Educação Ana Lúcia Gazzola

Alguns registros de nossa manifestação em Três Corações, para recepcionar a senhora Ana Lucia Gazzola, a carrasca da educação mineira.







No momento da entrada da Gazzola no recinto, lembramos em alto e bom som os motivos para estarmos ali. Trabalhadores em educação da rede estadual em greve por piso, carreira, salário, concurso e solução para os efetivados da lei 100.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Assembleia estadual de trabalhadores em educação de MG - BH - 04 de junho


Haverá caravana saindo de Caxambu. Os interessados podem entrar em contato pelo e-mail sindutecaxambu@hotmail.com, dando o nome completo, RG, cidade e telefone de contato até segunda-feira, dia 02 de junho.

Uma quinta-feira de mobilização

Hoje (29/05) foi um dia bastante intenso. O Sind-UTE/MG subsede Caxambu e o Comando Regional de Greve visitou várias escolas de Caxambu e São Lourenço. 

Começamos o dia na E.E. Domingos Gonçalves (o Polivalente) conversando com os professores e funcionários. Depois panfletamos junto aos funcionários da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Caxambu. No final da manhã fomos até São Lourenço e visitamos a E.E. Mario Junqueira para conversar com os professores da escola, e após o almoço panfletamos e conversamos com os professores que estavam em atividade de formação da SRE na cidade.


De volta para Caxambu, fomos para a E.E. Ruth Martins de Almeida e realizamos nova conversa com os colegas professores e funcionários. E para terminar o dia realizamos uma singela Assembleia Regional em Caxambu, finalizando com uma pequena reunião de organização da participação dos trabalhadores da cidade na manifestação em Três Corações.

Trabalho de base com professores em São Lourenço

Explicando os motivos da greve

Eurides, do Comando Regional de Greve, conversando com ASB's de Caxambu

Ao final da assembleia regional, organização da participação na manifestação de Três Corações

Assembleia estadual de trabalhadores em educação de MG decide pela continuidade da greve

Na tarde dessa quarta-feira (28/05), os trabalhadores em educação da rede estadual de MG, de todas as regiões do estado, decidiram em assembleia geral a continuidade da greve, iniciada dia 21 do mesmo mês.

Durante a assembleia, foi realizada a avaliação do movimento grevista, que apesar de iniciar pequena, começou a tornar-se mais abrangente ao longo dos últimos dias. Também relembrou-se os motivos da greve, como forma da categoria pressionar o governo a abrir negociações com o Sind-UTE/MG. A campanha salarial educacional 2014 conta com extensa pauta. Entre as questões estão o descongelamento da carreira, o pagamento do Piso Nacional Profissional, a nomeação dos concursados e solução para os efetivados pela Lei 100/2007, considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e que atingiu cerca de 98 mil trabalhadores em educação. Demandas essas que atingem todos trabalhadores em educação, dos mais diferentes vínculos. Após, a categoria aprovou a continuidade do movimento, como também ações de intensificação.

Depois da assembleia, os professores, funcionários de escolas e de SRE's saíram em passeata pelas ruas centrais de Belo Horizonte até a Praça Sete, onde unificaram o ato com diversas outras categorias em greve (saúde, municipais de BH, etc.).

Trabalhadores em educação de Caxambu estiveram presentes desde a manhã, participando do conselho geral, da assembleia e da manifestação. Apesar de pequena, se fez presente. "Contudo, é preciso intensificar a participação da região de Caxambu nesses espaços, pois o verdadeiro e soberano espaço de deliberação democrática da categoria é a assembleia estadual. Além disso, a greve é o único instrumento hoje capaz de forçar o governo a uma negociação. Se a categoria não participar, estará aceitando as opressões e os ataques do governo contra si", afirmou o professor Cássio Diniz, diretor estadual do Sind-UTE/MG e coordenador da subsede Caxambu.

A próxima assembleia estadual será no dia 4 de junho. A subsede Caxambu e Região do sindicato conclama todos os trabalhadores em educação da rede estadual a participarem da caravana para Belo Horizonte nesse dia, como também a participarem da assembleia regional que ocorrerá nessa quinta-feira (29 de maio), às 17h30, na E.E. Ruth Martins de Almeida (Caxambu).


Bancada de Caxambu durante o Conselho Geral do Sind-UTE/MG


Bancada de Caxambu durante manifestação pelas ruas centrais de Belo Horizonte

terça-feira, 27 de maio de 2014

ASSEMBLEIA REGIONAL DE TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DA REDE ESTADUAL

Prezados(as) colegas
A nossa mobilização e organização é a chave para as conquistas de nossa categoria
ASSEMBLEIA REGIONAL DE TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DA REDE ESTADUAL
Pauta:
- a greve da rede estadual
- deliberações da assembleia estadual
29 de maio (quinta) na E.E. Ruth Martins de Almeida (Caxambu), às 17h30m

A participação de todos é fundamental. Somente a luta muda a vida. Unidos, somos muito mais fortes! 

Sind-UTE/MG subsede Caxambu e região

domingo, 25 de maio de 2014

Câmara de Caxambu realiza Audiência Pública sobre a LDO da Educação: secretária municipal de educação não comparece

Reproduzimos aqui o informe da Comissão dos Professores Municipais de Caxambu

Audiência ocorreu no último dia 22 de maio, na plenária da Câmara


No dia 22 de maio de 2014, às 18 horas na Câmara Municipal de Caxambu, foi realizada a audiência pública das LDO’s do Turismo e da Educação. Como todos sabem, esse é o momento de apresentar o orçamento, o planejamento dos referidos setores para o ano subsequente, 2015.
Ficaremos no que é nosso setor, a Educação.
A secretária da educação não compareceu à Audiência Pública! Com isso, não houve por parte dessa secretaria da educação a apresentação do que pretende do planejamento, dos gastos, da execução, dos projetos para o ano de 2015. Sem suas propostas, sem o planejamento, sem a organização, evidencia-se o descaso mais uma vez, da prefeitura e da secretaria da educação com a Educação de Caxambu.
Mas os professores da rede municipal, esses sim, ocuparam a Educação e apresentaram propostas para o orçamento da Educação para 2015, demonstrando a real preocupação que têm com a educação comprometida, de qualidade, e buscando, de forma organizada, elaborada e planejada.
Foi repassado aos vereadores propostas para que sejam incluídas no setor da educação, como o reajuste do Piso Nacional dos Professores, em janeiro de cada ano, do MEC (valorizando os professores), tendo consciência de que Educação não é gasto, é investimento! Valorização dos professores que fazem cursos, inclusive o PNAIC, oferecido gratuitamente pelo MEC, mas que não foi valorizado pela SEMEC aos professores que fizeram e fazem essa capacitação.

Pagamento dos biênios atrasados, pagamento das férias prêmio: o pagamento das férias prêmio, quinquênio e benefícios, são atrelados ao funcionalismo público e não estão sendo cumpridos por esta administração municipal (e esse é um ponto para todas as categorias dos funcionários públicos municipais).
Aplicação transparente das verbas federais na Educação de Caxambu e que as verbas sejam gastas com responsabilidade.
Reforma e pinturas nas escolas e creches municipais; manutenção constante do transporte escolar, com os gastos e a prestação de contas das peças substituídas de forma transparente.
Professores também focaram a busca pela autonomia no cotidiano das escolas: autonomia na gestão administrativa e pedagógica, buscando assim a inclusão de todos os alunos, respeitando a diversidade.
Para isso, chamou-se a atenção para a inclusão digital. Deixa-se claro que os computadores da sala de informática foram de responsabilidade do Projeto Pró Info, já estão nas escolas, mas o que é da responsabilidade da prefeitura a colocação da internet nessas salas de informática, esse não foi realizado e que, portanto, foi feito o pedido para que seja incluído na LDO Educação 2015.
Também se destacou a falta de alguns materiais básicos para as escolas, como lápis, borracha, cola, entre outros. Há professores comprando matérias com o dinheiro do seu bolso! Há materiais que chegam da SEMEC, que nem sempre são os das necessidades do cotidiano de professores e alunos. Outras vezes, os materiais que chegam às escolas, são em quantidade inferior, além da péssima qualidade destes! Como dizemos: “lápis que não escreve, apontador que não aponta, fita crepe que não cola...”
Foi entregue à secretária de educação e a cada vereador, os anseios do setor educação, de cada área, elaborados coletivamente. Agora, tornamos públicos nossos anseios, para que a comunidade caxambuense também fique esclarecida e consciente da real situação da educação em nosso município.
Fica marcada mais uma vez, a presença dos educadores municipais de Caxambu, com a preocupação real quanto à Educação em nosso município, em detrimento à ausência da representante da educação!

A comissão

sábado, 24 de maio de 2014

Trabalhadores em educação da rede municipal de Caxambu se reúnem para debater a campanha salarial 2014

Na última sexta-feira (23/05), professores e funcionários da rede municipal de educação de Caxambu se reuniram para debater os novos encaminhamentos da campanha salarial 2014. Após a heroica greve desse ano, os trabalhadores debateram e deliberaram algumas estratégias a fim de continuar a luta pelas demandas da categoria.

Em breve estaremos disponibilizando as estratégias decididas na reunião.


terça-feira, 20 de maio de 2014

Assembleia Estadual de Trabalhadores em Educação de Minas Gerais

Participe você também. Ainda há vagas na caravana de Caxambu e região para a assembleia estadual em Belo Horizonte, dia 28 de maio. Entre em contato pelo e-mail sindutecaxambu@hotmail.com, mandando nome completo, RG, cidade e telefone de contato.

ORIENTAÇÕES SOBRE A GREVE

Direito de Greve

Todos os servidores públicos têm direito ao exercício da greve. Este direito está expressamente contido na Constituição Federal, no artigo 37, inciso VII.
As faltas advindas da paralisação de greve não se confundem com faltas injustificadas. Em outras palavras, as faltas-greve não estão sujeitas a aplicação de sanções administrativas e não podem levar os servidores à demissão, suspensão, repreensão ou qualquer outra penalidade administrativa.
Deste modo, nenhum servidor – efetivo, efetivado ou designado - pode ser punido pela simples participação na greve, até porque o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) entende que a simples adesão à greve não constitui falta grave, vejamos:

STF. SÚMULA 316 - "A simples adesão à greve não constitui falta grave."

O limite de faltas injustificadas não se aplica no caso de greve, uma vez que as faltas não são injustificadas.
servidor designado não poderá sofrer rescisão de contrato por motivo de greve, sob pena de violação ao direito constitucional à greve.
servidor que estiver em estágio probatório também poderá aderir à greve, uma vez que o STF possui entendimento uníssono de que não pode haver exoneração de servidor em estágio probatório que aderir ao movimento grevista. Greve é direito fundamental.
Qualquer conduta, ato ou ameaça de retaliação ou repreensão pelo fato do servidor aderir ao movimento grevista é inconstitucional, violando o Princípio da Liberdade Sindical, assegurado pelo artigo 8º da Constituição Federal e constitui crime contra liberdade de associação, nos termos do artigo 199 do Código Penal.

Caso o servidor se sinta pressionado, seja pela direção da escola, inspeção ou direção da SRE, deverá procurar a Subsede do Sind-UTE mais próxima da sua região para relatar o fato ocorrido, obter orientações e tomar as medidas necessárias.

Ressalte-se que o servidor que sofrer qualquer ato de discriminação, retaliação ou punição durante e após o movimento grevista, pode ser considerado vítima de assédio moral, conforme Lei Complementar 116/2011, além de outras medidas cabíveis.
Importante apontar que o servidor não precisa comunicar previamente à Escola, Superintendência ou qualquer outro órgão a sua participação na paralisação, uma vez que o Estado de Minas Gerais já foi previamente comunicado do início da greve a partir do dia 21 de maio. Recomenda-se ainda, que o servidor não formalize nenhum documento quanto à paralisação.
De acordo com a Resolução SEE 2.197 de 26 de outubro de 2012, "considera-se dia letivo aquele em que professores e alunos desenvolverem atividades de ensino-aprendizagem, de caráter obrigatório, independentemente do local onde sejam ministradas." Assim constitui prática ilegal que quaisquer outros cargos assumam as salas de aula para evitar dispensa de aluno durante a greve. Ainda é vedada a substituição do trabalhador em greve conforme previsto na Lei 7.883/89.

ASSÉDIO MORAL NA ADMINSTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL (LEI COMPLEMENTAR 116/2011)
O Assédio Moral

O assédio moral é caracterizado por atos abusivos através de gestos, palavras, escritos, comportamentos e atitudes agressivas que têm como intenção desmoralizar a dignidade e a integridade física ou psíquica do assediado, tornando o ambiente de trabalho hostil e desagradável.
O Assédio Moral na Lei Complementar 116/2011
Considera-se assédio moral, para os efeitos desta Lei Complementar, a conduta de agente público que tenha por objetivo ou efeito degradar as condições de trabalho de outro agente público, atentar contra seus direitos ou sua dignidade, comprometer sua saúde física ou mental ou seu desenvolvimento profissional. (Artigo 3° Lei Complementar 116, de 11/01/2011).
Como ocorre
Na maioria dos casos, o agressor está em uma posição de liderança, enquanto o profissional assediado ocupa um cargo de subordinação, o que facilita a prática de manipulação e de humilhação. As agressões, caso sejam analisadas isoladamente, necessariamente não seriam muito graves, mas as suas incidências constantes acarretam danos gravíssimos à saúde física e psíquica do servidor.
Situações geradoras do Assédio Moral
A Lei Complementar 116/2011 estabeleceu um rol de modalidades (art. 3°, § 1°), citando algumas situações que podem caracterizar o assédio moral. Assim, por exemplo, situações em que o servidor sofrer isolamento de seus colegas de trabalho, de forma intencional ou tiver suas competências profissionais subestimadas em público são indicativos da ocorrência do assédio moral. A Lei Complementar estabeleceu também que preterir o agente público, em quaisquer escolhas, em função de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, posição social, preferência ou orientação política, sexual ou filosófica também se caracteriza como assédio moral. Importante salientar que o efeito provocado ao assediado, como o baixo rendimento funcional, podem ensejar novas críticas por parte do autor do assédio, dando início, assim, a um comportamento cíclico.
Indicadores da agressão
Alguns atos e frases podem indicar o assédio moral. Como exemplos podem ser citados gestos faciais e manuais de caráter pejorativo, com o fim de diminuir e humilhar o servidor público. Frases como: "você não fez direito porque sabe que não pode ser demitido"; "com você é sempre um problema novo"; por que com você é tudo sempre difícil?"
O Agressor
Na maioria das situações o agressor é um chefe, supervisor ou diretor dentro da hierarquia do local de trabalho, porém, há casos em que o agressor e o agredido estão no mesmo nível hierárquico. Nestes casos, os motivos que geram o assédio moral são variados, mas geralmente versam sobre inveja e rivalidades profissionais.
As consequências para o agredido
O assédio moral ataca diretamente a dignidade da pessoa humana e os direitos da personalidade. As tensões geradas pelas atitudes violentas do agressor resultam em prejuízos emocionais e físicos de todas as espécies. Com isso, a baixa auto-estima, o baixo rendimento no trabalho, nervosismo, ansiedade, tristeza são algumas das consequências que podem ser geradas. Em situações mais graves podem ocorrer problemas de saúde, sejam eles físicos ou emocionais.
Como proceder - Dicas
É importante ressaltar que o assédio moral não se baseia em um fato isolado e sim numa sequência frequente de ataques ao servidor. Com isso, algumas medidas a serem tomados são úteis para o agredido:
- Anotar com detalhes todas as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário).
- Procurar a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.
- Evitar conversar com o agressor sem testemunhas. Ir sempre com um colega de trabalho ou representante sindical.
- Na hipótese de desconfiar de "ordens e tarefas" fazer requerimento e protocolar pedindo esclarecimentos sobre a tarefa determinada e a forma de sua execução.
- Caso o servidor tenha sua função e local de trabalho alterados, fazer requerimento e protocolar na Escola ou SER, solicitando justificativa das alterações ocorridas e os fundamentos para tal conduta.
- Procurar seu sindicato e relatar o acontecido e buscar mais orientações.
- Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para a recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.
Medidas legais
No caso de uma demanda judicial é importante que sejam reunidas todas as provas obtidas e o caso seja debatido com o advogado.
Importante

Caso você testemunhe alguma situação que possa caracterizar o assédio moral no trabalho, supere seu medo, seja solidário com seu colega. Pode acontecer de você ser "a próxima vítima" e, nesta hora, o apoio dos seus colegas também será precioso. O medo sempre é uma arma poderosa para o agressor!

Trabalhadores em educação se reúnem em assembleia regional em Caxambu


Nessa terça-feira (20 de março), os professores e funcionários de escolas da rede estadual de Minas Gerais se reuniram em assembleia regional na cidade de Caxambu. Convocada pelo Sind-UTE/MG subsede Caxambu, o encontro debateu a situação no qual se encontra a categoria, os problemas e os desafios como a falta de diálogo do governo acerca de suas demandas, como também a greve que se inicia em todo estado a partir do dia 21.

Participaram professores e funcionários de escola de Caxambu, Baependi, Serranos e Seritinga, e os mesmos aprovaram a organização de uma caravana da região para participar da próxima assembleia estadual, no dia 28 de maio, e a realização de uma nova assembleia regional em Caxambu, em 29 de maio.



Atenção trabalhadores em educação de Minas Gerais

Contra o assédio e os ataques do governo e de seus representantes. Pelo direito a lutar por um futuro melhor...

domingo, 18 de maio de 2014

Assembleia Regional de trabalhadores em educação da rede estadual de Minas Gerais (Caxambu e região)

ATENÇÃO TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO (PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS) DA REDE ESTADUAL DE MG


sábado, 17 de maio de 2014

Trabalhadores e trabalhadoras da educação entram em greve no dia 21

Categoria aprova paralisação em assembleia para forçar o governo de Minas Gerais a abrir negociações


Trabalhadores e trabalhadoras da educação do Estado de Minas Gerais decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quarta-feira (21). A paralisação foi aprovada em assembleia geral realizada na tarde desta quinta-feira (15), no pátio da Assembleia Legislativa (ALMG), e coordenada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG). Educadores e educadoras, que paralisaram as atividades nesta quinta-feira, reivindicam na campanha salarial de 2014, entre outros itens, o descongelamento da carreira, o pagamento do Piso Nacional Profissional, a nomeação dos concursados e solução para os efetivados sem concurso pela  Lei 100/2007, considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com a decisão do STF, mais de 90 mil efetivados estão ameaçados de perder o emprego.
“A estratégia do governo do Estado é não negociar. Já avisou que não vai ter modificação na carreira ou vai discutir reajuste antes de outubro. O momento é agora ou só teremos chance de conquistas em 2015. Por isto propomos a greve por tempo indeterminado a partir de 21 de maio, com nova assembleia no dia 28 de maio. Ou o governo paga o que nos deve ou vamos parar tudo”, falou a presidenta da CUT/MG e coordenadora-geral do Sind-UTE/MG.
Após a assembleia, Beatriz Cerqueira, os deputados Padre João e Rogério Correia e profissionais da educação se dirigiram ao Ministério Público Federal onde foi protocalada uma ação de improbidade administra contra os ex-governadores Aécio Neves e Antonio Anastasia responsáveis pela implantação no Estado da Lei 100/2007. “Pedimos ao Ministério Público Federal apuração de crime de responsabilidade por causa da efetivação sem concurso dos educadores, que, por causa da inconstitucionalidade da lei, vão ser exonerados”, afirmou Beatriz Cerqueira.
Parte dos educadores e das educadoras saiu em passeata até a Praça Raul Soares para o Ato Unificado 15 M – Direito à Cidade, articulado pelo movimento Tarifa Zero e pela Articulação dos Comitês Populares da Copa (Ancopa).
 
(Site CUT/MG – 15.05.14 – Rogério Hilário)

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Trabalhadores em educação (professores e funcionários) da rede estadual de Minas Gerais decidem em assembleia pela greve por tempo indeterminado a partir do dia 21 de maio

Em assembleia na tarde desta quinta-feira (15), os educadores das escolas estaduais decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 21 de maio, em resposta a intransigência do governo em relação as demandas da categoria. 

O Sind-UTE/MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) fez também denúncia ao Ministério Publico Federal (MPF) para protocolar uma ação de improbidade administrativa conta os ex-governadores Antonio Anastasia e Aécio Neves, devido a irresponsabilidade ocasionada pela Lei 100/07, que efetivou mais de 90 mil servidores sem concurso publico, e que agora, após a declaração de inconstitucionalidade por parte do STF, se omite das responsabilidades administrativas, trabalhistas e previdenciários desses servidores.

Reivindicações

Os trabalhadores em educação lutam pelo pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, uma vez que aqui paga-se subsídio e não o Piso Nacional, e sequer os reajustes do Piso Salarial dos últimos anos foram aplicados em Minas Gerais. Outra demanda importante é o descongelamento da carreira que, desde novembro de 2011 está paralisada sem a valorização da formação do educador.

Por sua vez, a progressão que voltou a ser concedida após a luta da categoria em 2013, ainda não está sendo paga. Questões pedagógicas importantes também mobilizam a categoria e a comunidade escolar como o retorno dos professores das disciplinas de Educação Física e Ensino Religioso nos anos iniciais do Ensino Fundamental, autonomia das escolas, os problemas decorrentes com o Reinventando o Ensino Médio. Além disso, o direito de férias-prêmio foi suspenso no início de 2014.

O Sind-UTE/MG cobra, também, do governo do Estado, uma agenda de reuniões para discussão da situação dos efetivados, designados e concursados, afetados pela Lei Complementar 100/2007, bem como a questão do concurso público, a situação de quem está em ajustamento funcional e previdência, entre outras questões que permanecem pendentes de respostas.

A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, entende que o movimento é uma estratégia de pressão para que o governo receba os representantes da categoria e abra, com urgência, as negociações. “O governo já informou que não haverá reajuste neste ano. A progressão na carreira, que conquistamos em 2013, não foi paga até agora e não há previsão de data. O governo corta os direitos e se omite nas justificativas. Exigimos respeito.”

Nota de Solidariedade

O Sind-UTE/MG se solidariza aos companheiros (educadores e educadoras) de Minas Gerais do Triângulo Mineiro que foram assaltados quando dirigiam para participar da Assembleia Estadual, em Belo Horizonte, na madrugada de hoje (15 de maio de 2014).

Houve muita violência aos educadores que vinham, em caravana, das cidades de Uberlândia, Ituiutaba e Araguari.

O Sind-UTE/MG espera que os fatos sejam esclarecidos, o mais breve possível, pelas autoridades competentes e que esse tipo de violência seja exterminada de vez da nossa sociedade.

Os educadores, profissionais que têm por princípio disseminar o respeito entre as pessoas, vêem a educação como o caminho para a transformação social visando a construção de um mundo melhor para todos e todas.

Sind-UTE/MG - Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais


domingo, 11 de maio de 2014

Curso de formação político-popular (17 de maio, em Caxambu)

A comissão do funcionalismo público municipal de Caxambu convida toda a categoria e a população em geral a participar do 1º curso de formação político-popular, a ser realizado no dia 17 de maio (sábado), com início às 14h30m, na avenida Antonio Ferreira da Silva, nº 1093, bairro Caxambu Velho.

Tema: Democracia participativa, organização popular e comitês populares.


SOMENTE A LUTA MUDA A VIDA! UNIDOS, SOMOS MUITO MAIS FORTES!

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Encontro Estadual de Funcionários da Educação - Ouro Preto (24 e 25 de maio)

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais - Sind-UTE/MG - estará realizando nos dias 24 e 25 de maio, em Ouro Preto, o Encontro Estadual de Funcionários da Educação. Esse evento tem como objetivo ouvir, organizar e mobilizar os trabalhadores em educação não-docentes da rede estadual (ASB's, ATB's, funcionários de SRE, etc.).

Os interessados poderão se inscrever entre os dias 05 e 19 de maio, na subsede Caxambu. É necessário que o interessado traga cópia do documento de identidade e cópia do contracheque, além de preencher uma ficha de inscrição.

domingo, 4 de maio de 2014

Manifestação do funcionalismo público municipal em conjunto com a população marca final de semana em que se comemorou o Dia do Trabalhador

No último sábado, dia 03 de maio, os funcionários públicos municipais de Caxambu, mobilizados na luta por salários dignos, melhores condições de trabalho e por respeito aos direitos e às leis, realizaram uma manifestação no centro da cidade, em conjunto com a população caxambuense.

Diante da quebra do acordo por parte do prefeito (leia aqui) a categoria realizou o cortejo fúnebre da palavra, da honra e da assinatura de um chefe do executivo municipal. Na ocasião, dentro do caixão havia também várias bolas de futebol de plástico, que significa as promessas de campanha do atual prefeito.

O cortejo passou pelas principais ruas do centro, chamando a atenção da comunidade e dos turistas que visitavam a cidade. Confira as fotos abaixo:






 



 

Assembleia estadual - rede estadual de educação

Assembleia estadual de trabalhadores em educação de Minas Gerais
Belo Horizonte - 15 de maio (quinta-feira)
Com indicativo de greve
Aos trabalhadores em educação interessados em participar, por favor, entrem em contato pelo e-mail sindutecaxambu@hotmail.com, enviando nome, RG, cidade e telefone


quinta-feira, 1 de maio de 2014

1º de Maio – Dia do Trabalhador Um dia de luta em defesa da classe trabalhadora

Hoje, 1º de maio, é Dia do Trabalhador! Nessa data relembramos as lutas da classe trabalhadora em prol de uma sociedade justa e igualitária, sem exploradores nem explorados. Um dia que recordamos os embates que os trabalhadores fizeram ao longo da história, das conquistas, das vitórias, mas também das necessidades de avançarmos na defesa dos interesses de nossa classe.

Essa data entrou para a história em 1886, quando os operários de Chicago (EUA) foram às ruas reivindicar a jornada de 8 horas diárias, foram reprimidos e seus líderes sindicais foram executados. A partir de então, o 1º de maio tornou-se o Dia Internacional da Classe Trabalhadora, uma data importante para as nossas lutas e reivindicações.

No Brasil, em Minas Gerais e principalmente em Caxambu, servidores públicos, estão em luta em prol de seus direitos. E os direitos da classe trabalhadora são os direitos de toda a sociedade. É por isso que hoje, 1º de maio, o Sind-UTE/MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais – subsede Caxambu) e o SINDISCAXA (Sindicato dos Servidores Municipais de Caxambu) estão juntos em prol da classe em nossa cidade.


Fazemos um chamado aos demais sindicatos e trabalhadores de nossa cidade. Convidamos todos a juntar forças em defesa de nossos direitos, em prol de um futuro melhor para todos nós. UNIDOS, SOMOS MUITO MAIS FORTES!

Em assembleia geral, funcionários públicos de Caxambu aprovam campanha para salvar a cidade

Na última terça-feira, 29 de abril, em uma assembleia histórica, os trabalhadores funcionários públicos municipais de Caxambu, dos mais diferentes segmentos, aprovaram por unanimidade o lançamento de uma campanha em conjunto com toda a população para salvar a cidade.


Durante a assembleia, a categoria debateu os rumos que o movimento tem tomando ao longo das últimas semanas. A comissão do funcionalismo público descreveu como se deu a reunião com o prefeito no dia anterior. Confirmaram-se as informações prévias que o chefe do executivo municipal, o Sr. Ojandir, descumpriu com o acordo do dia 8 de abril – em ata tomada e assinada por todos. De acordo com a comissão, o corte de pontos dos funcionários mobilizados e que exerceram o direito de greve desrespeita não somente a lei de greve (lei 7.738/89) como também desrespeita a todos aqueles que confiaram em sua palavra. Diante de uma atitude que desonra qualquer promessa ou acordo – seja ela falada, escrita e assinada –, concluiu-se que não existe nenhuma possibilidade de se conquistar melhores salários, direitos e condições de trabalho com esse senhor ocupando esse cargo, devido a falta total de confiança geral. Além disso, as demais atitudes do prefeito (assédio a uma companheira da comissão e tentativa de agressão e ameaça ao presidente do Sindiscaxa, ambos registrados em Boletim de Ocorrência), demonstram que esse senhor não merece ser o prefeito de uma cidade.

A categoria aprovou as seguintes propostas:

1. Que nenhum funcionário municipal (educação, obras, depósito, meio ambiente, saúde, etc.) irá repor os dias parados, até que a prefeitura pague os dias descontados indevidamente;
2. Manifestação na Praça 16 de Setembro, com toda a população, no sábado (03 de maio), a partir das 10 horas;
3. Boicote às atividades da prefeitura, como o Arraiá da Educação e demais outros eventos que dependam da boa vontade dos funcionários públicos, evitando assim a propaganda pessoal do prefeito;
4. Organização imediata dos comitês populares nos bairros, nos quais a própria população se organizará e se mobilizará, com a ajuda e participação dos funcionários públicos;
5. Mobilização permanente do funcionalismo público, em conjunto com a população caxambuense, na luta pela salvação da cidade, até que o prefeito saia de seu cargo.

Nesse momento, a luta dos funcionários públicos municipais de Caxambu se funde com a luta de toda a população. É gritante a situação no qual se encontra a cidade. Bairros abandonados, descuido, perda do hospital, entre outros, são apenas o reflexo da ação de um senhor que se acredita ser o dono da cidade, um déspota que imagina estar acima das leis, das instituições e do próprio povo.

Os funcionários públicos municipais de Caxambu foram a vanguarda, a ponta de lança de um processo poderosíssimo, mas que agora alcançou uma nova etapa. Não há saídas para a cidade com essa gestão. Por isso a comissão e a categoria conclamam a toda a população a adentrar nessa campanha. Organizem nos bairros os comitês populares, autônomos e independentes, que dêem voz e poder à população. A organização do povo é a sua maior demonstração de força .

Participem da manifestação convocada pela categoria. Será sábado, a partir das 10 horas, na Praça 16 de Setembro.

SOMENTE A LUTA MUDA A VIDA!

UNIDOS, SOMOS MUITO MAIS FORTES!

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    Rua Dr. Enout nº 193 - Centro/Caxambu. Telefone: (35) 3341-3799 / Email: sindutecaxambu@hotmail.com