sábado, 29 de abril de 2017

Mais de 150 mil nas ruas de Belo Horizonte - Greve Geral parou a cidade!

E nem mesmo a forte chuva que caiu toda a manhã em Belo Horizonte impediu que a greve geral, neste dia 28 de abril, fosse um dia histórico para a classe trabalhadora que luta contra as Reformas da Previdência, Trabalhista e contra a Terceirização sem Limites. Mais de 150 mil pessoas pararam capital mineira nesta sexta-feira.

Dede cedo, a concentração começou na Praça da Estação, com milhares de pessoas de todas as categorias, trabalhadores dos setores público e privado, do campo e da cidade.

Em todo o Estado também houve manifestações e dezenas de atos públicos, trabalhadores e trabalhadoras nas ruas gritando contra as reformas do governo ilegítimo e golpista de Michel Temer.

O protesto uniu as centrais sindicais, movimentos sociais, populares e estudantis e as igrejas. Com sombrinhas, guarda-chuvas, capas, ou o que tinham para se proteger, os manifestantes se concentraram na Praça da Estação e depois seguiram para a Praça Sete, onde se uniram com outras categorias, movimentos sociais, populares e estudantis por volta das 11 horas.

Trancaços em BRs e Rodovias

Antes, ainda de madrugada, houve trancaços em rodovias do Estado, realizados pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), MST e trabalhadoras e trabalhadores, paralisações de estações e garagens de ônibus e bloqueios nas portarias de fábricas.

“Minas Gerais viveu, hoje, a maior greve de que as gerações presenciaram. Fomos às ruas, reunimos mais de 150 mil pessoas, neste ato que uniu as centrais, os movimentos populares, as igrejas. Os metroviários contribuíram, parando totalmente o metrô. Os rodoviários foram às garagens e paralisaram o transporte coletivo. E, neste dia, eu quero dar um salve especial às mulheres de luta, que estão aqui. Que continuem firmes na luta. Este 28 de abril é o primeiro de muitos outros de greve geral que faremos para barrar as reformas. Não podemos voltar ao trabalho, na terça-feira como se tudo fosse normal. Estamos diante de um golpe, de uma ruptura e não podemos descansar enquanto não for restaurada a democracia. O enfrentamento permanecerá. Fora, Temer. Diretas, já. Viva a classe trabalhadora. Viva o 28 de abril”, disse a presidenta da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), Beatriz Cerqueira, que fez uma saudação a todas as categorias que pararam e que estavam representadas no ato.

Quadro de GREVE GERAL 28 DE ABRIL - CUT Minas Gerais

1. Trabalhadores/a em educação da rede estadual - escolas estaduais, Superintendências Regionais de Ensino e Órgão Central da SEE (Sind-UTE/MG)

2. Trabalhadores/as eletricitários/as da Cemig (Sindieletro MG, base estadual)

3. Trabalhadores/as da saúde (Sind-Saúde, base estadual)

4. Trabalhadores/as da Copasa (Sindágua, base estadual)

5. Trabalhadores/as metroviários/as (Sindimetro, o serviço de metrô não funcionará no dia 28, em nenhum horário)

6. Servidores técnico-administrativos da UFMG, UFVJM, Institutos Federais e CEFET (SINDIFES)

7. Rede Municipal e rede particular de Juiz de Fora (Sinpro JF)

8. Trabalhadores/as bancários/as de Belo Horizonte e região (Sindicato dos Bancários de BH e região, filiado a Fetrafi)

9. Servidores Municipais de Belo Horizonte (Sindibel)

10. Trabalhadores de transporte urbano de Juiz de Fora (Sittro)

11. trabalhadores no Comércio de Uberlândia e Araguari (Secua)

12. Trabalhadores/as Bancários/as de Juiz de Fora e região (Sindicato dos Bancários JF filiado a Fetrafi;

13. Trabalhadores/as Bancários/as de Patos de Minas (Sindicato dos Bancários filiado a Fetrafi)

14. Trabalhadores/as Bancários de Ipatinga e região (Sindicato dos Bancarios filiado a Fetrafi;

15. Trabalhadores/as Bancários/as de Uberaba (Sindicato dos Bancários filiado a Fetrafi)

16. Trabalhadores/as Bancários/as de Cataguases (Sindicato dos Bancários, filiado a Fetrafi)

17. Trabalhadores/as bancários/as de Divinópolis (Sindicato dos Bancários filiado a Fetrafi)

18. Trabalhadores/as Bancários/as de Teofilo Otoni (Sindicato dos Bancários, filiado a Fetrafi)

19. Trabalhadores/as dos Correios (Sintect, base estadual)

20. Trabalhadores do Senalba (base estadual)

21. Psicólogos (Sindicato de base estadual)

22. Economistas (Sindicato de base estadual)

23. Trabalhadores Vigilantes de Uberlândia (SINDEESVU)

24. Aeroportuários (SINA)

25. Trabalhadores/as do Transporte Urbano de Uberlândia (SINTTRURB)

26. Trabalhadores/as da Alimentação de Uberlândia (STIAU)

27. Trabalhadores Fumageiros de Uberlândia (Sintraf)

28. Trabalhadores/as da Telecomunicação (base estadual, Sinttel)

29. Trabalhadores da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sindsema, base estadual)

30. Trabalhadores do sindicato dos tecelões de Montes Claros

31. Trabalhadores da Emater

32. Trabalhadores da Embrapa

33. Trabalhadores da Construção civil de Juiz de Fora

34. Metalúrgicos de Juiz de Fora e região

35. Servidores/as Públicos/as de João Monlevade, de Belo Oriente, de Santana do Paraíso, Dom Joaquim, Itaipé, Morro do Pilar, Ladainha, Montes Claros, Lavras, Campo Belo, Candeias, de Timóteo (Sinsep), de Coronel Fabriciano (Sintmcelf), de Ipatinga (Sindserpi), Santana do Deserto.

36. Sindicato dos Radiologistas de Montes Claros

37. Petroleiros (Sindpetro MG)

38.Metalúrgicos de Pouso Alegre e região

39.Metalúrgicos de Belo Horizonte e Contagem

40. Trabalhadores assalariados rurais articulados através da Adere

41. Sindicatos dos trabalhadores da Agricultura Familiar articulados pela FETRAF (Federação dos trabalhadores e das trabalhadoras da Agricultura Familiar): Orizânia ,Divino, Santa Margarida, São João, vermelho novo, Simonésia, Santana, Mantimento, Espera Feliz, Tombos, Caparaó, Catas Altas, Alvinópolis, Pedra Dourada

42. Servidores federais articulados pelo Sindsep: Cnen Cultura, Ibran, Iphan, Saúde, INSS, Fazenda, Incra, Agricultura, AGU, SPU, Universidade Federais, Escolas Técnicas, Receita Federal, Incra

43. Trabalhadores/as no ramo da Alimentação de Montes Claros

44. Universidade de Montes Claros (Adunimontes)

45.Servidores da Secretaria do Estado do Meio Ambiente (Sindsema)

46. Trabalhadores Vigilantes do Norte Minas

47. Redes municipais de educação de Minas Novas, Turmalina, Veredinha, Carlos Chagas, Nanuque, Serra dos Aimorés, Felício dos Santos, Gouveia, Datas, Itaobim, Porteirinha, Janaúba, Uberaba, Montes Claros, São João da Ponte, São João Del Rei, Tiradentes, Santa Cruz de Minas, Esmeraldas, Jaíba, Verdelândia, Piedade Gerais, Crucilândia, Rio Manso, Brumadinho, Tocantins, Rodeiro, Guidoval, Dores do Turvo, Guricema, Visconde do Rio Branco, Leopoldina, Capinópolis, Canápolis, Centralina, Cachoeira Dourada, Ipiaçu, Muriaé, Ribeirão das Neves, Lagoa Santa, Monte Azul, Betim, Contagem, Igarapé, São Joaquim de Bicas, Mário Campos, Sarzedo, Presidente Kubistchek, Guapé, Conselheiro Lafaiete, Almenara, Bandeira, Jequitinhonha, Jacinto, Rios do Prado, Jordânia, Pedra Azul, Santa Maria do Salto, Papagaios, Augusto de Lima, Maravilhas e Matozinhos, Buritizeiro, Pirapora, Jequitaí, Várzea da Palma, Varginha, Leme do Prado, Inimutaba, Amparo do Serra, Cajuri, Coimbra, Canaã, São Miguel do Anta, Teixeiras, Viçosa, Frutal, Iturama, Belo Vale, Coronel Murta, Itaguara, São Francisco, Varzelândia, Bocaiúva, Sete Lagoas , Inimutaba, Prudente de Morais, Capim Branco, Cordusburgo, Paraopeba, Funilândia, Pompeu, São Tomaz de Aquino, São Sebastião do Paraíso, Ritápolis, Carandaí, Belmiro Braga, Virginópolis, São José do Divino, Nova Belém, Naque, Governador Valadares, Uberlândia, Jampruca, Caxambu, Divisópolis, Belo Oriente, Ipatinga, Bia, Passos, Itaú, Fortaleza de Minas, Piumhi, São João Batista do Glória, Tupaciguara, Araçuaí, Ribeirão Vermelho, Lavras, Cláudio, Diamantina.

48. Trabalhadores do transporte rodoviário de Belo Horizonte e região metropolitana (Sindicato dos Rodoviários, filiado à Nova Central).

Beatriz Cerqueira cumprimenta os profissionais e as categorias que participaram do 28 de abril em Belo Horizonte:



Vídeo 01 – Cumprimentos ao pessoal quem faz a luta por moradias e aos jornalistas que cobriram a greve geral.



Vídeo 02 – Um Salve às igrejas que entenderam que esse é também um dia de luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora.













Fotos: Jéssica Souza/Sind-UTE/MG e CUT/MG

A Greve Geral de 2017: manifestação em São Lourenço

A classe trabalhadora unida deu seu recado, na maior Greve Geral de nossa História. Em São Lourenço, trabalhadores de várias categorias tomaram as ruas da cidade para protestar contra as reformas trabalhista e da previdência, em ato regional organizado pelo Sind-UTE/MG Caxambu, Sindpol, Sindicato dos Empregados Rurais de Carmo de Minas, Articulação dos Empregados Rurais de Minas Gerais (ADERE/MG), Sineth e Sindicato dos Servidores municipais de São Lourenço.







terça-feira, 25 de abril de 2017

Ouro Preto, 21 de abril: Dia de protesto e de lutas na Praça da Rodoviária

A Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG), os Movimentos Sociais e Populares e a Articulação Quem Luta Educa não puderam descer até à Praça Tiradentes, em Ouro Preto, neste 21 de abril, como em anos anteriores. Mas, nem mesmo as grades que cercaram e isolaram a cidade, bem como, o forte cercoda Polícia Militar foram capazes de impedir que a voz do povo - que grita contra as reformas da previdência e trabalhista e contra a terceirização sem limites, pudesse ecoar forte na terra dos inconfidentes.

Mais de 5 mil pessoas vindas, em caravanas de várias regiões do Estado, entre elas trabalhadores e trabalhadores em educação sob coordenação do Sind-UTE/MG, diversos sindicatos (Sindifisco/MG, Sindieletro/MG, Sindágua, Sindipetro/MG), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimentos dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), estudantes e jovens começaram bem cedo, às 6 da manhã, a se concentrarem na Praça da Rodoviária. E foi neste local que os manifestantes decidiram protagonizar a luta deste 21 de abril.



"Estamos aqui para fazer a nossa luta coletiva. O 21 de abril sempre foi para nós, classe trabalhadora, um dia estadual de protestos. Há muitos anos trazemos para cá as nossas pautas e reivindicações, sejam elas nacionais ou estaduais. Estamos hoje em Ouro Preto para protestar contra as reformas da previdência, trabalhista e contra a terceirização”, ressaltou a presidenta da CUT/MG e coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira. 


Ela lembrou as conjunturas de 2015 e 2016 para dizer que os profissionais da educação, em 2015, tiraram a decisão de descer em marcha até a Praça Tiradentes, durante o Congresso da categoria realizado em Contagem. Já em 2016, depois do governo de Minas ter atendido às cobranças dos/as trabalhadores e trabalhadoras/as em educação, a decisão de participar do 21 de abril foi motivada pela necessidade de fazer a luta contra o golpe e em defesa da democracia.

“QUEM TEM MEDO DO POVO?”

Mas, neste ano, o momento pede o esforço e a mobilização de todos e todas contra as reformas do governo Temer e para que o governo do Estado cumpra o que assinou e pague o retroativo aos servidores/as da educação. “ É essa a nossa luta. Acreditamos que a Praça Tiradentes deveria estar aberta à população. Quem tem medo da gente, quem tem medo do povo?", indagou a presidenta da CUT/MG.

Silvio Neto, coordenador do MST em Minas, também não poupou críticas ao que chamou de “governo golpista de Michel Temer”, destacando que, estar nas ruas e junto com outros segmentos da sociedade é uma estratégia dos trabalhadores rurais sem terra para fazer frente a esse “des”governo.


Nesse mesmo tom, Joceli Andrioli do MAB frisou o quanto é importante as pessoas acreditarem na força coletiva para derrotar Temer e suas reformas. Destacou a importância de o povo cobrar dos deputados federais que votem contra as reformas da previdência e trabalhista e relembrou o crime de Mariana ocorrido em 05 de novembro de 2015 quando o distrito de Bento Rodrigues sumiu do mapa e 19 pessoas morreram. “O mar de lama trouxe prejuízos e danos irreparáveis a toda a calha do Rio Doce em Minas e no Espírito Santo e até agora Samarco, Vale e BHP ainda não pagaram pelo crime que cometeram”, disse.


MEDALHA “QUEM LUTA EDUCA!”

Enquanto na Praça Tiradentes acontecia a entrega da Medalha da Inconfidência pelo governo do Estado; na Praça da Rodoviária, a Articulação Quem Luta Educa, CUT Minas e os Movimentos Sociais e Populares também faziam a entrega da Medalha “Quem Luta Educa” a pessoas comuns, lideranças sindicais e sociais que se destacaram ao se dedicar às causas coletivas e sociais. “A ideia é que a gente consiga resgatar com essa medalha a relevância do trabalho feito por essas pessoas e que muitas vezes são invisibilizadas, mas, nem por isso deixam de ser imprescindíveis. São lutadores e lutadoras do povo”, afirmou Beatriz.

Entre as pessoas homenageadas estão a D. Maria Gomes de Oliveira (80 a), do Acampamento Esperança, no Vale do Rio Doce, representando os aposentados e as aposentadas e que levou uma palavra de otimismo a todos os presentes. Ela disse que sentia orgulhosa e feliz pelo reconhecimento.


A menina de apenas 3 anos, Ana Amélia Sales, sem Terrinha da Ocupação da Fazenda do empresário Eike Batista, em Itatiaiuçu, representando as crianças que sobrevivem longe do olhar atento do poder público levantou os manifestantes com o seu grito viril por uma pátria livre!


Momento de grande comoção foi registrado durante a entrega da Medalha à Maira Gomes Soares, que, ainda menina, sobreviveu à chacina de Feliburgo, no Vale do Jequitinhonha. Há quase 10 anos, cinco trabalhadores sem-terra, foram assassinados em um acampamento e doze pessoas ficaram feridas, num crime encomendado pelo fazendeiro Adriano Chafik.

Outro momento marcante foi protagonizado pelo jovem índio Giovani Krenack que lembrou a luta de seu povo, que há milhares de anos vem sendo dizimado país afora e revelou que saiu de sua tribo para estar em Ouro Preto para se juntar à luta de todos. “Não é preciso dizer que os índios são parte esquecida neste país, mas, onde pudermos estar para levantar nossa voz, estaremos!”, disse.


As militantes do MAB, Regiane Soares Rosa Lourdes, nascida em Baixo Gandu, e Mirella Regina Lino de Sant´Ana, de Mariana, localidades das mais atingidas pela lama da Samarco Mineração, quando a Barragem de Fundão se rompeu, em 5 de novembro de 2015, ao receberem a Medalha “Quem Luta Educa” lembraram o quanto as famílias atingidas por esse crime da Samarco/Vale e BHP perderam e ainda estão sofrendo. Eles falaram da luta travada desde o rompimento da barragem para que todos tenham seus direitos garantidos e do descaso e desrespeito que ainda prosperam.

Eletricitário que perdeu pernas e braços durante um choque elétrico de grande voltagem enquanto trabalhava pela Contemporânea, empreiteira da Cemig, Milton Ribeiro Marcelino, também recebeu a Medalha “Quem Luta Educa”. Ele pediu a todos para não desanimarem mesmo se essa vontade ocorrer. “Sei que é difícil, mas, é preciso continuar a caminhada. Desejo a vocês, força e fé!”


SOMOS MAIORIA!

“Quando a senzala aprende a ler, a casa grande surta! Estamos aqui para dizer que somos pretos e pretas e não abrimos mão de nossos direitos, disse Makota Celinha, coordenadora do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-brasileira (CENARAB) e membro da Coordenação Nacional de Entidades Negras. Ela também recebeu a Medalha “Quem Luta Educa” e disse que é inadmissível, em pleno século XXI, em nosso país, de maioria negra, haver práticas de racismo e de intolerância de gênero, raça e cor. “Não vamos baixar a cabeça e vamos levantar nossa voz!”


Emocionada, a Secretária Nacional de Relações de Trabalho da CUT Nacional, Graça Costa, que foi a Ouro Preto acompanhar um amigo que seria condecorado com a Medalha da Inconfidência, disse que estar no ato do povo, junto com os seus companheiros e companheiras de luta, foi uma alegria imensa. “Receber a Medalha Quem Luta Educa é uma honra pra mim e quero continuar merecendo essa honraria pela luta do povo. Contem sempre comigo!”



Regina Cruz, presidenta da CUT Paraná, ao receber a Medalha Quem Luta Educa pela criação do “Coletivo 29 de abril do Paraná”, destacou o protagonismo de Minas na luta por uma educação pública de qualidade social. Ela lembrou a solidariedade dos mineiros e das mineiras quando o governo do tucano, Beto Richa, em 29 de abril de 2015, massacrou professores e professoras que faziam greve por melhores condições de trabalho e salariais. “Com vocês aprendemos a força do movimento quem luta, educa! E nos espelhando na experiência dos educadores e educadoras de Minas para criar o Movimento 29 de abril, cujo objetivo é juntar as vozes em nome educação.”



REPRESENTAÇÃO SINDICAL E SOCIAL

José Maria dos Santos, presidente do Sindágua, ao receber a Medalha “Quem Luta Educa” destacou a importância da luta coletiva para a garantia de direitos e disse que se sentia honrado com a homenagem.



Já a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, professora Beatriz Cerqueira também ressaltou o significado da Medalha, afirmando que os trabalhadores e as trabalhadoras em educação são firmes e persistentes na luta. “A Medalha Quem Luta Educa pertence aos educadores e educadoras que jamais desistiram de acreditar numa educação pública de qualidade para todos e todas”.


O presidente do Sindifisco/MG, Lindolfo Fernandes de Castro, que também recebeu a comenda disse que o país vive um momento de distorção e perdas irreparáveis de direitos sociais e ressaltou a necessidade de se fazer justiça social e tributária àqueles que mais precisam.


Pelo Sindipreto/MG, Leopoldino Ferreira de Paula Martins, que também foi homenageado destacou a luta dos petroleiros e dos trabalhadores brasileiros para salvar suas riquezas e sua soberania. Já o coordenador-geral do Sindieletro/MG, Jefferson Leandro Teixeira da Silva, ao receber a Medalha “Quem Luta Educa” destacou a luta de sua categoria contra a precarização do trabalho e a terceirização, que mata um trabalhador eletricitário a cada 45 dias em Minas Gerais.


Pela Confederação Nacional dos Moradores (Conam), recebeu a Medalha, Daniel dos Santos e pela Macha Mundial de Mulheres, Edna Leite Ramos. Ambos ressaltaram a importância da luta coletiva para a garantia de direitos da classe trabalhadora e destacaram o quanto é preciso fortalecer a união de todos e todas em torno de uma pauta comum.


MÍDIA DESTAQUE

Pelos revelantes serviços prestados, pelo compromisso de divulgar os fatos como eles são e pela cobertura diária das demandas da classe trabalhadora e dos movimentos sociais e sindicais, foram homenageados com a Medalha “Quem Luta Educa” o Jornal Brasil de Fato e a Mídia Ninja.

O Brasil de Fato foi lançado, nacionalmente, em janeiro de 2003 e hoje possui regionais no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em São Paulo, no Paraná e em Pernambuco e contribui no debate de ideias e na análise dos fatos do ponto de vista da necessidade de mudanças sociais em nosso país. 




Já a Mídia Ninja - Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação, tem atuação em mais de 150 cidades no Brasil e se posiciona como uma alternativa à imprensa tradicional.


O ato público promovido na Praça da Rodoviária contou com presença do cantador, violeiro e compositor, Pereira da Viola, referência da música mineira do Vale do Jequitinhonha, que também recebeu a Medalha “Quem Luta Educa”. Ele abriu o evento dedilhando o Hino Nacional em sua viola e continuou a animar o público até o final das atividades, que foram encerradas no final da manhã.









Fotos: Lidyane Ponciano

domingo, 23 de abril de 2017

Greve Geral 28 de abril: manifestação regional em São Lourenço

Sind-UTE/MG Caxambu vai disponibilizar transporte para os trabalhadores em educação da região para a manifestação em São Lourenço. Entre em contato pelo e-mail sindutecaxambu@hotmail.com e dê seu nome e RG. GREVE GERAL dia 28 de abril.


quinta-feira, 20 de abril de 2017

Calendário de Lutas contra a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista - Abril/2017


segunda-feira, 10 de abril de 2017

Processo jurídico - custeio de pensão: Sind-UTE/MG subsede Caxambu convoca duas trabalhadoras que ganharam causa

O Sind-UTE/MG- Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação e Minas Gerais -  ajuizou ações requerendo a devolução dos valores relacionados ao Custeio de Pensão que corresponde à restituição do desconto previdenciário no valor de 4,8% da remuneração no período de junho de 2002 a abril de 2004 para servidores da educação que se sentiram lesados nesse direito e que recorreram ao Sindicato. Esta luta foi bem-sucedida e uma grande parte destes trabalhadores já recebeu seus créditos. Ainda temos processos em fase de execução, mas há processos concluídos e que apesar dos esforços do Sind-UTE/MG, os autores ainda não foram localizados para receberem os créditos a que tem direito.  

Neste sentido, convocamos as seguintes servidoras que ainda não receberam os seus créditos:


SERVIDOR
MUNICIPIO
CPF
Vera Lúcia Silvado Baldim
Lambari
623655256-87
Maria Inês de Oliveira
Olímpio Noronha
100895866-20

Para o recebimento dos valores, o servidor deve encaminhar à sede central, por e-mail (pagamentojuridico@sindutemg.org.br) ou por correio direcionado A/C de Cyntia, a seguinte documentação:

- Cópia da Carteira de Identidade
- Cópia do CPF
- Contracheque atual
- Dados bancários do beneficiário (Banco/Agência/Conta)
- Informar dados para contato (telefone fixo, celular e e-mail)

Quanto aos autores Falecidos, os herdeiros deverão enviar os seguintes documentos:

1.        Cópia da Carteira de Identidade do Falecido;
2.        Cópia do CPF do Falecido;
3.        Cópia de um comprovante de Masp do Falecido;
4.        Cópia da Certidão de Óbito;
5.        Certidão de Casamento/Nascimento do Falecido;
6.        Cópia de CI e CPF de todos os Herdeiros especificados na certidão de Óbito;
7.        Dados bancários dos Herdeiros especificados na certidão de Óbito;
8.        Procuração com poderes específicos para Recebimento do Crédito (caso um herdeiro venha receber o crédito em nome dos demais).


Atenciosamente,


Beatriz da Silva Cerqueira
Coordenadora Geral do Sind-UTE/MG

Lecioni Pereira Pinto
Coordenadora Departamento Jurídico


domingo, 9 de abril de 2017

Trabalhadores em educação da região de Caxambu referendam a decisão da assembleia estadual

Na última sexta-feira (07/04) os trabalhadores em educação das cidades de Caxambu, São Lourenço, Baependi, Cruzília, São Tomé das Letras e Conceição do Rio Verde se reuniram em assembleia regional na Escola Estadual Ruth Martins de Almeida para debaterem as decisões tomadas na Assembleia Estadual ocorrida em Belo Horizonte no dia 06 de abril.

A deliberação de continuar a greve até o dia 12, e suspendendo a partir do dia 17 de abril foi referendada pelos educadores da região. A avaliação é de que a luta contra a Reforma da Previdência tem obtido grandes êxitos, pelo fato de que o governo Temer perdeu a base para a votação da PEC 287 no Congresso, forçando-o a adiar a votação. Já na pauta estadual, a categoria avaliou que não aprova as propostas do governo Pimentel apresentadas em reunião do dia 0304 (ler matéria específica). Porém, de acordo com a descrição das regionais de todo o Estado, a adesão a greve poderia arrefecer depois do dia 06/04. A partir dessa análise, a categoria decidiu pela suspensão temporária a partir do dia 17, para que os trabalhadores em educação pudessem obter novo fôlego para a Greve Geral do dia 28, convocada pelas centrais sindicais para a adesão de todas as categorias.

Ao fim, os trabalhadores reunidos na Escola Ruth Martins definiu como atividades para os próximos dias panfletagens na Semana Santa em diversas cidades da região.







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    Rua Dr. Enout nº 193 - Centro/Caxambu. Telefone: (35) 3341-3799 / Email: sindutecaxambu@hotmail.com