Nesse 8 de Março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, educadores/as da rede estadual de Minas Gerais iniciaram greve por tempo indeterminado, com o objetivo de forçar o governo a cumprir com a Lei 21.710/15 – incluso os reajustes devidos de 2017 e 2018 –, e com os acordos assinados com a categoria, além de exigir o fim dos atrasos e parcelamentos dos salários e repudiar o sucateamento do IPSEMG.
Como recordado durante a assembleia estadual realizada na tarde desse mesmo dia, o Sind-UTE/MG tentou desde o ano passado estabelecer um diálogo com o governo. Contudo, diante da intransigência do mesmo e de sua opção política em privilegiar setores empresariais e privilegiados em detrimentos dos serviços públicos e dos trabalhadores, não restou alternativa à categoria do que decretar greve durante a assembleia realizada na semana passada (28/02).
Contando com a presença de milhares de trabalhadores/as em educação de todas as regiões de Minas Gerais, a assembleia da categoria votou hoje pela continuidade do movimento. O governador Pimentel chegou a apresentar um esboço de proposta em troca da suspensão da greve, porém, que não contemplava as reivindicações da categoria (propôs apenas pagar os retroativos dos meses de janeiro, fevereiro e março de 2016 em 8X, além de uma carta de “intenções” sem compromissos concretos). Por unanimidade os trabalhadores recusaram o que consideraram como absurdo.
Ao final, os/as educadores/as saíram em manifestação pelas ruas do centro de Belo Horizonte, em conjunto com demais movimentos sociais, como parte do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora.
Calendário aprovado
Calendário aprovado
09/03: visita às escolas e SREs para o fortalecimento da greve
12/03: assembleias e atos locais
13/03: visita às escolas e SREs para o fortalecimento da greve
14/03: visita às escolas e SREs para o fortalecimento da greve
15/03: Assembleia Estadual, 14 horas, Pátio da Assembleia Legislativa/MG
Fotos: Cássio Diniz