O ato público chamado pelas Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo e todas as centrais sindicais, entre elas, a Central Única dos Trabalhadores reuniu mais de 300 mil pessoas em Brasília, nessa quarta-feira, dia 24 de maio.
Um dia histórico por várias razões, mas, especialmente por juntar um dos maiores números de pessoas já vistas de todas as correntes sindicais e populares nas Alterosas, unidas em um só coro e numa sua voz: Fora, Temer! Diretas Já!
A presidenta da CUT/MG, Beatriz Cerqueira, em seu perfil de Facebook, postou um vídeo em que faz um balanço deste dia e repudia a violência da polícia militar e das forças armadas, na tentativa de intimidar as pessoas que estavam lutando por seus direitos.
Beatriz Cerqueira lembra que esse Congresso ilegítimo, que não representa a classe trabalhadora, não tem o direito de acabar com a vida das pessoas. “Vocês podem ver o que acontece na capital Federal todas as vezes que a classe trabalhadora vem, legitimamente, para se organizar, se mobilizar e questionar. Somos recebidos com repressão da polícia, com gás lacrimogêneo. É a polícia batendo na juventude! Precisamos, cada vez mais, ficarmos nas ruas e de mais ‘Ocupe Brasília’, porque a pressão é de fora para dentro. Isso que a gente está vendo não pode arrefecer a nossa disposição de continuar fazendo a luta”.
A presidenta da CUT diz ainda que o Minas Gerais deu um exemplo de muita organização e que foram mais de 100 caravanas de todas as regiões do Estado rumo a Brasília reunindo trabalhadores e trabalhadoras de todas as categorias, sindicatos CUTistas, movimentos sociais e estudantis. “É fundamental que a gente faça mais dias como esse e que a gente não se intimide diante desse aparato repressor. Só reprime aquele que tem medo do povo organizado, só reprime aquele que quer silenciar quem pensa diferente. Então, é por isso que a gente tem que gritar mais alto não à Reforma Trabalhista, não à Reforma da Previdência, Fora Temer! Esse congresso golpista ilegítimo também não nos representa”.
Clique e veja o vídeo de Beatriz Cerqueira:
Fotos Jéssica Souza/Sind-UTE/MG e CUT/MG