domingo, 5 de setembro de 2010

Encontro com os candidados ao governo de Minas


Neste sábado ocorreu o Encontro dos Trabalhadores em Educação com os candidatos ao governo de Minas Gerais, organizado pelo Sind-UTE/MG. Segue um trecho do artigo do prof. Euler Conrado sobre o evento:

"(...) O primeiro a falar foi o Fabinho do PCB, que logo na entrada do evento me garantiu que virá ao encontro do dia 25 em Vespá. Fábio é educador da rede estadual, tem identidade com os colegas presentes e sua fala é marcada pelas propostas de mudanças na sociedade, rumo ao socialismo. Enfatizou a necessidade de se criar uma frente anticapitalista e anti-imperialista.
(...)
Em seguida falou a Vanessa Portugal, do PSTU, que é também educadora. Estava um pouco rouca, mas passou o recado sem grandes problemas. Criticou o governo FHC, o governo Federal e o governo do Faraó. Trouxe números, dados e fez uma falação bem articulada. Tanto a Vanessa quanto o Fábio reclamaram da exclusão por parte da mídia burguesa, que elege quem é mais importante para ser entrevistado, antes mesmo que o povo se manifeste nas urnas. Claro, para a mídia, povo é só um detalhe.

Logo após falou o candidato do Psol, professor Luis Carlos, com um discurso muito próximo dos dois que o antecederam. Também ele se comprometeu com João Martinho de participar do encontro em Vespá. Cada candidato teve 50 minutos para a exposição inicial e para responder às perguntas. (...)

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Logo depois foi a vez dos candidatos do PMDB-PT, Hélio Costa e Patrus Ananias, que lá compareceram. O candidato afilhado do faraó, como já se esperava, não compareceu. Aliás, não é prática do faraó e do afilhado participarem de debates e encontros onde exista a mínima possibilidade de fazerem cobranças e questionamentos fora do padrão combinado. Para isso eles têm o escudo da nossa servil imprensa.

Hélio Costa fez uma exposição inicial aproveitando bem politicamente o espaço e o público presente, formado de educadores, majoritariamente ligados ao PT. Por isso mencionou inúmeras vezes sua ligação com o governo Lula, com Dilma e com Patrus. Prometeu pagar salários melhores, criticou a política do faraó e afilhado, sem citar o nome do faraó; criticou a isenção fiscal para a exploração do minério, por conta da Lei Kandir, coisa que infelizmente não depende só do governo de Minas. Leu os 15 pontos do programa da Educação, entre os quais a distribuição de um computador para cada aluno do ensino médio.

Na parte das perguntas, um educador cobrou um computador para os professores, também. Na resposta ele disse: claro, se vamos dar um computador para cada estudante, por que não garantir um para os professores também? (...)

Ao final do evento, já aproximando das 14h, a coordenadora-geral do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, agradeceu a todos e destacou a importância da categoria participar também da vida política do estado e do país, pois a omissão poderá contribuir para que governantes que não tenham compromisso com a Educação pública sejam eleitos. Enfatizou ainda, sem mencionar nome de candidatos ou partidos, que Minas não deseja mais um segundo governo de choque de gestão.
(...)"

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