Diante da atual conjuntura de ataques aos direitos da população, aos direitos sociais, as abusivas práticas de elevações das tarifas públicas e combustíveis, é preciso mantermos uma agenda de lutas, construída coletivamente com várias organizações populares.
O Sind-UTE/MG esteve nas lutas, nas ruas e nas greves fazendo a defesa da soberania, da Petrobras, da democracia, contra as reformas trabalhista, da Previdência, terceirização irrestrita, contra o golpe parlamentar!
O que estamos vivendo o Brasil hoje é consequência de um modelo de Estado que combatemos e denunciamos! A questão dos preços dos combustíveis e gás está associada ao novo modelo de gestão da Petrobras desde 2016.
A redução de impostos anunciada pelo governo Temer somente dialogará com os empresários e retirará recursos das áreas sociais como educação, saúde e seguridade social.
A disparada do preço do combustível se deve à política implantada por Michel Temer e Pedro Parente que submetem o nosso país, autossuficiente em petróleo, às variações e interesses do mercado internacional.
Enquanto Temer e sua base atuam para entregar a Petrobras às empresas multinacionais, agravando o problema dos preços do gás e dos combustíveis, nós dizemos que ela é do Brasil. É patrimônio do nosso povo e vamos continuar a defendê-la. Por isso, exigimos a saída imediata do presidente da Petrobras, Pedro Parente, a mudança na política de preços e o fim de qualquer tentativa de desmonte e privatização.
É preciso continuar a fazer a luta geral como classe trabalhadora!
Neste sentido, construímos ações e orientamos:
1. Organizar atos a partir da Frente Brasil Popular e demais parceiros que denunciem os problemas que estamos vivendo.
2. Organizar apoio às categorias de trabalhadores que estão em greve.
3. Para quem é de Belo Horizonte e da Região Metropolitana participar das seguintes atividades de luta:
29/05 - terça-feira
Ato de rua em Belo Horizonte com concentração às 17h - na Praça Sete
30/05 - quarta-feira
7h:30 ato na Refinaria da Gabriel Passos. Início da greve dos petroleiros.
14h:30: Audiência pública sobre as greves em curso e a conjuntura na Assembleia Legislativa de Minas Gerais
4. Realizar atos no dia 30 que é Dia Nacional de luta e mobilização pela redução do preço do gás e do combustível.
5. Denunciar práticas fascistas como pedidos de "intervenção militar" e não participar de nenhuma ação que tenha esta pauta.
6. Realizarmos um ato da Educação de Minas Gerais unificado com as categorias em greve no dia 1º de junho em Belo Horizonte.
7. Fortalecer as atividades do Congresso do Povo.
8. Fortalecer o 11º Congresso do Sind-UTE/MG, que será realizado nos dias 31 de maio a 03 de junho como um instrumento da nossa luta coletiva.
9. Considerando o anúncio do governo do Estado de ponto facultativo até o dia 01/06, faremos a convocação de greve da educação em diálogo com outras categorias em data ainda em construção!