
A categoria luta pelo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) unificado, pagamento retroativo do piso referente a 2011, jornada de trabalho com no mínimo 1/3 para hora atividade, além das reformas das escolas que ainda não foram sanadas.
Nesta quinta-feira (24), haverá assembleia com os educadores no prédio ocupado da Seduc, às 9h.
Segundo Abel, a greve é um reflexo do profundo descaso do governador do estado Simão Jatene (PSDB) com a educação em seus três anos de governo. À falta de água, de ventilação e até de cadeiras nas salas de aula, somam-se a desvalorização da carreira dos educadores, cujo principal reflexo talvez seja o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), onde o Pará ocupa uma das piores posições. “A greve, na verdade, é por tudo isso. De fundo, lutamos por uma educação pública de qualidade”, afirmou Abel.

O ato mostrou o grau de insatisfação da categoria frente a todos esses descasos. Entretanto, mais do que isso, mostrou que a categoria, além de insatisfeita, está com disposição para enfrentar a batalha de cabeça erguida e ir à luta. “Nós devemos fazer igual aos professores no Rio de Janeiro que estão em greve há três meses e não recuaram em momento algum. É preciso que sigamos em frente!”, afirmou Abel.
De acordo com o Sindicato da categoria, o Sintepp, a mobilização vai ser radicalizada caso o governo não apresente uma proposta que contemple as reivindicações da greve da categoria. A paralisação atinge 62 municípios e mais de 85% das escolas na capital do Pará, segundo o Sindicato.
Com informações de Thiago Cassiano