Decisão foi tirada em Assembleia
A greve dos servidores das Superintendências Regionais de Ensino (SREs) e do Órgão Central continua, só que agora por tempo indeterminado. A decisão foi votada em Assembleia, ocorrida nessa quinta-feira, 13/08, em Belo Horizonte. A atividade foi coordenada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).
A Assembleia teve início no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA/MG), mas superlotou o local, que não comportou todas as caravanas e assim, o término da Assembleia aconteceu na portaria principal da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), à Rua Rodrigues Caldas.
Cerca de 1.000 servidores, das SREs de todo o Estado e do Órgão Central votaram pela manutenção da greve que vigorará, a partir de 19 de agosto, por tempo indeterminado, além de um calendário de luta.
O Governo disse, em reunião de negociação, realizada no dia 4 de agosto, que pretende apresentar proposta para atender às reivindicações de correção das tabelas dos ASE, TDE e ATB, mas que só será possível a partir dos depósitos judiciais do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), mas negou atendimento às demais reivindicações.
No dia 12 último, o secretário de Governo, Odair Cunha, reafirmou para a direção do Sindicato que o Governador quer fazer a negociação, que não está ignorando o movimento. Mas que depende da liberação dos depósitos judiciais. Informou ainda que a decisão do Governo é respeitar o direito de greve e, portanto, não será adotada a estratégia de corte de salários, medida coercitiva adotada pelo Governo mineiro anterior e por Geraldo Alkmim, este ano, durante a greve da educação em São Paulo.
Os servidores, que inicialmente optaram por uma greve por tempo determinado (27/07 a 18/08), reivindicam correções das distorções das tabelas salariais com a aplicação da tabela do Analista educacional com função de Inspeção Escolar, para os demais Analistas Educacionais e mudança nas tabelas dos Técnicos da Educação, Assistentes Educacionais e Assistente da Educação Básica tendo como referência 85% do vencimento inicial dos Analistas. Também reivindicam a modificação do corte, para considerar o estágio probatório para promoção por escolaridade de 2008 para 2002.