
O diário eletrônico já recebeu denúncias na imprensa, memes nas redes sociais e tem imposto uma rotina de mais estresse, além do que a categoria já vive no seu dia a dia.
Ainda no primeiro semestre deste ano, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, Sind-UTE/MG, levou à Secretaria de Estado da Educação (SEE) o questionamento sobre os problemas que a categoria estava enfrentando. O Sindicato chegou a solicitar a suspensão temporária da sua obrigatoriedade até que todos os problemas fossem resolvidos. A Secretaria de Educação não aceitou.
Nesta segunda-feira, dia 11 de dezembro de 2017, a situação se tornou insustentável. O sistema ficou fora do ar. Nas escolas, direções pressionam professores com documentos e penalidades. O Sindicato imediatamente fez contato com a Secretaria de Estado da Educação reportando os problemas.
Pelos relatos de professores/as que o Sindicato recebeu, somente de madrugada é que conseguem acessar e preencher os diários. Ao fazer o lançamento de informações elas se perdem. A categoria está sofrendo a pressão por cumprimento de prazos com a ausência de condições para registro e a visível piora no funcionamento da plataforma do diário. Professores/as estão sendo ameaçados/as com avaliação de desempenho negativa e outras punições. Trabalho duplo tem sido exigido com o preenchimento do diário eletrônico e diário de papel.
É preciso reconhecer os problemas e apresentar soluções para a categoria como o Sindicato cobrou ao longo de 2017. O que está acontecendo na verdade é o aumento da jornada de trabalho do/a professor/a, um aumento de trabalho não remunerado!
Ao longo desta semana, o Sindicato tem cobrado à Secretaria de Educação que resolva os problemas apontados.
Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais - Sind-UTE/MG