terça-feira, 5 de maio de 2015

Sind-UTE/MG participa de Audiência Pública na ALMG e repudia agressões da polícia aos educadores do Paraná

A reunião também debateu sobre o 6º Encontro dos Movimentos Sociais
Após um dia marcado por diversas manifestações em Minas durante as atividades da Greve Nacional em defesa da educação pública convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), trabalhadores em educação da rede estadual fizeram manifestação em solidariedade aos educadores do Paraná, vitimas do massacre ordenado pelo Governador Beto Richa.
A manifestação aconteceu durante a audiência publica, realizada no auditório da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na tarde dessa quinta-feira (30/04), na Comissão de Direitos Humanos e foi destinada a debater o 6º Encontro Estadual de Movimentos Sociais, que acontece de 1º a 3 de maio de 2015 na Assembleia..
Pelo Sind-UTE/MG participaram a coordenadora-geralBeatriz da Silva Cerqueira também presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT-MG), as diretoras estaduais, Marilda de Abreu Araújo, também Secretária de Organização da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.
Beatriz Cerqueira disse que os educadores do Paraná têm a solidariedade dos trabalhadores em educação de Minas Gerais, nesse momento em que os seus direitos estão sendo atacados e os manifestantes fisicamente agredidos por um governo truculento. Lembrou que foi tirada uma Moção de Apoio aos educadores em greve de vários estados (São Paulo, Pernambuco, Pará, Paraíba, Santa Catarina e Paraná) durante a Assembleia Estadual dos educadores mineiros em 29/04 último. “Também nos solidarizamos aos companheiros companheiras do Paraná, onde o governo de Beto Richa (PSDB) promove um verdadeiro massacre contra os trabalhadores em educação. Mais de 100 educadores ficaram feridos após a Polícia Militar/Batalhão de Choque atacar a categoria.
Lembrou que, em 2011, o governador Antonio Anastasia criminalizou a greve da categoria com muitos ataques do Batalhão de Choque durante manifestação no dia 16 de setembro quando da inauguração do relógio da Copa na Praça da Liberdade. Abordou ainda sobre o ataque com gás de pimenta que os trabalhadores sofreram durante a manifestação na MG 010, no dia 11 de julho do mesmo ano, durante a greve. 
 A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG falou dos 25 processos que o PSDB ajuizou contra o Sindicato e seus dirigentes e dos processos que o mesmo Partido ajuizou contra o presidente do Sindifisco/MG, Lindolfo Fernandes. "A marca das gestões do PSDB é a criminalização da luta social", disse. 
Ao final da audiência, os educadores distribuíram rosas brancas simbolizando a dor por terem visto trabalhadores sofrendo o brutal ataque do governo Beto Richa.
 Participação
Registramos nessa Audiência Pública as presenças de Joceli Andrioli, coordenador nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens; Cristiano Meirelles da Silva, membro da Coordenação Estadual do MST, representando Wagner Vieira Martins;  (CNTE), Mônica Fernandes Abreu, diretora e ativista dos Direitos Humanos da Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais (Asthemg); Maria Abadia de Souza, presidente do Sindicato dos Servidores do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Sisipsemg), José Celestino, Secretário de Formação da CUT Nacional, entre outras lideranças dos movimentos sindicais e sociais e parlamentares.
Fotos: Lidyane Ponciano

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