O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) repudia, veementemente, essa postura do governador Zema, quando desconsidera que milhares de pessoas têm compromissos financeiros, sobretudo, no início do ano com as despesas periódicas. governo do Estado inicia o ano de 2020 prejudicando aindamais os/as profissionais da Educação. Como se não bastasse deixar 46% da categoria sem o 13º, bem como qualquer perspectiva de recebê-lo, a primeira parcela do salário referente ao mês janeiro chegará com atrasos. Marcado para ser quitado no dia 10/1/2020, o direito será recebido tardiamente.
A irresponsabilidade do governo atingiu servidores/as e pensionistas que têm portabilidade bancária para recebimento de vencimentos. A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) emitiu apenas uma nota com orientações, mas declarou que não sabe quantos/as servidores/as foram prejudicados/as.
Já no dia 13/1/2019, quando os casos chegaram a conhecimento do Sindicato, a direção estadual denunciou a situação e encaminhou à Seplag um documento com pedido de providências. Erros ou negligências da Secretaria não podem ser transferidos para a categoria, portanto, é de total responsabilidade do governo do Estado resolver o transtorno causado.
O cuidado com a remuneração, cumprindo os prazos já firmados com a categoria, significa fortalecer a educação pública. Quando os salários demoram a serem pagos, a segurança financeira das famílias é vulnerabilizada num momento de ataques trabalhistas e fragilidade econômica do país.
A responsabilidade com a Educação passa, necessariamente, pela responsabilidade com a remuneração das pessoas que se dedicam para o fortalecimento do ensino público.