quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Sind-UTE/MG notifica a SEE/MG sobre Orientação que determina a movimentação de pessoal apenas pelo sistema online


No dia 29/1/2020, o Sindicato Sind-UTE/MG notifica a SEE/MG sobre Orientação que determina a movimentação de pessoal apenas pelo sistema onlineÚnico dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) notificou a Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG) a respeito da determinação para que toda movimentação de pessoal seja feita apenas online.

A direção estadual ressaltou que todos os sistemas utilizados em 2019 (Diário Escolar Digital, Matrículas 2020, Plano de Atendimento, Designação online, Quadro de Horário, Movimentação de Pessoal) demonstraram ser falhos e trouxeram graves prejuízos à categoria e comunidades escolares de todo o estado.

Confira o documento aqui.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Sindicato questiona a SEE/MG sobre a orientação que pauta a validade da certidão de conclusão de curso no processo de designação


Confira o documento que o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) encaminhou à Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG), neste dia 28/1/2020, questionando a Orientação que determinou a validade da certidão e/ou declaração de conclusão de curso para fins de comprovação da escolaridade no processo de designação.
Clique aqui e veja.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Nota de solidariedade às vítimas dos deslizamentos e alagamentos ocorridos em Minas Gerais


Até o momento, a Coordenação Estadual de Defesa Civil já contabilizou 44 mortos e outras 19 pessoas desaparecidas, em decorrência dos deslizamentos e alagamentos em todo estado. Diante disso, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) vem a público se solidarizar às famílias das vítimas, neste momento de dor e legítima revolta.

Mas, para além da solidariedade, enquanto uma entidade que representa os interesses da classe trabalhadora e luta, cotidianamente, pelo bem-viver, o Sind-UTE/MG também refirma o repúdio diante da ausência do Poder Público na prevenção dessas tragédias. Foi atípico o volume de chuvas que todo o estado recebeu, sobretudo a capital, Região Metropolitana de Belo Horizonte e Zona da Mata. Mas não é atípica a recorrência de episódios como esse.

Há casos, como na Vila Bernadete (RMBH), de famílias inteiras que foram engolidas pela lama, quando estavam em casa. Pai, mãe e filhos. Como ficará a vida dos parentes, colegas, amigos e de alguns filhos sobreviventes, agora órfãos?

O Sindicato denuncia a irresponsabilidade do Estado pela falta de políticas habitacionais, projetos de saneamento básico e de escoamento da água pluvial.

Nesse momento, a culpa recairá na população, “porque jogaram lixo nas ruas e isso entope bueiros.” A educação ambiental é fundamental, mas não podemos nos furtar da obrigação em cobrar do Estado e dos municípios suas responsabilidades na garantia mínima de direitos, como ter segurança em casa. Sabemos também que os deslizamentos, por regra, não ocorrem nas “áreas nobres”, são endereçados onde o Poder Público não chega ou decide não chegar. Então, não é somente a chuva que mata, é a desigualdade social.

O Sind-UTE/MG seguirá, incessantemente, na luta para que o Poder Público interrompa a terceirização de suas responsabilidades e retome para si o dever de garantir direitos, dignidade da população, o bem-viver.

Às famílias e vítimas, recebam nosso fraterno abraço. Honraremos as histórias dessas pessoas colocando nosso luto como verbo e prática diária.

Estamos de mãos dadas.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Sind-UTE/MG rechaça postura do governo em relação ao pagamento do 13º salário para o restante do funcionalismo

Na tarde desta sexta-feira, 24/1/2020, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) se reuniu com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) para debater sobre a quitação do 13º salário de 2019.

Sem apresentar nenhuma proposta, o secretário Otto Levy perguntou as entidades sindicais presentes se tinham sugestões de critérios para o pagamento do 13º ao restante do funcionalismo público que não recebeu o direito, caso Estado conseguisse outros recursos.

Essa consulta deveria ter sido feita desde dezembro de 2019, antes do governador Zema estabelecer uma política diferenciada de pagamento do 13º salário.

A coordenação-geral do Sind-UTE/MG reforçou que essa não pode ser a postura do governo estadual e reivindicou a quitação integral do 13º a parte da categoria que segue prejudicada sem a remuneração. Também ressaltou a importância de cumprimento do Piso Salarial, batalha travada há mais de 10 anos e que não será abandonada.

Nesse sentido, a direção estadual do Sind-UTE/MG frisa a importância de todos e todas trabalhadoras em Educação participarem da Assembleia Estadual que acontecerá no dia 5/2/2020 (quarta-feira), às 14h, no pátio da Assembleia Legislativa.

A atividade será realizada com paralisação total das atividades, em Belo Horizonte, e profissionais da educação estão em estado de greve desde o ano passado.

24 de Janeiro - Dia Nacional dos Aposentados

Reunião com Superintendência de Perícia Médica do Estado debate capacidade de atendimento do serviço para licenças e designação

Os problemas que servidores/as têm enfrentado com a Perícia Médica do Estado são recorrentes e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), no intuito de levar a pauta de reivindicações e buscar soluções, reuniu-se com a Superintendência da instituição, no último dia 22/1/2020.

A motivação para o encontro se deu pelo fato do processo de designação estar próximo, o que trará a necessidade de marcar milhares de consultas, colocando em xeque a capacidade de atendimento. Além disso, o Sindicato, de maneira recorrente, tem recebido reclamações de toda categoria sobre dificuldades com agendamentos e resultados de laudos médicos.


Sind-UTE/MG reivindica suspensão do processo de matrículas online e solução imediata aos transtornos causados

Antes de falar sobre o assunto, a direção estadual reivindicou a suspensão do processo de pré-matrícula online, que tem causado graves transtornos a toda comunidade escolar do estado, com casos de estudantes alocados em distritos a 60 km de distância de suas casas e, em alguns casos, até no sistema prisional. Na presença da representação das Secretarias de Estado de Educação (SEE/MG) e de Planejamento e Gestão (Seplag), o Sind-UTE/MG cobrou o retorno da matrícula presencial.

A SEE/MG informou que está ciente dos problemas, mas solicitou que a matrícula fosse efetuada, ainda que não representasse a instituição de ensino mais adequada com a realidade do aluno. A coordenação-geral do Sindicato questionou tal colocação, já que os estudantes não teriam garantia de transferência para as escolas que respeitasse o zoneamento, previsto pela Legislação.

“É razoável falar às famílias que matriculem seus filhos no sistema prisional? Colocar menores de idade para estudar no noturno e alunos da zona rural em distritos a mais de 60 km e sem transporte escolar público? Isso sem qualquer garantia de transferência e contando com apenas com a possibilidade de vagas remanescentes?” Questionou o Sind-UTE/MG. Sem propor qualquer solução ao grave problema, causado pela própria Secretaria, a SEE/MG não deu respostas concretas.


Questionamentos à Superintendência de Perícia Médica

Previamente, o Sindicato providenciou enviar uma série de questionamentos à Superintendência de forma a buscar respostas aos questionamentos da categoria. Veja as ponderações abaixo:

– Dificuldades e suspensão do agendamento: O Sindicato questionou o motivo da suspensão das perícias para renovação de licenças para tratamento de saúde, concedidas aos servidores efetivos. A Superintendência disse que não há qualquer suspensão do serviço, com exceção dos municípios de Coronel Fabriciano e Diamantina, que tiveram problemas nos últimos dias.

Foi informado que o agendamento pode ser feito pelo 155 e portal do servidor, mas, gradativamente, o número será desligado para tal função e todo agendamento será feito online. A Superintendência afirmou que a internet não é um problema, porque a maioria das escolas tem acesso e compromissou averiguar, junto ao sistema UAI, os casos de recusa de atendimento para renovação de LTS ocorridos no 155.

O Sind-UTE/MG contestou tal posição, reiterou os inúmeros casos de assédio moral no preenchimento do Diário Escolar Digital (DED), a dificuldade de acesso à internet, a pouca disponibilidade de computadores e a insistência do governo Zema em cobrar sempre o retorno de demandas pedagógicas de educadores e educadoras, mesmo sem disponibilizar plataformas estáveis e de qualidade.

Em relação à capacidade de agendamento, informou-se que o número chega a 280 perícias por semana, em Belo Horizonte. Nesse sentido, com o processo de designação se aproximando e a possibilidade de aumentar a demanda, o Sind-UTE/MG questionou se seria possível atender tudo dentro do prazo estipulado de 60 dias. A representação do Governo disse que, caso não consiga, haverá dilatação.

Nas cidades onde a demanda é maior do que a quantidade de peritos/as disponíveis, os trabalhadores e trabalhadoras deverão se deslocar até a capital, como será em Sete Lagoas. A direção estadual perguntou se não seria mais coerente deslocar os/as médicos, já que a categoria terá de arcar com os custos de viagem, mas a resposta foi não.

A coordenação-geral do Sind-UTE/MG cobrou uma melhor orientação, de forma que a categoria não sofra com as constantes falhas nos sistemas online e serviços oferecidos pelo governo do Estado. O Sindicato reivindicou que, no ato da assinatura do QI de designação, seja entregue ao/a servidor/a a data e horário do exame admissional. Entretanto, não houve concordância por parte da gestão estadual.

-Divergências entre laudos particulares e periciais: Foi encaminhada à Superintendência que a categoria tem sofrido com muitas discordâncias entre os dois laudos e problemas para que a Perícia acate o particular.

A instituição disse que o perito avalia a parte funcional do/a trabalhador/a e o médico o quadro clínico. Além disso, afirmou que não tem nenhuma ingerência em casos de conduta médica, mas encaminhará a questão para o núcleo biopsicossocial.

Informou-se que nos casos em que a perícia ocorre após o período da licença por razão de demora no agendamento do exame pericial, há orientação para o médico perito conceder licença pelo menos até a data da consulta, não sendo autorizado a ele/a conceder prazo de licença em dias inferiores.

O Sindicato pediu cópia da referida orientação, mas não teve retorno.

Durante a reunião a direção estadual ainda reforçou o que a categoria tem denunciado em audiências públicas e manifestações. O atendimento desumanizado dos médicos peritos. Ressaltou-se que a manutenção desse tipo de postura só piora o quadro clínico de profissionais adoecidos e que não têm nenhum tipo de política preventiva sobre saúde do trabalhador.

Solicitou-se que o servidor em ajustamento funcional ficasse fora do quadro comporta da escola e que não fosse utilizado para suprir demandas de ATBs.


Sindicato conquista ampliação para 90 dias do prazo de realização da perícia para designação

Depois de ampla discussão na mesa de negociação e cobranças do Sind-UTE/MG, a Seplag publicou uma Resolução que amplia o prazo de 60 para 90 dias aos/às designados/as que precisaram tirar licença para tratamento de saúde por mais de 15 dias em 2019. Veja o documento aqui.

O Sindicato ressalta a importância dessa conquista coletiva, visto que a categoria já tem sofrido com o atraso do processo de designação e não poderia ficar ainda mais vulnerável com um prazo curto. São dezenas de milhares de pessoas que precisam dos serviços e poderiam ficar prejudicas com a limitação de atendimento.

A próxima reunião com o setor de Perícia Médica ficou agendado para o dia 30/1/2020, quinta-feira.



FotoStudium/Sind-UTE/MG

Cronograma de designação presencial SRE Caxambu

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Governo do Estado remarca, pela segunda vez, reunião com Sind-UTE/MG para debater sobre o pagamento do 13° salário

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) informa a toda a categoria que, na tarde desta quarta-feira (22/1/2020), a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) desmarcou, pela segunda vez, a reunião para debater o pagamento do 13º salário de 2019.

O encontro estava agendado para o dia 23/1/2020, mas foi remarcado para a próxima sexta-feira (24/1/2020). A coordenação-geral do Sindicato fala da importância da categoria se manter mobilizada, inclusive para a Assembleia Estadual que será realizada no dia 5 de fevereiro.

Confira o vídeo.


terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Convocatória do Sind-UTE/MG subsede Caxambu para o dia 05 de fevereiro


Diante da situação no qual os trabalhadores em educação e o ensino público estadual se encontram, o Sind-UTE/MG convoca a categoria para paralisar suas atividades no dia 05 de fevereiro e a participar da Assembléia Geral no mesmo dia em Belo Horizonte.

Entre em contato conosco pelo e-mail sindutecaxambu@hotmail.com

Sind-UTE/MG se reúne com a SEE/MG e garante o direito de ampliação da carga horária

No dia 20/1/2020, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) se reuniu com representantes da Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG) para debater sobre a Resolução do Quadro Escola.

Na ocasião, a direção estadual reivindicou e o governo do Estado reconheceu o equívoco, quando suprimiu a ampliação de carga horária com a publicação da Resolução SEE 4.265 de 15/1/2020. Dessa forma, foi compromissada a retificação do documento de acordo com a Legislação.

A ampliação de carga horária permite ao professor efetivo, com cargo inferior a 24 horas, assumir aulas de sua mesma titulação e requerê-las definitivamente.


Além disso, o Sindicato levou outros pontos da Resolução para debate. Confira:

– Critérios relativos à licença maternidade da servidora gestante, quando de seu retorno, em razão da estabilidade gestacional: A SEE informou que a Resolução será retificada para que nela conste que a servidora gestante, ao retornar, seja submetida à mesma a carga horária exercida anteriormente à licença.

– Supressão da possibilidade da servidora gestante concorrer à designação: A Resolução será retificada para que ela possa concorrer à designação no cargo e função que seja habilitada nos termos da Resolução vigente.

– Possibilidade do professor efetivo atuar nas funções relativas à Educação Especial, remetendo-se à Nota Técnica SEE/DMTE/CEEI nº 04/2019: Não será feita nenhuma modificação e o professor efetivo somente poderá assumir as aulas relativas à Educação Especial se for excedente e habilitado para o cargo.

Assim que publicada em novembro de 2019, o Sindicato solicitou a revogação imediata da nota, já que não respeitava o direito do efetivo assumir a função de apoio, assegurada pela Lei Estadual 15.293/2004. Mesmo cobrada nas reuniões de negociação seguintes, a Secretaria não se posicionava concretamente e também não respondeu aos ofícios encaminhados.

Durante o último encontro, a direção estadual ressaltou que essa postura não contribui para que a situação seja resolvida e cria uma divisão de classe entre efetivos e designados. O Sind-UTE/MG, enquanto sindicato único da categoria, entende que a falta de respostas é uma opção política do governo Zema e demonstra que a Secretaria não se empenhou para mediar um desgaste por ela causado.

Inclusive, a coordenação-geral questionou se havia sido feito algum levantamento no sentido de quantificar quantos efetivos e designados estão nesse quadro da Educação Especial. A representação do governo Zema disse que não.

Compromissou-se que todas as retificações solicitadas pelo Sindicato ocorrerão a partir do dia 22/1/2020.


Sind-UTE/MG reivindica a suspensão das punições em caso de licença médica por mais de 60 dias

A direção estadual reivindicou a suspensão das punições nos casos em que os/as trabalhadores/as tiram licenças por mais de 60 dias e têm a dispensa da extensão de carga horária. Foi questionado se a Secretaria havia feito algum balanço de quantas pessoas se encontram nessa situação, de forma que justifique a manutenção da medida.

Também se solicitou a retirada da determinação nos casos de dispensa do cargo de diretor, quando da licença superior a 60 dias, e a revisão da punição com a dispensa a pedido do designado, com 30 dias no Estado e não apenas no Município.

A resposta foi não, mas a SEE/MG afirmou que estudará a situação e, se possível, dará um retorno na reunião do próximo dia 23/1/2020.

A coordenação-geral do Sind-UTE/MG reafirmou que tal postura não é razoável, já que o/a servidor/a necessita da remuneração, dedicou-se ao Estado e, quando mais precisa, não pode ser descartado/a.


Ajustamento funcional e mudança de lotação

Em relação à situação dos/as profissionais em ajustamento funcional que seriam atribuídos à função de Assistente Técnico da Educação Básica (ATB), a Secretaria argumentou que existe na rede um grande número de servidores com limitações que impedem o exercício da função.

Quanto ao mérito, acordou-se que isso será discutido na reunião específica a Superintendência de Perícia Médica do Estado.

O Sindicato frisou que a atribuição de funções tecnicamente complexas sem o devido treinamento pode gerar assédio moral, o que causa mais adoecimento da categoria. Nesse sentido, a direção estadual reafirmou que o governo Zema não apresentou nenhuma política de prevenção de saúde do/a trabalhador/a e esta postura fragiliza a situação do ajustado.

Ainda foi pedido à SEE/MG que o ajustado não seja incluído no comporta dos ATBs.

Sobre o resultado da mudança de lotação, que tem sido adiado pela Secretaria, será divulgado antes do final de janeiro.


Sind-UTE/MG solicita suspensão do processo de pré-matrícula online

Uma das questões que foram apresentadas pelo Sindicato relaciona-se ao sistema falho de pré-matrículas online, que abarcam os trâmites de transferência e mudança na rede de ensino.

A direção estadual ressaltou que o projeto apresentado pelo governo do Estado fracassou e é responsável por graves transtornos e prejuízos às comunidades escolares de Minas Gerais.

Foi repassado à representação da Secretaria que muitos casos chegaram ao Sind-UTE/MG, em que alunos/as foram matriculados na zona rural do município, ainda que tivessem escolhido na área urbana. Outra situação se deve ao fato das famílias terem optado por escolas próximas às residências, mas os estudantes foram alocados em regiões de até 8 km de distância.

Ainda nessa pauta, mais uma vez, a coordenação-geral reforçou que a burocratização da SEE/MG em nada contribui para o processo de democratização do acesso à educação. A exigência das contas de luz e telefone com a titulação dos responsáveis para efetivação do processo de matrícula não dialoga com a realidade das famílias, além de estabelecer uma política contrária à luta por uma educação pública acessível e de qualidade social.

Questionada se já existe algum levantamento sobre os casos, de forma a elaborar uma solução para a grande quantidade de estudantes que estão com o início do ano letivo em risco, a SEE/MG disse que não.

O Sind-UTE/MG solicitou que o novo método da Secretaria seja suspenso e substituído pela forma presencial, como feito anteriormente. Confira o ofício aqui.


Não à municipalização da E.E. George Chalmers em Nova Lima

Desde o segundo semestre de 2019, o Sind-UTE/MG tem denunciado a arbitrariedade na decisão do governo Zema, por meio da SEE/MG, em autorizar a municipalização de escolas estaduais sem que seja realizada uma escuta concreta das comunidades escolares ou do Sindicato.

A direção estadual não só solicitou a imediata suspensão do processo, como também uma postura dialógica da Secretaria para com a população. O caso apresentado à mesa de negociação foi da Escola Estadual George Chalmers, que surpreendeu educadores/as, estudantes e familiares na manhã deste dia 20/1/2020. O Sind-UTE/MG, inclusive, realizou uma manifestação e conseguiu participar da reunião do prefeito de Nova Lima com diretores de escolas. Veja aqui.

Destacou-se que a decisão foi tomada sem qualquer escuta da comunidade escolar, o que gerou demissões de ASBs, justo num momento de vulnerabilidade econômica e social do estado, e também no meio de um período de designações.

A Secretaria não deu respostas, mas afirmou que o processo ainda está em andamento.


FotoStudium/Sind-UTE/MG

Matrícula 2020 - Orientações aos pais e alunos

Matrícula 2020 – Orientações do Sind-UTE/MG aos pais e alunos.


Segue os modelos disponibilizado pelo Sind-UTE/MG a ser usado para as representações desde que complementado com as questões locais:

domingo, 19 de janeiro de 2020

Aos pais e responsáveis


sábado, 18 de janeiro de 2020

Sind-UTE/MG se reúne com a SEE/MG e Seplag para debater sobre a designação em 2020 e cobra pagamento do 13º e do Piso Salarial


Por quase três horas, a direção estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) se reuniu com a Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG) e a representação da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), no último dia 16/1/2020, na Cidade Administrativa. Além de debater sobre o processo de designação, já em curso nesse mês de janeiro, também foi cobrado o pagamento do Piso Salarial e do 13º.

Antes de iniciar a reunião para debater sobre a Resolução que regulamenta o processo de contratação para o ano letivo de 2020, *a coordenação-geral do Sindicato ressaltou aos presentes sobre a urgência do governo do Estado apresentar propostas de pagamento do 13º salário referente ao ano de 2019. Frisou-se que os quase R$3 bilhões de recursos vinculados que deixaram de serem investidos na área foram destinados para pagar o direito a apenas um setor do funcionalismo, bem como para apresentar propostas de reajustes salarias*.

Além disso, *o Sind-UTE/MG reafirmou que há mais de 10 anos a categoria está na luta para que o governo cumpra a Lei Estadual 21.710/2015 e a Lei Federal 11.738/2008, que estabelecem o Piso Salarial Profissional Nacional à categoria. Piorando a situação, o governador Zema não apresentou nenhuma proposta de cumprimento da obrigação legal, deixou 22% da Educação sem o 13º de 2019, continua parcelando salários e já estão acumulados mais dois reajustes do Piso só da atual gestão*.

Assim, diante da pressão do Sind-UTE/MG e de toda a categoria, a Seplag remarcou a reunião do dia 23/1/2020 (quinta-feira), e debaterá com a entidade e mais cinco representantes de outros sindicatos sobre o pagamento do 13º salário.

Resolução para designação em 2020

Tratando-se da Resolução de designação, a direção estadual realizou um estudo técnico junto ao setor jurídico do Sindicato e apresentou vários pontos que precisam ser modificados. Acompanhe abaixo:

Art. 5º – Designação presencial – Secretaria compromissou, novamente, de orientar às Superintendências Regionais de Ensino (SRE´s) que as designações presenciais, especialmente a de 1ª chamada, sejam feitas de modo unificado e centralizado, oportunizando aos candidatos concorrerem a mais de uma vaga.

Art. 13º- Possibilidade de alteração da carga horária do Auxiliar de Serviços de Educação Básica (ASB) e do Assistente Técnico de Educação Básica (ATB) – A SEE/MG assumiu o compromisso de orientar às direções escolares que eventual alteração na jornada de trabalho deve respeitar o limite estabelecido para os cargos e a jornada de segunda a sexta-feira.

Art. 17 – Faculdade do professor designado admitir ou não a complementação da carga horária – Será feita orientação reforçando que a complementação é facultativa e não obrigatória ao professor designado.

Art. 31 – A SEE/MG informou que irá suprir a omissão e estabelecer o prazo de resposta para o recurso feito em face da designação on-line.

Perícia Médica para designação – A SEE informou que em razão da suspensão do atendimento, não será exigido o comprovante de aptidão para o cargo ao servidor que necessite passar pela perícia médica do Estado e que, neste caso, será autorizada a designação com autorização da SEE, no prazo de 60 dias. O servidor que assinar o QI terá o prazo de três dias para realizar o agendamento, que ocorrerá também no prazo de 60 dias.

A informatização apresentada pelo governo Zema nos processos educacionais deu errado!

Assédio Moral no preenchimento do Diário Eletrônico Digital (DED), atraso na publicação da primeira chamada de estudantes para o início do ano escolar, falhas graves no sistema de pré-matrículas online, demora na publicação da remoção de educadores/as. Concretamente, a informatização dos trâmites educacionais adotados pela SEE/MG fracassou e quem saiu prejudicado foi o povo.

Esse foi o posicionamento do Sind-UTE/MG na mesa de negociação. A direção estadual frisou aos representantes do governo Zema que as novas plataformas digitais utilizadas na Educação só têm promovido angústia e indignação às famílias, além de não dialogar com a realidade de Minas Gerais.

Muitas escolas não têm acesso à internet, com o sistema fora do ar o ano letivo pode ficar comprometido e a burocratização para fazer as matrículas onera apenas a população mais pobre. Diante disso, o Sind-UTE/MG reivindicou que a Secretaria assuma o fracasso, responsabilize-se pelos transtornos e reveja o modelo informatizado, que em nada se mostrou eficiente.

22 de janeiro – Sind-UTE/MG se reunirá com a direção da Perícia Médica do Estado

Um ponto bastante debatido na reunião foi em relação à Perícia Médica do Estado. Além das graves denúncias feitas ao longo de 2019 sobre o tratamento desumano, negativa de licenças e dificuldades para conseguir laudos, o Sind-UTE/MG também questionou a capacidade de atendimento da instituição.

Com o avanço do processo de designação, dezenas de milhares de profissionais da educação precisarão marcar avaliações e, levando em conta que os servidores adoecidos e vinculados agora pela Lei Complementar 152/2019, antes da Lei 100, têm grandes dificuldade de marcarem consultas, a Perícia não terá suporte para atender todas as demandas. Como consequência, mais transtornos para a categoria, mais adoecimento e ineficiência.
Para o Sind-UTE/MG debater, incisivamente, a problemática e comprovar que a situação só piorará com o tempo, foi marcada uma reunião com a Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional (SCPMSO) do Estado para apurar as graves falhas no atendimento, nos laudos e licenças, já no próximo dia 22/1/2020 (quarta-feira).

5 de fevereiro – Assembleia Estadual do Sind-UTE/MG com paralisação total das atividades

Durante todo o ano de 2019, o Sind-UTE/MG buscou dialogar com o governo Zema, seja por meio da SEE/MG ou pela Seplag. Mantendo uma postura intransigente e, por vezes, autoritária no que diz respeito à tomada de medidas contra a educação, o governador negou a pauta de reivindicações da categoria.

Além disso, Romeu Zema ainda pediu tolerância em relação ao pagamento do 13º salário, estabelecendo uma perspectiva superficial e de irresponsabilidade com milhares de trabalhadores e trabalhadoras, famílias e toda comunidade escolar, que ficaram com sem o direito e com salários parcelados.

A educação não ficará em segundo plano e iniciará o ano com muita luta. Por isso, o Sind-UTE/MG convoca toda a categoria, SRE’s e Órgão Central para a *Assembleia Estadual que acontecerá no próximo dia 5/2/2020 (quarta-feira), com paralisação total das atividades*, às 14h, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
*A categoria se reunirá para definir o calendário de enfrentamento aos desmandos do governo Zema*.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Conquista da luta coletiva: Mais 23% da categoria receberão o 13º de 2019


Sistema de matrículas online segue com problemas e prejudicando toda comunidade escolar de Minas Gerais

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) vem a público denunciar, mais uma vez, a ineficiência e prejuízos que o sistema online de pré-matrículas, apresentado pelo governo do Estado para o ano letivo de 2020, está causando a toda comunidade escolar da rede estadual de ensino.

A coordenação-geral do Sind-UTE/MG informa que a publicação da lista com a primeira chamada dos/as estudantes, liberada pela Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG), não resolveu a situação. “Isso só piorou, porque o que está falho é o sistema. Há casos de alunos que foram alocados em cidades onde não existe transporte escolar público ou que estudarão em bairros muito distantes, ainda que tenha instituições de ensino próximas à residência. O Sind-UTE/MG segue recebendo também relatos de falhas na plataforma em todo o estado e, até mesmo, que o sistema está fora do ar.”

Na reunião que a direção estadual teve com a SEE/MG, no último dia 16/1/2019, na Cidade Administrativa, foi informado ao Sindicato que o sistema voltaria a funcionar normalmente a partir da data, o que não aconteceu. O governo de Romeu Zema ainda promove assédio moral contra educadores, quando exige, estritamente, o preenchimento do Diário Escolar Digital (DED), mas não oferece uma plataforma estável e de qualidade aos professores e professoras.

Isso demonstra que nenhuma das tentativas de suposta inovação nos trâmites educacionais funcionou. Como consequência, temos mais adoecimento da categoria, prejuízos no andamento das matrículas e o início do ano letivo prejudicado.

Famílias, trabalhadores e trabalhadoras, e toda comunidade escolar estão sendo atingidos pela irresponsabilidade do governador, que nega a educação como um direito constitucional.

Reivindicamos, mais uma vez, uma solução definitiva para essa lamentável situação.

Repercussão na mídia:

17/1/2020 – Rádio Itatiaia Fm 95,7 – Entrevista da direção estadual do Sind-UTE/MG sobre as falhas no sistema de matrícula online.



Sind-UTE/MG se reúne com a SEE/MG e Seplag para debater sobre o processo de designação


Na tarde desta quinta-feira, 16/1/2020, às 14h, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) se reúne com as Secretarias de Estado de Educação (SEE/MG) e de Planejamento e Gestão (Seplag) para debater sobre o processo de designação, já em curso nesse mês de janeiro. A atividade acontece na Cidade Administrativa, prédio Minas, 11º andar.

O Sind-UTE/MG levará ao governo as reivindicações da categoria, de forma que a contratação para o ano letivo de 2020 aconteça com celeridade e transparência.

Desde as 12h acontece uma manifestação com vigília com a presença de profissionais da educação representantes de várias partes do Estado.

Assembleia estadual com indicativo de greve

Diante do anúncio do governador, quando pede paciência a categoria para o pagamento do 13º, não apresenta nenhuma proposta de cumprimento da Lei do Piso, e cancela a reunião do Sindicato com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), agendada para o dia 23 de janeiro, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) informa à categoria que antecipará a Assembleia Estadual.

Dessa forma, a atividade não ocorrerá mais no dia 19 de fevereiro e será realizada no dia 5/2/2020, às 14h, com paralisação total das atividades.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

5 de fevereiro - Sind-UTE/MG realiza Assembleia Estadual com paralisação das atividades



Diante do anúncio do governador, quando pede paciência a categoria para o pagamento do 13º, não apresenta nenhuma proposta de cumprimento da Lei do Piso, e cancela a reunião do Sindicato com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), agendada para o dia 23 de janeiro, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) informa à categoria que antecipará a Assembleia Estadual.

Dessa forma, a atividade não ocorrerá mais no dia 19 de fevereiro e será realizada no dia 5/2/2020, às 14h, com paralisação total das atividades.

Sind-UTE/MG alertou em 2019 e intransigência do governo do Estado gera problemas no processo de matrícula escolar em 2020


A Educação segue sendo desrespeitada pelo governo do Estado. Há poucos dias antes do ano letivo iniciar as atividades, famílias estão angustiadas sem saber onde os filhos e filhas vão estudar, já que a Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG) não publicou a primeira chamada de encaminhamento dos estudantes, neste dia 15/1/2019, como havia comprometido.

Por meio da Resolução 4.231/2019, a SEE/MG implementou um novo modelo de pré-matrículas online, além de uma burocratização na apresentação dos documentos necessários. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio (PNAD), 6,5 milhões de pessoas não acessavam a internet em Minas Gerais. Isso não foi levado em conta pelo governo, uma que ele estabeleceu tal medida como sendo obrigatória.

Além disso, para que o/a estudante pudesse concluir o processo, foi necessária a apresentação de comprovantes de endereço com a titulação dos pais ou responsáveis, o que não condiz com a situação vivida por grande parte das comunidades escolares.

Ao longo das reuniões de negociação com a Secretaria, no segundo semestre de 2019, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) reafirmou que essa perspectiva adotada em nada inova o processo de matrícula e representa uma exclusão da população mais pobre.

Outro ponto contestado pela direção estadual foi o fato da Secretaria tratar os estudantes como candidatos a vaga, estabelecendo a possibilidade de não serem contemplados com o que deveria ser direito legal e obrigação do Estado.

Diante disso, o Sind-UTE/MG refirma o repúdio ao atraso na primeira chamada e ao novo modelo de matrícula adotado pelo governo Zema, que demonstrou ser falho e foi, amplamente, contestado. Esse fracasso não é isolado nessa área, mas se estende a outras plataformas virtuais que a SEE/MG trabalhou.

O Diário Escolar Digital (DED) se apresentou como uma ferramenta de assédio moral, por parte do governo do Estado, quando cobrava o cumprimento estrito dos prazos para anexar o relatório das demandas escolares diárias, sob pena de sanções na avalição do desempenho e no processo de designação aos servidores contratados.

No processo de remoção dos educadores e educadoras a outras instituições de ensino, feito também online, problemas já são sentidos. As/os profissionais da educação seguem sem nenhum resultado, ainda que o ano letivo esteja há poucos dias de se iniciar.

O Sind-UTE/MG reforça que o governador Zema segue com a política gerencialista de desresponsabilizar o Estado das suas obrigações com o fortalecimento e democratização da escola pública.

A escola deve ser uma política pública e direito inegociável de toda população.

Vitória da luta coletiva: PLC que prorroga o prazo de licença médica aos servidores adoecidos e vinculados pela LC 138/2016 é sancionado

Após lutas travadas nas ruas, em mesas de negociação e na Assembleia Legislativa, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) informa à categoria que o prazo de licença médica aos servidores adoecidos e vinculados pela Lei Complementar 138/2016 foi prorrogado até dezembro de 2023. A Lei Complementar 152/2019 foi sancionada pelo governo do Estado, no último dia 31/12/2019, tornando legal a extensão da data limite.

Essa proposta tramitava na ALMG como o Projeto de Lei Complementar (PLC) 28/2019, que teve em seu texto a incorporação do PL 04/2019, de autoria da deputada estadual, Beatriz Cerqueira (PT/MG), o qual propunha a prorrogação do prazo até 2022. Ela levou essa luta para o âmbito legislativo, defendendo o direito das/os servidoras/es e denunciando medidas que pudessem prejudicar essas/es profissionais da educação.


Cerca de duas mil pessoas que eram vinculadas pela LC 138/2016, antes da Lei 100, se não tivessem a inaptidão constatada por laudo médico e a conversão em aposentadoria por invalidez, ficariam sem emprego ou qualquer remuneração depois do dia 31/12/2019.

O Sind-UTE/MG entende que essa importante conquista é resultado da luta coletiva e ressalta a essencialidade dos trabalhadores e trabalhadoras em educação seguirem juntos e juntas na defesa dos direitos trabalhistas.

Em tempos de precarização da educação pública, manter a sintonia de luta no Parlamento, nas ruas e no movimento sindical garante o fortalecimento da trincheira democrática.

Seguimos de mãos dadas, celebrando as conquistas e lutando por nossos direitos!

Sind-UTE/MG repudia atraso no pagamento dos salários de janeiro e orienta a categoria



O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) repudia, veementemente, essa postura do governador Zema, quando desconsidera que milhares de pessoas têm compromissos financeiros, sobretudo, no início do ano com as despesas periódicas. governo do Estado inicia o ano de 2020 prejudicando aindamais os/as profissionais da Educação. Como se não bastasse deixar 46% da categoria sem o 13º, bem como qualquer perspectiva de recebê-lo, a primeira parcela do salário referente ao mês janeiro chegará com atrasos. Marcado para ser quitado no dia 10/1/2020, o direito será recebido tardiamente.

A irresponsabilidade do governo atingiu servidores/as e pensionistas que têm portabilidade bancária para recebimento de vencimentos. A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) emitiu apenas uma nota com orientações, mas declarou que não sabe quantos/as servidores/as foram prejudicados/as.

Já no dia 13/1/2019, quando os casos chegaram a conhecimento do Sindicato, a direção estadual denunciou a situação e encaminhou à Seplag um documento com pedido de providências. Erros ou negligências da Secretaria não podem ser transferidos para a categoria, portanto, é de total responsabilidade do governo do Estado resolver o transtorno causado.

O cuidado com a remuneração, cumprindo os prazos já firmados com a categoria, significa fortalecer a educação pública. Quando os salários demoram a serem pagos, a segurança financeira das famílias é vulnerabilizada num momento de ataques trabalhistas e fragilidade econômica do país.

A responsabilidade com a Educação passa, necessariamente, pela responsabilidade com a remuneração das pessoas que se dedicam para o fortalecimento do ensino público.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Após pressão do Sindicato e da categoria, governo do Estado retira orientação que obrigava ATBs a trabalharem em sábados durante o recesso


Após pressão e denúncia do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e da categoria, o governo do Estado retirou a orientação que obrigava os Assistentes Técnicos da Educação Básica (ATBs) a trabalharem em sábados durante o recesso de janeiro.

Não abriremos mãos dos direitos trabalhistas!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Sind-UTE/MG se reunirá com a SEE para tratar sobre o processo de designação


A Resolução de designação foi publicada no último dia 6/1/2020. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) identificou arbitrariedades no processo e solicitou uma reunião com a Secretaria de Estado de Educação, que foi agendada para o próximo dia 16 de janeiro.

Por meio do ofício (clique aqui), o Sindicato reivindicou a reunião que havia sido compromissada em 18/12/2019, quando a direção estadual esteve reunida com a Secretaria de Estado de Planejamento de Gestão (Seplag) e SEE/MG, e ficou acordado um encontro no mês de janeiro.

Ao longo das reuniões de negociação realizadas em 2019, a direção estadual, reiteradas vezes, falou sobre a importância da antecipação na publicação da Resolução, o que possibilitaria a participação da categoria nos processos que afetam concretamente a vida trabalhista. O Sindicato também destacou que a demora nas designações precariza as condições de trabalho, quando não possibilita que os/as designados/as usufruam das férias no primeiro mês do ano, já que estão sobressaltados/as com o trâmite para contratação.

O Sind-UTE/MG informa a toda categoria que seguirá, extremamente, atento ao processo de designação para que a Secretaria não tome nenhuma medida contrária aos/às profissionais da educação, como fez ao longo de 2019.

A solicitação do Sindicato se faz no intuito também de interromper a postura do governado do Estado, que decidiu apenas anunciar ações tomadas sem qualquer consulta com a categoria ou comunidades escolares.


Repúdio à Resolução que coloca ATBs para trabalharem em sábados de janeiro

O ano começa e o ataque aos direitos trabalhistas também. A Secretaria de Estado de Educação publicou a Resolução 03/2020, em que orienta os Assistentes Técnicos de Educação Básica (ATB’s) a trabalharem nos sábados 18 e 25 do mês de janeiro. A justificativa foi para auxiliarem nas atividades do ano letivo que se iniciou antes do previsto.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) reforça a toda a categoria que repudia e não reconhece esse cronograma apresentado pela SEE/MG, por entender que há uma exploração velada e uma situação criada pela própria Secretaria.

O Sindicato reivindicou a construção de um processo de matrículas menos burocrático e não da forma como apresentado, reiterou os problemas com a plataforma do SIMADE e inúmeros casos de assédio moral no preenchimento do Diário Escolar Digital (DED). A irresponsabilidade da Secretaria, ao ocasionar impactos e prejuízos no ano letivo de 2020, não pode ser colocada na conta da categoria que não recebe horas extras, tem sobrecarga de trabalho e se dedica, diuturnamente, na construção de educação de qualidade social.

O governo Zema marcou 2019 como um período de desmonte do ensino público estadual e fechou o ano sem quitar o 13º integralmente, com salários parcelados. A SEE/MG deve rever essa postura e o Sind-UTE/MG não aceitará mais essa imposição que só onera a classe trabalhadora.

As responsabilidades do Estado devem ser do Estado. O serviço público não admitirá arbitrariedades do governador Zema e abusos contra os trabalhadores e trabalhadoras da educação.

A direção estadual do Sind-UTE/MG informa que já está reivindicando a suspensão dessa orientação.

Governo aprova apenas 42 escolas de tempo integral no Jequitinhonha, Mucuri e norte de Minas


A partir de 2020, 281 escolas estaduais mineiras vão oferecer o ensino médio integral para seus alunos.

Apenas 42 escolas serão contempladas nos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e norte de Minas. O norte de Minas terá 23 escolas em tempo integral, o Jequitinhonha 14 e o Mucuri apenas 5.

Do total, 48 unidades de ensino oferecerão a educação em ensino médio integrado à educação profissional, com apenas 5 na região do semiárido. De ensino profissional, Janaúba terá duas escolas; Montes Claros, Teófilo Otoni e Almenara, apenas uma.

Algumas cidades de porte médio regional foram beneficiadas com até duas escolas: Almenara, Diamantina, Itamarandiba, Janaúba, Montes Claros, São Francisco e Várzea da Palma. Não se sabe por quais critérios o município de Monte Azul teve duas escolas incluídas. Município do porte de Teófilo Otoni teve apenas uma escola profissional.

Muitos gestores da educação se perguntam – e não têm respostas – porque municípios como Bocaiúva, Capelinha, Jequitinhonha, Minas Novas, Novo Cruzeiro, Pedra Azul, Rio Pardo Minas, Taiobeiras e Turmalina não tiveram uma escola sequer no Programa de Educação de Ensino Médio do Zema.

A Secretaria de Estado da Educação informa que a disponibilização dos cursos de ensino profissional foi determinada pela demanda de empregabilidade regional. Porém, os critérios não são muito claros.

Em outras 167 escolas que começarão a oferecer a educação integral, o protagonismo juvenil e a elaboração do projeto de vida nortearão as ações. Nesse outro modelo, além do aprofundamento acadêmico, o principal objetivo é dar ao estudante instrumentos para que ele possa pensar, planejar e se preparar para o futuro. Nessas instituições, os jovens serão estimulados a encontrar qual é sua vocação para os próximos passos ao finalizar a educação básica.

Sindicato questiona programa

A coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE-MG), Denise Romano, disse que faltou diálogo do governo com a categoria. “Pairam dúvidas quanto ao programa. As escolas que vão fazer parte nem sequer foram comunicadas”, afirmou Denise.

Para a sindicalista, é preciso analisar as peculiaridades de cada unidade para não haver risco de evasão escolar. “Muitos alunos já entraram no mercado de trabalho para complementar a renda familiar”, pontua.

A Secretaria de Estado de Educação informou que o aluno terá a opção de mudar de escola caso não queira participar do ensino integral.

Confira a lista completa de escolas em todo Estado que oferecerão a educação integral para o ensino médio.

Confira abaixo a lista de Escolas Estaduais de Ensino Médio Integral e Ensino Médio Integral Profissional nos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e norte de Minas


Escolas Estaduais de Ensino Médio Integral Profissional




Governo Zema não respeita critérios para implantar escolas de tempo integral

O Portal do MEC – Ministério da Educação informa que as escolas de tempo integral são uma política pública e regulamentadas pelo Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014. Elas visam promover a melhoria na qualidade do ensino.

O PNE, firmado pela Lei 13.005 de junho de 2014, prevê que até 2024 a educação em tempo integral seja ofertada em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica (educação infantil, fundamental e ensino médio).

A educação em tempo integral deve ser promovida, com o apoio da União, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas. A Lei estabelece que a permanência dos alunos na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a sete horas diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de professores em uma única escola.

O PNE também deixa claro que as Secretarias de Educação devem priorizar o atendimento da educação em tempo integral nas comunidades pobres ou com crianças em situação de vulnerabilidade social.

O Governo de Minas não segue critérios claros para a criação de escolas de tempo integral. Nem mesmo as poucas que vão funcionar em 2020 estão preparadas. A maioria não tem equipamentos suficientes, nem profissionais capacitados para cumprir seus objetivos. Aquelas que terão ensino profissional têm uma situação ainda mais caótica.

Fonte: Blog do Banu

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