Tem circulado nas redes sociais um vídeo em que o governador eleito, Romeu Zema, diz inverdades relativas aos conselheiros do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG) e a sua composição.
O IPSEMG esclarece que a autarquia possui três (03) conselhos: o Conselho de Beneficiários, o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal, previstos no Decreto nº 47.345/18, dos quais fazem parte servidores representantes dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, além do Tribunal de Contas, Ministério Público e sindicatos das categorias. Todos os membros são indicados pelos próprios órgãos estaduais.
O Conselho de Beneficiários tem a participação de cinco (05) conselheiros e o mesmo número de suplentes. Todos servidores representantes dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, do Tribunal de Contas e Ministério Público.
O Conselho Deliberativo é composto por membros fixos, os quais são: Presidente do IPSEMG, que também preside o Conselho, diretores de saúde e de previdência da instituição e outros nove (09) conselheiros também indicados por suas entidades representativas.
O Conselho Fiscal é composto por membros fixos, os quais são: Presidente do Ipsemg, que também preside o Conselho, diretores de saúde e de previdência da instituição e três (03) dos segurados indicados por suas entidades representativas ao Conselho Deliberativo e eleitos entre eles.
É importante destacar também que a participação desses conselheiros não é remunerada e que a contribuição de cada um deles nos debates engrandece e fortalece a gestão do Instituto.
Portanto, não há porque falar em 540 conselheiros e muito menos indicação partidária.
É preciso deixar claro para a população mineira, e mais ainda para aquelas pessoas que contribuem mensalmente para o Instituto e nele depositam confiança para os momentos mais difíceis de suas vidas, que o IPSEMG é uma instituição centenária que tem por finalidade prestar assistência médica, hospitalar, farmacêutica e odontológica a seus mais de 875.000 beneficiários, além gerir o regime próprio de previdência dos servidores estaduais.
Seria interessante se o governador eleito, em respeito a esta importante parcela da população mineira, reconhecesse o equívoco provocado, talvez, pelo calor do momento eleitoral.