O governo de Minas Gerais atrasou mais uma vez o salário dos (as) servidores (as) públicos (as). A segunda parcela do salário, que já é paga atrasada, não foi depositada no prazo do escalonamento previsto para essa quinta-feira (21). O atraso não foi anunciado previamente e atingiu mais de 25% do funcionalismo público no estado. Essa política de protelar o pagamento do (a) servidor (a) que acontece desde fevereiro do ano passado expõe ainda um caráter seletivo, pois algumas categorias e determinados (as) servidores (as) do alto escalão continuam a receber em dia. Em meio à crise que privilegia o setor financeiro, o governo Pimentel coloca descaradamente o seu ônus sobre as costas dos (as) trabalhadores (as).
Como se já não fosse um absurdo o atraso do atraso, ainda sequer podemos confiar na data anunciada pelo governo. Esse tipo de tratamento não é novo, desde o período de campanha Pimentel afirmando compromissos com o funcionalismo que não cumpre. Os atrasos de salários e acordos não cumpridos só revelam o total descaso e desrespeito do governo com os (as) servidores (as) públicos (as).
É inaceitável que governo do estado de Minas Gerais trate o (a) servidor (a) de maneira tão arbitrária. A crise do Estado é fruto também das ingerências e irresponsabilidades financeiras que o próprio governo criou, sub-tributando setores primordiais da economia mineira, como a mineração, e sendo totalmente omisso em relação ao desenvolvimento da economia estatal, inclusive tendo plano de privatização de ativos.
Exigimos que Pimentel pague em dia o salário do funcionalismo. O salário do (a) servidor (a) público (a) é sua fonte de sobrevivência, é o que põe a comida na mesa de milhares de famílias mineiras. Não aceitaremos tamanho desrespeito.
SIND-SAÚDE /MG
SINDIFISCO/MG
Sind-UTE/MG