terça-feira, 6 de outubro de 2015

Milhares vão às ruas de Belo Horizonte em defesa da Petrobras e da democracia e contra o ajuste fiscal

Atos começaram na Pedreira Prado Lopes e terminam no Centro da capital mineira


Mais de três mil manifestantes se reuniram na manhã de sábado (3), em Belo Horizonte, em ato promovido pela Frente Brasil Popular, que une a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), CTB, movimentos socais, estudantis e populares e partidos políticos. Eles comemoraram o aniversário de 62 anos da Petrobras, que defenderam como patrimônio do povo brasileiro, a democracia e protestaram contra as tentativas de privatização da empresa e de remessa de seus lucros para o exterior, contra o ajuste fiscal e a retirada de direitos da classe trabalhadora.

A atividade começou na Pedreira Prado Lopes, com concentrações em frente à Escola Municipal Belo Horizonte, no bairro São Cristóvão, e na Praça Santa Cruz. No aglomerado, os manifestantes dialogaram com os moradores sobre as pautas do ato e as demandas locais, como as obras estruturais e a ameaça de fechamento do Hospital Odilon Behrens. Depois, todos saíram e passeata pela Pedreira Prado Lopes, seguiram pela Avenida Antônio Carlos, seguindo um carro com um bolo, que simbolizava o aniversário e a importância da Petrobras como patrimônio do povo brasileiro. Depois de juntaram aos que esperavam com faixas, cartazes e bandeiras na Praça Rio Branco, mais conhecida como Praça da Rodoviária, no Centro de Belo Horizonte. O ato terminou, por volta das 13 horas, após marcha até a Praça Sete.

Durante o protesto, os manifestantes pediram ainda que os royalties da exploração do pré-sal continuem sendo exclusivos para investimento na saúde e na educação e também cobraram mudanças no ajuste fiscal apresentado pelo governo, dizendo temer que as medidas acabem prejudicando principalmente os mais pobres.

"Nós estamos nas ruas para garantir mais direitos e em defesa da democracia e da Petrobras. É necessário a taxação das grandes fortunas, que tem mais pague mais imposto de renda, e não é hoje o que acontece. É necessário uma política econômica que não sejam os trabalhadores a pagarem esta conta. Queremos mostrar à população que é o futuro de seus filhos que está em jogo. Os projetos que estão no Congresso, principalmente o que se refere a trocar a partilha pelas concessões, do senador José Serra, podem mudar a distribuição dos royalties do pré-sal, que devem ser exclusivamente da educação e da saúde. Querem levar o lucro da Petrobras para o exterior”, disse a presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), Beatriz Cerqueira.










Escrito por: Rogério Hilário

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