quarta-feira, 30 de setembro de 2020

30 de setembro - Ato unificado e carreata em defesa de servidoras, servidores e serviços públicos em Belo Horizonte

 Estamos num momento crucial da nossa história. O governo de Jair Bolsonaro encontra-se mergulhado na mais profunda crise política e moral. No entanto, tenta mostrar força, agilizando o andamento da Reforma Administrativa e inúmeros projetos no Congresso que destroem os serviços públicos e direitos da população.

A proposta de Reforma Administrativa acaba com os serviços públicos e o estado de bem-estar estar social concebido na Constituição de 1988. Só temos um caminho para barrá-la: A LUTA CONJUNTA construída por meio de nossa unidade. O momento exige unidade e mobilização dos servidores federais, estaduais, municipais e toda a sociedade.

Por isso, a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), toda a base CUTista, outras centrais, movimentos sociais, populares e lideranças políticas se uniram e convocam toda a população para ato simbólico, nesta quarta-feira, 30 de setembro, Dia Nacional de Luta em Defesa dos Serviços Públicos, contra as Privatizações e a Reforma Administrativa.

9 horas: Ato e carreata em Belo Horizonte

A manifestação começará às 9 horas, com concentração na Praça da Estação, onde haverá ato em memória das vítimas da pandemia de coronavírus, com soltura de balões e instalação de cruzes no local. Em seguida, vai acontecer carreata até a Assembleia Legislativa. No caminho, os participantes farão um momento de solidariedade a trabalhadoras e trabalhadores dos Correios, que tiveram vários direitos suprimidos com acordo coletivo descumprido, contra as privatizações e a retirada de direitos, além de realizar manifestações em outros locais da capital mineira.

Vem pra luta contra a Reforma Administrativa e as privatizações!

A proposta de reforma Administrativa (PEC 32/20) de Bolsonaro-Guedes prevê o fim dos serviços públicos gratuitos e de uma série de direitos que incluem acabar com a estabilidade dos servidores, fim da Paridade, fim do Regime Jurídico Único (RJU), fim dos concursos públicos, congelados de salários entre outros absurdos. Usando dados deturpados e mesmo mentiras, o governo adota uma narrativa que visa a entrega do patrimônio brasileiro para o lucro de poucos. Além da PEC 32/20 estão no Congresso Nacional outras propostas que têm efeito semelhante e podem representar o fim dos serviços públicos, o fim dos direitos previstos em nossa Constituição.

Imagine um Brasil onde os servidores passarão a ser indicados pelos políticos de plantão e estarão obrigados a obedecer a todas as suas ordens por medo de demissão. Isso certamente agrava e pode promover uma enorme onda de corrupção no serviço público brasileiro. Não é por acaso que a PEC da reforma Administrativa vem sendo chamada de PEC da Rachadinha, ou PEC dos Guardiões do Crivella. A proposta também autoriza o presidente a extinguir órgãos. Não se pode esquecer que estão de fora da reforma magistrados, parlamentares e militares.

A Reforma do governo prevê uma profunda mudança no papel do Estado no Brasil, com a precarização do Serviço Público, retirada de direitos dos Servidores e o início do modelo de Estado Mínimo. Entregando a responsabilidade pelos serviços de saúde, educação e outros direitos para a iniciativa privada, a medida apresenta ainda diversos pontos que afetam a qualidade e prestação do Serviço Público, retiram a autonomia dos estados e municípios, e iniciam uma verdadeira perseguição aos Servidores Públicos e seus direitos, tão duramente conquistados.

Conheça alguns dos principais direitos cortados pela proposta de Reforma Administrativa:

Fim do recesso forense (ou abate nas férias); fim da progressão/adicional por tempo de serviço (biênios e anuênios); fim do ATS (quinquênios); fim da licença prêmio (férias-prêmio); possibilidade de perda do cargo pela obsolescência das atribuições (atividades consideradas “obsoletas”, “ultrapassadas”); fim da aposentadoria compulsória; vedação de aumentos retroativos de salário e de férias superiores a 30 dias ao ano; proibição de incorporação ao salário de valores referentes ao exercício de cargos e funções; entre outros.

Para ampliar essa corrente criamos o aplicativo “Vem pra luta” que aproxima aqueles que defendem servidores valorizados e serviços públicos de qualidade para a população. Não fique de fora. Preencha o cadastro no link https://www.fonasefe.com.br/euvoupraluta/ e participe das atividades do dia 30/09/2020. Somente com nossa unidade e luta, vamos barrar o fim dos serviços públicos e as privatizações.

Fonte: CUT Minas

Moção de Repúdio da CNTE - Decisão do Governador de Minas Gerais Romeu Zema (NOVO) de retomar as aulas presenciais a partir do próximo dia 05 de outubro é um atentado contra a vida humana

 


terça-feira, 29 de setembro de 2020

Nota Pública do FEPEMG - Não ao retorno presencial antes que todas as condições sanitárias e de segurança estejam garantidas pelo Poder Público


“Ninguém tem o direito de expor ao risco a vida de ninguém”.

O Governo do Estado de Minas anunciou para o dia 05/10/2020 o retorno presencial das aulas nas escolas da rede pública estadual e nos municípios que se encontram na “Onda Verde” de acordo com a classificação do “Programa Minas Consciente do Governo do Estado”.

Sabemos todos que Minas Gerais, bem como o país inteiro, vive uma situação de excepcionalidade atravessando uma crise humanitária que a pandemia, a maior dos últimos cem anos, só fez escancarar. As enormes contradições de um país profundamente desigual ficaram muito evidentes impactando até o esforço de estabelecer atividades escolares não presenciais por meio remoto durante a pandemia.

Desde o inicio do distanciamento social, não foram realizados esforços e investimentos necessários para viabilizar, por exemplo, a conectividade, bem como, o fornecimento e oferta imediata de dispositivos e recursos computacionais adequados aos trabalhadores e aos estudantes, de maneira a garantir que tivessem acesso à internet como direito social, de modo a preservar a garantia social à educação conforme prevê a Constituição Federal de 1988. O FEPEMG alertou para o fato, sabendo que as atividades remotas requerem mediação de tecnologia que, segundo levantamentos da própria Secretaria de Educação já demostraram, deixaram de fora mais de um milhão e 700 mil estudantes em Minas Gerais.

No entanto, sem oferecer estas condições mínimas para a realização destas atividades remotas, a resposta da SEE MG, para todo esse cenário de devastação em que está imersa a comunidade escolar, é a volta às aulas presenciais de maneira açodada, sem garantir as condições de segurança e preservação das vidas de estudantes, seus familiares, de trabalhadores em educação, uma vez que um possível retorno presencial das aulas influenciará, diretamente, a Comunidade Escolar como um todo, com repercussão em toda a sociedade.

Parece evidente a exposição ao risco de toda uma comunidade envolvida no processo escolar e sem nenhum diálogo com os atores e sujeitos que realizam na escola o encontro para a garantia de um direito fundamental: o direito à educação.

Essencial reconhecer a importância da escola para efetivação da garantia do direito. Neste momento, é preciso que a escola mantenha o vínculo com toda a Comunidade Escolar, por meio do envio de atividades recreativas como filmes, acesso orientado a museus, artes plásticas, divulgação científica, uso de ferramentas de conversa para sabermos como estão e em que medida a escola pode contribuir para que a pandemia não repercuta em perda de saúde física, mental, emocional.

Entretanto, é, no mínimo inapropriado, dada a excepcionalidade da pandemia, propor o retorno presencial para a mesma escola do “chamado antigo normal” que, antes da pandemia, já não oferecia condições mínimas de atendimento, com ausências de materialidades básicas, como água, sabão, papel higiênico, como também, equipamentos sanitários e infraestrutura em geral.

Protocolos necessários para um possível retorno presencial das voltas das aulas absorvem as boas recomendações de epidemiologistas, cientistas e requerem planejamento, recursos e diálogo, mas, ainda assim, os processos que se realizam na escola não se resumem ao estabelecimento protocolar na qual as tarefas, as rotinas, as construções, as relações, as didáticas são como uma guia de passo a passo.

O Fórum Estadual Permanente de Educação de Minas Gerais (FEPEMG) foi uma destas instituições que elaborou consulta pública sobre protocolos de retorno presencial das aulas com 32.193 pessoas de 769 munícipios de Minas Gerais cujo resultado expressou preocupação com um retorno presencial das aulas nesse momento em que ainda há um grande número de infectados e a pandemia tem ceifado milhares de vidas e não há perspectiva imediata de uma vacina. https://neja.fae.ufmg.br/index.php/consulta-publica-2020/

Assim, somos contrários à autorização de abertura das escolas estando ou não o município na onda verde; à retomada presencial para estudantes do 3º ano, mesmo não sendo obrigatório para os discentes, pois estas medidas, além de não dialogar, desprezam os levantamentos e pesquisas que distintas organizações, fóruns, conselhos, sindicatos têm feito acerca do retorno presencial às escolas.

O estabelecimento de um possível retorno presencial das aulas, quando as condições sanitárias e de segurança permitirem e estiverem garantidas pelo Poder Público, dentro de uma perspectiva democrática, deve ser construído com muito diálogo, planejamento, possibilitando que educadores, educandos e famílias, enfim, os sujeitos desse processo, sejam ouvidos e considerados para prepararem coletivamente e com as condições necessárias, o retorno presencial para um dos mais importantes espaços de celebração da vida, da ciência, da democracia e da esperança: a escola.

Setembro de 2020 – Primavera
Fórum Estadual Permanente de Educação de Minas Gerais (FEPEMG)

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Sind-UTE/MG Informa - Retorno das aulas presenciais nesse momento da pandemia não é seguro

 


A Covid-19 continua fazendo milhares de vítimas.

A volta às aulas neste momento de pandemia coloca em risco nossos estudantes e os profissionais em educação.

Não há como garantir condições seguras para seus filhos e filhas e para educadores e educadoras numa volta às escolas.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) informa a toda população que a liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) no dia 15 de abril ainda está em vigor.

Desta forma, as atividades presenciais em toda rede estadual de educação permanecem suspensas.

O Sindicato está na luta em defesa da vida e pede a compreensão de toda a comunidade escolar.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Sindicato repudia modelo charter em Minas: ‘Escola não é empresa’




O anúncio de que o modelo charter de educação será implantado em quatro “escolas experimentais” do estado (entenda aqui) não agradou o Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais). A coordenadora-geral da entidade, Denise Romano, considera a iniciativa “lamentável” e afirma que o modelo “trata as escolas como empresas” em vez de investir na educação pública.

A coordenadora-geral conta que os trabalhadores da educação de Minas não estavam cientes da iniciativa da SEE-MG (Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais) até o empresário Salim Mattar anunciar, no Twitter, que quatro escolas mineiras adotariam o modelo. As escolas charter são financiadas pelo dinheiro público, mas administradas por empresas privadas, mantendo a gratuidade para o estudante.

“Acho lamentável que a educação pública seja tratada dessa forma, como um mercado a ser explorado. Além de processos como a criação de vouchers, a necessidade do acesso à tecnologia para participar do ensino remoto emergencial, a exigência de um aplicativo de celular para o recebimento do Bolsa Merenda, o modelo charter é mais uma forma de excluir os mais pobres. Isso faz parte de um processo de negação da escola pública, do direito básico à educação”, aponta Denise Romano.

O BHAZ entrou em contato com a SEE-MG e pediu um posicionamento a respeito das críticas feitas pela líder do Sind-UTE, mas, até a publicação desta reportagem, não obteve resposta. Tão logo a pasta se pronunciar, a reportagem será atualizada.

Investimento no setor público

Assim como defendeu o pesquisador Ernesto Martins, fundador do Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), a coordenadora-geral do Sind-UTE reivindica que os recursos públicos sejam direcionados para o sistema de educação já existente, e não para iniciativas como as escolas charter, que abrem espaço para que empresas privadas administrem escolas estaduais.

“Temos que construir soluções com financiamento, gestão coletiva, descentralização, discussão pedagógica. A escola não pode ser tratada como uma empresa, porque empresas visam lucro, e a finalidade da escola não é essa. Não houve mobilização deste empresário [Salim Mattar] ou do governo para a ampliação da oferta de vagas na rede pública, ou para a aprovação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), por exemplo”, defende Denise Romano.

Desvalorização do professor

Outro problema apontado pela líder do Sind-UTE é que, na visão da entidade, esse modelo de educação desvaloriza o papel do professor da rede pública no Brasil. Isso se dá porque, quando a escola é administrada pela iniciativa privada, deixa de ser exigido o concurso público para o exercício da profissão.

“Se não tem concurso, como os professores vão ser selecionados? Por um processo seletivo, ou por indicação? Sabemos que o governo Zema não tem como diretriz a defesa do concurso público, que é um direito pelo qual nós batalhamos. Isso desvaloriza uma batalha centenária no país, que é o reconhecimento da profissão, a luta pelo piso, as disputas da educação no Brasil”, finaliza a coordenadora-geral do sindicato.

O modelo charter

O modelo charter de educação consiste em escolas financiadas pelo dinheiro público, mas administradas por empresas privadas, mantendo a gratuidade para o estudante. O governador Romeu Zema (Novo) vai testar o modelo em quatro instituições do estado, de acordo com um anúncio feito pelo empresário Salim Mattar, no Twitter, no domingo (13).

Com origem na década de 1980 e com um grande número de adeptos nos Estados Unidos, o modelo charter consiste em uma parceria que permite que organizações privadas sejam contratadas por um governo para gerir uma escola. No Brasil, uma lei aprovada em 1998 abriu espaço para as escolas charter, permitindo que Organizações Sociais (OS) exercessem atividades típicas do Estado, recebendo repasses de recursos públicos.

“O modelo de escola charter é uma operação independente e privada de escolas públicas que custa mais barato e desonera o cidadão”, descreveu Mattar ao anunciar a decisão do governador. A SEE-MG informou que “o modelo vem sendo estudado, com toda cautela e atenção, para que, mesmo sendo uma experiência piloto, seja bem sucedido”.

Fonte: BHAZ

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Veja no Programa Outras Palavras, que será veiculado no dia 12 de setembro de 2020

 Veja no Programa Outras Palavras de 12 de setembro de 2020

A resistência da Educação e do funcionalismo público contra a Reforma da Previdência do governador

Ensino remoto e a realidade social das comunidades escolares mineiras


4/9 – Sind-UTE/MG realiza ato na porta da ALMG contra aprovação da Reforma da Previdência

No último dia 4/9/2020, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realizou mais um ato a porta da Assembleia Legislativa contra a aprovação da Reforma da Previdência do governo do Estado. A manifestação foi unificada com várias entidades do funcionalismo.

O Projeto de Lei Complementar (PLC) 46/2020 e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2020 compõem a Reforma e foram encaminhadas pelo governador à Casa em plena pandemia de Covid-19, quando a participação popular é inviável.

Nessa data, a PEC 55 e o PLC 46 foram aprovados em 2º turno de votação no Plenário da Casa. Mas, o texto sofreu importantes modificações, como a retirada das contribuições extraordinárias, a permanência da gestão previdenciária no Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), e a manutenção da regra de média de 80% das maiores remunerações para todos os servidores, como é atualmente, e no caso dos profissionais do magistério que já são da rede estadual, manter esta forma, sem a exigência de 40 anos de trabalho.

Para a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), professora Denise Romano, o governador utilizou do momento de isolamento social para retirar direitos. “O governo do Estado aproveitou a pandemia para aprovar a Reforma que retira direitos e elegeu a Educação como inimiga.”

deputada estadual e presidenta da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, Beatriz Cerqueira, fez uma árdua luta durante toda a tramitação na Assembleia Legislativa para que a Reforma da Previdência não fosse aprovada.

Ela esteve presente no ato e repudiou a medida do governador ao encaminhar a proposta sem diálogo com as entidades sindicais. “Quem defende a democracia precisa conversar com quem pensa diferente. E esse governo não faz isso. Nossa luta contra a retirada de direitos precisa ser permanente.”

“Essa Reforma do Zema atinge diretamente os servidores públicos que recebem os menores salários, inclusive aqueles já aposentados. Isso se chama confisco de salários”, disse o deputado federal Rogério Correia.

presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT Minas), Jairo Nogueira Filho, disse que “a Reforma do governador é uma covardia com o funcionalismo, porque não houve diálogo com as entidades sindicais. Trabalhadores que exercem funções essenciais no serviço público durante a pandemia estão sendo atacados.”

“Vivemos um momento em que o governador e o governo Bolsonaro entregam a riqueza e os direitos conquistados historicamente pela classe trabalhadora. O MAB é solidário a essa luta do funcionalismo contra a Reforma da Previdência”, afirmou a representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Soniamara Maranho.

auditor Fiscal e ex-presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de Minas Gerais (Sindifisco/MG), Lindolfo Fernandes, também esteve presente no ato do dia 4 de setembro. “A motivação dessa Reforma não é técnica e nem para resolver a questão financeira do Estado. É uma decisão política. Não existe deficit previdenciário!”

Os trabalhadores dos Correios estão em greve e na luta contra a política de retirada de direitos e de privatizações do governo federal. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios de Minas Gerais (Sintect/MG), Robson Silva, disse que “a classe trabalhadora de todo o país enfrenta uma política genocida implementada num momento de pandemia, com o objetivo de precarizar os direitos dos trabalhadores.”

“O governo se instalou na presidência por meio de um golpe e só com a unidade trabalhista é que conseguiremos superá-lo. Estamos juntos”, disse o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Minas Gerais (Sindágua-MG), Emilson Dias do Carmo.

“Prestamos nossa solidariedade a todos os servidores públicos, aos professores e professoras que estão na luta em defesa da educação pública e contra a Reforma da Previdência do Governo do Estado”, disse o presidente da União Colegial de Minas Gerais (UCMG), Deusdete Silva.

“Temos vários trabalhadores da Saúde adoecidos, contaminados. Estamos com uma grande responsabilidade de manter o trabalho contra a Covid-19 num momento de retirada de direitos. Por isso, agradecemos a atuação parlamentar do Bloco Democracia e Luta ao conseguirem a redução dos ataques na Reforma aprovada”, destaca o coordenador da Secretaria de Finanças do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG), Renato Barros.


CUT Minas na luta durante o ato do dia 4/9 contra a Reforma da Previdência do governador

presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT Minas), Jairo Nogueira Filho, esteve presente no ato junto com as entidades sindicais na luta contra a Reforma da Previdência o governo do Estado, em 4/9/2020.

Ele destacou o alinhamento político do governador com Bolsonaro. “A Reforma da Previdência e a política do governador em Minas se alinham ao governo Bolsonaro. Isso desde 2018 nas eleições”, disse o presidente da Central.

Jairo ainda frisou a importância do funcionalismo se manter em unidade para enfrentar a Reforma Administrativa que já está na Câmara Federal.

Confira a fala completa no vídeo.


Live da deputada Beatriz Cerqueira debate a crise atual da educação pública

A atual crise da educação pública. Esse foi o tema que pautou a live realizada pela deputada estadual e presidenta da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa Beatriz Cerqueira (PT/MG), no último dia 20/5/2020.

O debate aconteceu com o sociólogo e cientista político, Rudá Ricci, e com a assistente social e ex-vereadora de Belo Horizonte, Neila Batista.

Ao ser questionado pela deputada a respeito da atual situação da educação pública, Rudá disse que “falta coordenação de políticas educacionais. O Ministério responsável deseja empresariar a educação com o Ensino a Distância.”

Segundo ele, metade dos jovens em idade escolar não possuem acesso ao sinal de internet nas zonas rurais do país. “A função da escola é socializar e desenvolver as pessoas com o diferente. Isso não é possível dentro de casa”, disse Rudá.

Neila chamou a atenção para a dinâmica do programa de EaD, que não dialoga com a realidade das famílias. “Sinto que as famílias estão muito angustiadas com todo esse processo excludente. Acesso à tecnologia não é só ter o telefone ou o computador. É ter instrução para saber usá-la. O governador não levou em conta as famílias, os estudantes e os trabalhadores em educação ao implementar a EaD.”


Tire suas dúvidas com o Jurídico do Sind-UTE/MG – Direito ao FGTS e publicação da aposentadoria

Tire suas dúvidas com o departamento jurídico do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).

Porque o servidor designado não possui direito ao FGTS?

“A lei estadual nº 10.254 que autoriza a designação de pessoal pela Secretaria de Estado de Educação não prevê o depósito de FGTS”, disse a advogada Suzanne Maiotini.

Tive meu afastamento à aposentadoria publicado, mas ainda não houve publicação da minha aposentadoria. O que fazer?

“A partir do momento em que o Estado publica o afastamento preliminar à aposentadoria, o prazo para publicação da aposentadoria é de 12 meses. Minas Gerais, razão pela qual não podemos ajuizar ação”, disse o advogado Éric Teixeira Salgado.

Confira as respostas completas no vídeo.


O programa “Outras Palavras” é uma produção do Sind-UTE/MG e é veiculado aos sábados, das 10h às 10h:30, nas TV’s: Band Minas (em todo o Estado), Candidés (Divinópolis e Região) e na Band Triângulo. Você pode acompanhar também essa produção pelo Canal do Sind-UTE/MG no Youtube.

Inscreva-se no canal Outras Palavras e aperte o sininho para receber notificações de novas publicações.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

DerrubeReformaALMG : Sind-UTE/MG se mobiliza hoje (04/09), mais uma vez, na entrada da ALMG, para continuar a pressão contra a aprovação da Reforma da Previdência



O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) mobiliza sua categoria em todo o Estado para acompanhar, nessa sexta-feira (04/09/20), a partir das 9h, a tramitação do PLC (46) Projeto de Lei Complementar e da PEC (55) – Proposta de Emenda à Constituição da Reforma da Previdência do governo Zema, que vão plenário em 2º turno.

Para a deputada estadual Beatriz Cerqueira, membro da Comissão de Administração Pública e presidenta da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG, tem sido fundamental nesse processo de lutar contra essa Reforma de Zema, a mobilização das entidades que representam os servidores públicos estaduais.

A retirada da cobrança extraordinária para cobrir eventuais déficits na previdência estadual do parecer da PEC 55/2020, na reunião de quarta-feira, e a exclusão do IPSEMG da reforma, preservando no Instituto a previdência e assistência à saúde foram importantes, mas, a categoria continua na luta na expectativa de barrar a aprovação dessa Reforma.

A Emenda 13, aprovada na Comissão de Administração Pública, que garante 80% da média das maiores remunerações é uma conquista do Bloco Democracia e Luta ressaltada pela coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano. Pela proposta do governo Zema, valeriam 100 % de todas as remunerações, o que traria redução de 60% na aposentadoria dos servidores. Na prática, isso significa que as professoras não precisarão mais ficar 40 anos na sala de aula para se aposentarem integralmente.

Nessa sexta-feira, a partir das 9h, educadores e educadoras continuam mobilizados na entrada da ALMG, em Belo Horizonte e, em todo o estado o Estado, vigílias. Há recomendações para que todos e todas mantenham-se atentos aos padrões de segurança exigidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em face da Covid-19, portanto, usem álcool em gel e máscara.
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Fotos: Gil de Carvalho – Sind-UTE/MG

Imagens e fotos: Kadu Ferreira e Gil de Carvalho – FotoStudiumEficaz/Sind-UTE
Conteúdo/Assessoria de Imprensa: Studium Eficaz Comunicação (31) 99680652

Repercussão na Mídia da luta dos educadores e educadoras contra Reforma da Previdência

04/09/2020 – Acontecendo Online – Sind-UTE/MG mobilizado mais uma vez, na entrada da ALMG, para continuar a pressão contra a aprovação da Reforma da Previdência

03/09/2020 – O Tempo – Oposição a Zema derruba criação da MGPrev e mantém atuação do Ipsemg

03/09/2020 – Estado de Minas – Após oposição vetar criação da MGPrev, Zema pretende enviar projeto sobre o tema






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