quinta-feira, 12 de outubro de 2017

NOTA DA DIREÇÃO ESTADUAL DO Sind-UTE/MG


Nós, diretoras e diretores estaduais do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), representante legal de todos/as os/as educadores/as da rede pública mineira, vimos, por meio desta nota, repudiar os duros ataques à pessoa de nossa coordenadora-geral, Beatriz Cerqueira, perpetrados pelas redes sociais nos últimos dias.

Esses ataques vêm ocorrendo porque o nosso Sindicato denunciou a fraude que cercou a tentativa de divisão de nossa categoria no último dia 6 de outubro. Tentativa essa sem legitimidade e sem representatividade, sendo que na dita “assembleia” – realizada em uma cidade distante e de difícil acesso para a maioria dos/as trabalhadores/as em educação do Estado – foi impedida a entrada de mais de 200 servidores/as designados/as (há registros em vídeos de que no recinto onde ocorreu o evento não havia mais do que 25 pessoas), fato esse que caracteriza como um processo fraudulento e fora dos parâmetros legais constitutivos de um sindicato.

Beatriz Cerqueira representa, em si, a luta de todos/as os/as trabalhadores/as em educação em busca de reconhecimento profissional e social. Seu rosto é o rosto da combatividade e da garra de uma categoria e de um sindicato. No entanto, junto a ela existem mais 63 trabalhadores e trabalhadoras em educação que compõem a direção estadual do Sind-UTE/MG, além de centenas de diretores de subsedes e conselheiros e conselheiras eleitos e eleitas em um amplo e democrático processo, e espalhados por todas as regiões do Estado. Essa grandiosa representatividade garante a nossa legitimidade, pois, nossa atuação é democrática e todas as nossas ações são frutos de decisões coletivas tomadas em congressos, conferências, assembleias, conselhos gerais e reuniões.

No entanto, isso deve ser estranho para algumas pessoas refratárias a essa realidade. Pessoas marcadas pelo personalismo que, ao acusar alguém, expõe suas concepções de mundo. Observamos que a dita entidade que querem criar – e as supostas "lideranças” envolvidas – se baseiam não na necessidade de organizar e mobilizar uma categoria em prol de um bem comum, mas, sim, no desejo individual de se colocar como um herói, um messias, bastando que pessoas em situação de precariedade lhes confiem a alma (e talvez, alguma coisa a mais como as arrecadações de recursos que vimos em grupos de WathsApp) para que todos problemas sejam solucionados. E para isso, são capazes de iludir, dividir e enfraquecer a coletividade para avançar seu projeto pessoal de poder.

O Sind-UTE/MG – e sua coordenadora-geral Beatriz Cerqueira – estiveram na luta em defesa de toda a categoria, incluindo efetivos, designados e ex-efetivados pela Lei 100. Graças a nossa luta, obtivemos conquistas salariais que valeram para todos/as, e não apenas para alguns. Conquistamos recentemente dois concursos e nomeações que permitiram que muitos designados/as e ex-efetivados/as saíssem da condição de precarizados/as, obtendo a segurança da carreira efetiva. E conquistamos também a Lei Complementar 138/16, que atendeu diretamente os adoecidos da LC100/07, fruto de uma intensa campanha de nosso Sindicato.

O Sind-UTE/MG tem história. Beatriz Cerqueira tem história. Todos nós trabalhadores e trabalhadoras em educação temos uma história de muita luta, garra, perseverança, desafios e vitórias. Nossa atuação não se baseia em interesses privados e nossos princípios estão acima dos ganhos pessoais. A nossa história demonstra a materialidade de nossas palavras.

Repudiamos os ataques a nossa coordenadora. O respeito a ela e a todos e todas que sacrificam cotidianamente suas vidas pessoais em prol de um bem coletivo é uma premissa de quem escolheu a educação como profissão! Tentativas de fraudes, mentiras, ataques pessoais não condizem com a nossa profissão! Com certeza, aqueles que hoje a atacam demonstrarão, em breve, o quanto não merecem a confiança de uma categoria. O critério da verdade é a prática ética.

Direção Estadual Sind-UTE/MG

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