quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Dia 5 de fevereiro é dia de protesto

Sind-UTE/MG realiza ato na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte
“Governador, pague o salário que nos deve!”, com essa chamada o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realiza ato no próximo dia 5 de fevereiro.
A atividade acontecerá na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, e deve mobilizar os educadores e educadoras de todo o Estado, com caravanas vindas de diversas as regiões. “Essa será a nossa primeira mobilização do ano. Na verdade, vivemos hoje um momento de resistência quando deveríamos já estar colhendo os frutos das conquistas alcançadas com a Lei 21.710/15, a Lei do Piso, sancionada em 30 de junho, pelo governador Fernando Pimentel”, alerta a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.
A mobilização anunciada é motivada pelas recentes ações do governo do estado e luta contra o parcelamento dos salários do funcionalismo, pelo pagamento do mês de janeiro aos ex-efetivados da LC 100, pela imediata aplicação do reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional (11,36%), conforme o que foi assinado entre o governador e o Sindicato.
No último dia 15, após dois meses de atraso na data do pagamento dos servidores públicos (dezembro de 2015 e janeiro de 2016), o governo do Estado fez uma reunião com entidades representativas do funcionalismo, quando apresentou um cronograma de pagamento do funcionalismo para os meses de fevereiro, março e abril deste ano.
Foi uma reunião simplesmente para dar informes e não negociar. Após saírem deste encontro, representantes do Sind-UTE/MG, Sind-Saúde e Sindifisco-MG se reuniram na sede da CUT Minas, para definirem um posicionamento conjunto sobre a questão. Há consenso de que a reunião convocada pelo governo do Estado acabou por evidenciar um cenário preocupante, que sinaliza para um ano difícil e que vai exigir dos servidores muita luta.
“Para enfrentarmos a agenda e essa forma de fazer política sem diálogo, o funcionalismo público só terá uma saída: a mobilização, uma vez que esse governo tem adotado a prática de simplesmente encaminhar informações ao invés de escutar e construir para governar. Não aceitamos retrocesso, queremos o cumprimentos do que foi assinado!”, destaca Beatriz Cerqueira.
Suspensão de direitos adquiridos
Segundo a direção do Sindicato, é necessário avaliar para além da estratégia  do governo de dividir o funcionalismo, a extensão das medidas anunciadas. Aqueles que não foram afetados pelo parcelamento de salários agora, nada impede que não sejam num futuro próximo. “Há que se destacar também a notícia que foi dada pelo governo e que foi pouco explorada: a suspensão do pagamento de diretos já adquiridos pelos servidores, pontua a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG.
Pedido de reunião com a Seplag
O Sind-UTE/MG aguardou a confirmação do agendamento de uma reunião com a Seplag para tratar da imediata aplicação do índice do reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional (11,36%) retroativo a janeiro de 2016; rateio de férias dos efetivados e perícia médica. A reunião não foi agendada. A folha de pagamento do mês de janeiro já foi feita e o reajuste do Piso Salarial não foi aplicado. E os efetivados não receberão o salário do mês de janeiro, além da demissão de quem adoeceu.
A mobilização do dia 5 de fevereiro tem o objetivo de pressionar o governo e acontecerá na Cidade Administrativa a partir das 9 horas.

INFORME JURÍDICO: Garantia de estabilidade provisória às servidoras gestantes ex-efetivadas pela LC 100/07 que foram desligadas em 31/12/2015 em virtude do cumprimento da decisão judicial proferida pelo STF no julgamento da ADI Nº 4876

Foi publicada a Resolução SEPLAG nº 02, de 26 de janeiro de 2016 que estabelece diretrizes e procedimentos para garantir a estabilidade PROVISÓRIA às servidoras gestantes que foram desligadas em 31/12/2015, em virtude da decisão proferido pelo STF no julgamento da ADI nº 4876, que declarou a inconstitucionalidade do artigo 7º, inciso I, II, IV e V da Lei 100/07. 

​ Então, ficará garantida a estabilidade PROVISÓRIA das servidoras gestantes que se encontravam grávidas antes de 31/12/2015 e foram desligadas em razão da decisão acima citada.

​ Ressalta-se que a estabilidade provisória é garantida à gestante por força do art. 10, inciso II, alínea “b” do Ato de Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT.

​ Assim, em virtude da estabilidade provisória, ficará assegurada à servidora gestante a indenização correspondente ao período compreendido entre a data de sua dispensa até o 5º mês após o parto.

​Entretanto, para que a gestante tenha o direito a indenização decorrente da estabilidade provisória conforme acima mencionado, é necessário que a servidora (ex-efetivada pela LC 100/07) protocole o requerimento próprio junto à unidade de recursos humanos do órgão ou na Superintendência Regional de Ensino que está vinculada, anexando os documentos indicados no art. 2º da Resolução SEPLAG nº 02, de 26 de janeiro de 2016, senão vejamos:


Art. 2º Para garantia do direito à estabilidade prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do ADCT, a gestante a que se refere o art. 1º desta Resolução deverá protocolizar requerimento na unidade de recursos humanos do órgão/entidade ou na Superintendência Regional de Ensino - SRE a que estava vinculada, anexando a documentação comprobatória do estado gravídico.
§ 1º – O processo deverá ser instruído mediante a seguinte documentação:
a) Requerimento, conforme modelo anexo único desta Resolução;
b) Laudo original, emitido pelo médico assistente da gestante, atestando o estado gravídico, datas de início da gestação e de previsão do parto;
c) Original e cópia da carteira de identidade da gestante.
d) Certidão emitida pela unidade de recursos humanos ou SRE, atestando a situação funcional da gestante, até 31/12/2015.
§ 2º - Após o recebimento da documentação descrita no §1º, a unidade responsável encaminhará o requerimento, devidamente instruído, à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG que ficará responsável pela análise e deferimento dos pedidos de pagamento de indenização. (destacamos)

Após o protocolo do requerimento acompanhado da documentação acima elencada e havendo o deferimento do pedido, a servidora gestante fará jus a indenização, conforme previsto no art. 3º da Resolução SEPLAG nº 02, de 26 de janeiro de 2016:

Art. 3º Deferido o pedido, a gestante fará jus a indenização referente ao período correspondente desde a data da sua dispensa até o 5º mês após o parto, em valor equivalente à última remuneração recebida.

Importante ressaltar que o direito à estabilidade provisória em razão da gravidez, garante à servidora gestante, tão somente, a indenização a que se refere o artigo 3º da Resolução SEPLAG nº 02, de 26 de janeiro de 2016, não lhe garantido a manutenção de vínculo funcional com o Estado.

​ Diante o exposto, orientamos a todas as servidoras gestantes ex-efetivadas pela LC 100/07 que foram desligadas em 31/12/2015 por força da decisão proferida pelo STF no julgamento da ADI nº 4876 que, procurem imediatamente a unidade de recursos humanos do órgão ou na Superintendência Regional de Ensino que está vinculada para fazer o pedido formal (conforme modelo abaixo), observando atentamente os procedimentos estabelecidos pela Resolução SEPLAG nº 02, de 26 de janeiro de 2016.


FORMULÁRIO – ANEXO DA RESOLUÇÃO SEPLAG 02/16

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

CNTE organiza 9º Encontro Nacional de Funcionários da Educação


Nos dias 7 e 8 de março, acontece o 9º Encontro Nacional de Funcionários da Educação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em Praia de Muro Alto, Ipojuca (PE). Com tema “Piso, Carreira e Formação”, o evento reunirá educadores de todo o País.

Serão debatidas as Diretrizes Curriculares do Curso de Tecnologia em Processos Escolares, Piso Salarial e Diretrizes Nacionais de Carreira. Além disso, os participantes poderão trocar experiências em relação a realidade vivida nos diferentes estados.
Programação
Dia 06/03
18h às 21h - Credenciamento
Dia 07/03
8h às 12h – Credenciamento
9h às 12h - Abertura e Mesa de conjuntura política e educacional
12h às 14h - Almoço
14h às 16h – Mesa sobre Diretrizes Curriculares do Curso de Tecnologia em Processos Escolares
16h às 16h30min - Coffee-break.
16h30min às 18h30min – Trabalho em Grupo
Dia 08/03
9h às 12h – Mesa sobre Piso Salarial e Diretrizes Nacionais de Carreira
12h às 14h – Almoço
14h às 16h – Plenária Final
16h - Encerramento
Mais informações aqui.
(Fonte: CNTE)

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Servidores municipais da educação decidem manter mobilização em prol do 13º salário em Caxambu


Educadores da rede municipal de Caxambu se reuniram extraordinariamente na tarde desta terça-feira (26 de janeiro) no Sind-UTE/MG para debaterem as novidades da luta pelo pagamento do 13º salário atrasado de 2015, e deliberarem os próximos passos da mobilização.

Na ocasião, o sindicato apresentou aos presentes o que foi realizado na última semana e que fora decidido na reunião anterior. Além dos dois requerimentos protocolados na prefeitura, informou que a representação do Sind-UTE/MG Caxambu no Ministério Público foi acatada pela promotora Tânia Nagib, e que a mesma interpelou a Prefeitura, cobrando o pagamento de suas dívidas com os servidores (13º salário) antes de efetuar qualquer tipo de gasto com festividades (veja o documento do MP ao final da matéria).

Após, os presentes debateram a posição da prefeitura, que soltou nota no dia anterior informando que pagaria uma "1ª parcela" do 13º no dia 05 de fevereiro. A principal indagação dos professores e do sindicato é que parcelamento é esse? É facil falar em parcelamento nesse momento (mas as contas atrasadas dos trabalhadores geradas pela irresponsabilidade da prefeitura não é parcelada), porém, em quantas vezes será parcelado? Com o histórico de promessas vazias e traíções, como podemos confiar nesse senhor?

Diante desses apontamentos, a reunião decidiu por manter a mobilização, ainda com mais força durante a primeira semana de volta às aulas (os dias 1º, 2 e 3 de fevereiro) com o objetivo de conscientizar o total da categoria municipal - professores, funcionários de escolas e motoristas do transporte escolar - a somarem forças à luta coletiva, e construir a assembleia geral dos servidores municipais da educação, a ser realizada na quinta-feira, 04 de fevereiro, a fim de tomar as decisões mais fortes para obter o pagamento real de todo o 13º salário atrasado.

Ao final, os presentes concluíram a necessidade dos educadores de Caxambu avançarem na sua organização sindical na cidade. Os servidores municipais da Educação não podem ficar mais abandonados, e que a sua luta deve estar organizada em um sindicato forte, combativo, democrático e participativo, ampliando o consenso que os trabalhadores da rede municipal de educação se sindicalizem coletivamente ao Sind-UTE/MG subsede Caxambu.




Resposta encaminhada pelo Ministério Público ao Sind-UTE/MG Caxambu e cópia do documento do MP encaminhado à Prefeitura Municipal









segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Sind-UTE/MG Caxambu denuncia atraso do 13º salário da rede municipal de educação

Na noite dessa segunda-feira, 25 de janeiro, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais - Sind-UTE/MG - subsede Caxambu participou da Tribuna Livre da sessão ordinária da Câmara Municipal de Caxambu.

Na ocasião, a professora e diretora do Sind-UTE/MG Lourdes Regina - a Teca - explanou sobre o não pagamento do 13º salário de 2015 aos servidores públicos municipais e a total falta de comunicação oficial por parte da prefeitura. Apontou também que a partir dos problemas financeiros e legais da situação, e diante da falta de ação por parte do Sindicato dos Servidores Municipais (SINDISCAXA), os educadores da rede municipal buscaram no Sind-UTE/MG a sua organização e a sua mobilização.

Também explicou que no dia 19 de janeiro realizou-se nesse sindicato uma reunião com diversos professores e funcionários da rede municipal de educação de Caxambu, e que dessa reunião coletiva se deliberou diversas ações de mobilização da categoria para reverter o quadro. Entre elas estava o protocolo por parte do Sind-UTE/MG de requerimentos à prefeitura (até o momento não respondidas) e de uma representação no Ministério Público.

Como resposta a essa representação - e também a da Câmara Municipal -, o MP acatou o pedido e instaurou procedimento exigindo que o prefeito Ojandir Belini pagasse o 13º salário atrasado dos servidores e também as dívidas com o Instituto de Previdência de Caxambu, antes de qualquer gasto com festividades na cidade.

Teca analisou que a entrada no Ministério Público no caso e as suas exigências para o pagamento do 13º foram uma vitória parcial da mobilização da categoria e da atuação do Sind-UTE/MG subsede Caxambu. Ainda mais no momento que a prefeitura solta um comunicado sobre o possível pagamento de sua primeira parcela no dia 5 de fevereiro. Porém, ressaltou que a mobilização dos educadores municipais continua, e que nova reunião com a categoria irá acontecer amanhã (terça, 26/01), às 14 horas no Sind-UTE/MG, para deliberar os encaminhamentos da mobilização.

Fica para todos nós a lição que a luta coletiva e a organização da categoria são peças fundamentais para a vitória de todos. O Sind-UTE/MG subsede Caxambu defende a unidade dos trabalhadores em educação da rede estadual e municipal na luta em defesa dos seus direitos, e chama os colegas da rede municipal a juntarem forças conosco. SOMENTE A LUTA MUDA A VIDA! UNIDOS, SOMOS MUITO MAIS FORTES!


REUNIÃO DE SERVIDORES DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CAXAMBU
EXTRAORDINÁRIA
DIA 26 (TERÇA), ÀS 14 HORAS
NO Sind-UTE/MG Caxambu
RUA DR. ENOUT 193, CENTRO

Sind-UTE/MG faz levantamento de ex-efetivados que estavam em afastamento (saúde) até 31 de dezembro

ATENÇÃO EX-EFETIVADOS PELA LEI 100 QUE ESTAVAM AFASTADOS POR DOENÇA ATÉ 31 DE DEZEMBRO

O Sind-UTE/MG subsede Caxambu está realizando até sexta-feira um levantamento de ex-efetivados pela lei 100 que estavam em afastamento (por problemas de saúde) até o dia 31 de dezembro, que foram desligados do IPSEMG e considerados inválidos nas perícias médicas.

Se você se encaixa nesse caso, ou conhece alguém nessa situação, por favor, entre em contato com a nossa subsede, pelo e-mail sindutecaxambu@hotmail.com até sexta feira, nos passando nome, antigo MASP, RG e telefone para contato.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Sind-UTE MG cobra demandas da categoria e designação acontecerá mesmo sem exame médico de aptidão

Em reunião realizada nesta terça-feira (19/01) entre a direção estadual do Sind-UTE/MG e a Secretaria de Estado da Educação, a entidade cobrou retorno do governo sobre várias questões pendentes desde o final de 2015. Foi a primeira reunião com a SEE em 2016.

O Sindicato reforçou sua preocupação com a Resolução do Quadro de Escola, que não foi construída com a participação da categoria e foi publicada no período de recesso, repetindo o que os trabalhadores em educação sofreram nos últimos anos, com profissionais em férias sendo convocados para distribuição de aulas. Um dos pontos mais preocupantes reforçados na reunião de hoje dizem respeito à estrutura da perícia médica, que não consegue agendar todas as consultas necessárias antes do início das designações. Visando um processo transparente e que cause o menor desgaste possível aos trabalhadores em educação, o Sind-UTE/MG reforçou a importância do pedido já feito pela entidade para que as designações fossem centralizadas, de modo a evitar verdadeiras peregrinações de profissionais em busca de contratos por diversas escolas e para trazer mais transparência ao processo de designações, que serão superiores a 150 mil cargos este ano.

Acompanhe cada ponto discutido:

1) Utilização do tempo de serviço correto na designação de 2016.

Mesmo o sindicato informando a Secretaria de Educação desde dezembro do ano passado que a lista de 2014 contém erros relacionados ao tempo de serviço, a Secretaria insiste em utilizá-la sem as devidas correções, o que é um comportamento muito diferente do discurso do governo que afirma que fez todo o possível em relação aos servidores da Lei Complementar 100/07. A correção pedida pelo sindicato seria simplesmente o reconhecimento do real tempo de serviço do servidor, o que a Secretaria insiste em não fazer.

2) Pagamento dos servidores efetivados em fevereiro a título de rateio.

O Sind-UTE cobrou resposta da solicitação sobre o pagamento do rateio de férias aos ex-efetivados. O pedido foi feito à Secretaria de Educação e a Secretaria de Planejamento no início do mês de dezembro e até o momento p sindicato não teve resposta. O governo afirma que esta questão será discutida com a Seplag. Isso significa que continuamos com a insegurança sobre o pagamento ou não no mês de fevereiro para os servidores efetivados. Isso também contradiz o discurso do governador Fernando Pimentel que afirmou recentemente que fez todo o possível para os efetivados. Como o governo, desde agosto de 2014 passou a tratar os efetivados na condição de designados, não pode ter dois pesos e duas medidas. Os designados recebem o rateio em fevereiro. No entendimento do sindicato o rateio também é devido aos servidores da Lei 100/07.

3) Perícia médica para designação 2016

No dia 11 de janeiro o Sind-UTE solicitou à Secretaria de Educação que fosse possível a apresentação do exame de aptidão da perícia médica após a designação. Isso porque a Seplag não tem estrutura para o atendimento antes do início das designações, marcadas para 25 de janeiro. Não houve planejamento prévio para atender tanta demanda. 
O governo concordou com a reivindicação. Apresentou ao sindicato uma minuta que será publicada nos próximos dias. A proposta é que o servidor tenha 45 dias a partir da designação para apresentar o laudo. 

4) Declarações de inaptidão da perícia médica

Mais uma vez o sindicato cobrou uma mudança na gestão da perícia médica do estado, que é responsabilidade da Secretaria de Planejamento e Gestão. Relatamos mais uma vez as práticas absurdas de exclusão servidores com anos de dedicação ao estado. Mas o governo continua não apresentando nenhuma proposta de mudança na gestão da perícia médica

5) Nomeações dos concursados

O sindicato cobrou novo cronograma de nomeações dos concursados. No entendimento da entidade, as nomeações deveriam continuar em janeiro e não ocorrer a interrupção para retomada em março. O número de cargos que serão destinados à designação este ano, revela que será necessária uma política mais forte de nomeações. Neste momento há dois concursos homologados. O governo reafirmou a sua intenção de voltar a nomear em março e aprresentar um cronograma ao sindicato. 

6) Centralização das designações.

Este ano teremos um dos maiores processos de designação da última década. Até 2015 as designações aconteciam por escola, processo relativamente tranquilo quando havia o vínculo na escola de um ano para outro. Para 2016, não há vinculo e 2/3 dos cargos da educação serão destinados à contratação temporária. Além disso aa contratações acontecem num período que o trabalhador já não tem mais vínculo de trabalho e portanto arcará com todas as despesas para percorrer as escolas em busca de contratos. Temos vivenciamos a prática de vagas que não são divulgadas inicialmente para uma posterior manipulação na contratação. Diante de tudo isso e visando um processo transparente, o sindicato solicitou que as designações acontecessem de forma centralizada por pólos, com ampla divulgação. De acordo com a Secretaria de Educação a maioria das Superintendências Regionais de Ensino farão desta forma.

Reunião com a Seplag 

O Sind-UTE/MG aguarda a confirmação do agendamento de uma reunião com a Seplag para tratar da imediata aplicação do índice do reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional (11,36%) retroativo a janeiro de 2016; rateio de férias dos efetivados e perícia médica.

O governo cobrou retorno sobre o quadro de reposição da greve das Superintendências Regionais de Ensino. O Sindicato informou que aguarda os avanços das negociações em curso com os servidores das SREs e do Órgão Central bem como a suspensão das punições que estão sendo aplicadas e que o sindicato já informou ao governo desde novembro do ano passado para tratar sobre esse assunto.



19.01.16 – Reunião entre dirigentes do Sind-UTE/MG: diretoras Lecioni Pereira Pinto, Marilda de Abreu Araújo, assessora jurídica, Daniela Oliveira e o assessor da Subsecretaria de Recursos Humanos do governo do Estado, Paulo Bréscia (Cidade Administrativa/Belo Horizonte)

Assessoria de Imprensa/Fotos: Vera Lima

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Sind-UTE/MG Caxambu realiza plenária regional da rede estadual para debater situação salarial em Minas Gerais

Nessa terça-feira (19 de janeiro) o Sind-UTE/MG subsede Caxambu realizou plenária regional de trabalhadores da rede estadual de educação para debater o anúncio do governo de escalonar os salários dos servidores estaduais. Apesar da presença não ter sido grande, os presentes puderam tirar dúvidas acerca desse escalonamento.

Como foi anunciado sexta-feira passada, o governo de Minas escalonou os salários de janeiro, fevereiro e março (a ser pago em fevereiro, março e abril). da seguinte forma:

- Quem recebe até R$ 3.000, receberá o salário até o 5º dia útil do mês;
- Quem recebe mais de R$ 3.000 até R$ 6.000, receberá R$ 3 mil até o 5º dia útil e o restante entre os dias 11 e 12;
- Quem recebe mais de R$ 6.000, receberá a terceira parcela até o dia 16.

Para o Sind-UTE/MG, esse escalonamento vai contra a valorização dos trabalhadores do Estado. Não se sabe o que vai acontecer depois de abril. Por isso é que se torna importante a mobilização dos educadores mineiros e de todos os servidores estaduais para reverter essa situação através da luta da categoria. "Queremos conquistar, e não retroceder"!

Como segundo ponto da pauta, os diretores sindicais do Sind-UTE/MG subsede Caxambu tiraram dúvidas finais acerca do processo de designação. Foram informados que a SRE Caxambu respondeu o requerimento protocolado semana passada, em que o sindicato solicitou que a 1º designação do ano fosse centralizado por cidade. A SRE respondeu informando que concordou pela centralização por cidades (polos) e que em breve irá divulgar o calendário oficial de designação. 

Essa conquista foi importante, pois deixará de haver aquela peregrinação de candidatos pelas diferentes escolas atrás de leilões, sendo que muitas vezes elas ocorriam no memos horário. Com o modelo centralizado, as designações serão por pólo e em horários diferentes, facilitando a situação dos candidatos.

Servidores municipais da educação de Caxambu se reúnem para discutir o atraso do 13º salário e elaborar ações para reverter o quadro

Nessa terça-feira (19 de janeiro) os servidores municipais da educação de Caxambu - entre eles professores e funcionários das escolas Pinguinho de Gente, Chapeuzinho Vermelho, Padre Correia de Almeida e Creche do Caxambu Velho - se reuniram nas dependências do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) subsede Caxambu, para discutirem o atraso do 13º salário dos servidores no munícipio da ativa, que até o momento não foi pago.

Os presentes apontaram a falta de comunicados ou informações oficiais por parte da Prefeitura Municipal de Caxambu, além dos problemas financeiros acarretados pela situação. Além disso, houve o questionamento da falta de atitude por parte do Sindicato do Servidores Públicos Municipais de Caxambu, que até o momento não tomou providencias junto a categoria, motivo pelo qual o Sind-UTE/MG Caxambu foi acionado.

Ao final da reunião, os presentes deliberaram coletivamente diversas ações: requerimentos pedindo informações oficiais acerca do atraso no pagamento do 13º salário; representação no Ministério Público, mobilização na primeira semana de fevereiro nas escolas e assembleia da categoria. Contudo, os mesmos lembraram que os servidores municipais da educação, como também os demais servidores, precisam estar juntos em massa na mobilização pelo pagamento do salário atrasado, e conclama todos a participarem dessa luta.



Grupo de Trabalho sobre carreiras das Superintendências Regionais de Ensino e do Órgão Central realiza nova reunião com o governo

A terceira reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre as carreiras dos servidores das Superintendências Regionais de Ensino (SREs) e do Órgão Central aconteceu, no dia 13 de janeiro de 2016, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, das 14h30 às 16h30.

Participaram da reunião: Diego Freitas, Luiz Carlos, Joeliza Vieira, Soraya Hissa, Lecioni Pereira, diretora estadual do Sind-UTE/MG, Daniela Oliveira, da assessoria jurídica e Liliane Resende, do Dieese subseção Sind-UTE/MG. 

Representando o governo do Estado participaram Hércules Macedo, chefe de gabinete e Paulo Bressia, assessor da Subsecretaria de Recursos Humanos, ambos da Secretaria de Estado de Educação, Letícia Campos pela Secretaria de Governo e Luciana, representando a Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão (Seplag).

Ausente o Secretário-Adjunto da Secretaria de Estado de Educação, Antônio Carlos Pereira (Carlão), por motivo de saúde, tendo sido o mesmo representado pelos membros da SEE citados anteriormente.

Pediu-se para constar, em ata, a ausência por motivo de força maior, do Secretário Adjunto de Governo, Francisco Eduardo Moreira, o qual, na reunião do dia 09/12/2015, havia salientado interesse de acompanhar a apresentação relativa aos Técnicos da Educação (TDE).

Não houve a apresentação da Seplag, quanto ao estudo realizado sobre outras carreiras no âmbito de outros estados. Essa apresentação ficou agendada para a próxima reunião, onde também será fechado o calendário para conclusão dos estudos do Grupo de Trabalho.

A despeito das ausências mencionadas, os trabalhadores integrantes do GT, os representantes do Sind-UTE/MG e do Dieese deliberaram no sentido de que a reunião deveria ser mantida, sendo realizada a apresentação relativa aos TDE e mantido, integralmente, o calendário já estabelecido.

Assim, o objetivo central da reunião foi apresentar o diagnóstico relativo à carreira de TDE. Essa apresentação foi feita pela integrante do GT, Soraya Hissa e foi complementada por Joeliza Vieira.

A explanação relativa à carreira de TDE estendeu-se durante toda a reunião, vez que a metodologia aprovada permitiu intervenções de todos os participantes para devidos esclarecimentos.

A apresentação detalhada da carreira TDE seguiu os argumentos do diagnóstico elaborado pela integrante do Grupo, Soraya Hissa, com a colaboração de servidores da carreira TDE, conforme síntese abaixo:

Análises das distorções

A análise foi realizada tendo como base a comparação entre as tabelas de vencimento básico (VB) e Subsídio, do Nível I Grau A, das carreiras ANE- 40h, ATB -30h, e na proporcionalidade de CH da carreira de Professor em nível Médio técnico/magistério- PEBT1, instituídas pelas Leis 15.293/04, como também nas leis 15.784/05; 17.006/07; nº 18.802/10; nº 18.975/10, nº 21.058/13 e nº21.710/15.

Diferenças entre as carreiras ATB, ASE e TDE

Aspectos legais das carreiras: Escolaridade mínima exigida, carga horária e locais de atuação e atribuições.
*Solicitou-se que seja objeto de estudos do GT o número e a necessidade de profissionais das unidades escolares (ATB, EEB, Professores...) estarem em exercício nas SREs e OC, para desenvolver atribuições inerentes às carreiras TDE e ANE, com funções gratificadas e cargos em comissão, em detrimento aos servidores das carreiras com atuação nas SREs e OC (ANE, ASE e TDE), uma vez que tal situação acentua a desvalorização desses servidores e gera substituição nas escolas, onerando os cofres públicos.

Diferenças entre as atribuições das carreiras ATB e TDE

Atribuições do cargo instituídas em Lei são voltadas para a escola, local que, por lei, não podemos atuar e não condizem com a realidade do trabalho desenvolvido, não existindo, na prática, diferencial aparente às demais carreiras da SRE e OC.
Pontuou-se o constrangimento vivenciado por servidores da carreira TDE que desenvolvem o mesmo trabalho de um colega ANE, não receberem os valores de diárias de forma igualitária. Solicitamos a revisão do Decreto nº 45.618/11.

Distorções da carreira TDE em relação às carreiras ATB- 30h e ANE-40h, PEB-T1 A E LEI 21.710/2015

Foi apresentada evolução histórica da distorção relativamente às carreiras de ATB e ANE, desde o ano de 2005. Do mesmo modo, explicou-se a distorção em relação à proporção da carga horária do PEB- T1 A, que gera uma perda mensal de 53,8%.

Reforçamos a necessidade de reparação, pois foi comprovado que a reinvindicação é justa e legítima, uma vez que, o valor apresentado equivale a 85% do salário do ANE, valor de reparação reivindicado pela categoria que é ainda menor ao que recebíamos em 2005.

Reforçou-se a necessidade de reparação e a criação do indexador de 85% ao salário ANE, única forma de respeitar e assegurar que o ciclo de injustiças seja rompido.

1-    Em relação à Lei 21.710/15

Reconheceram-se os avanços da Lei que extinguiu a remuneração por subsídio e concedeu abono incorporável, em 2017 e 2018, para as 8 carreiras da educação, entretanto, pontuou-se que os abonos foram concedidos sob o vencimento básico distorcido historicamente em 53,8%, para a carreira TDE e que, portanto, não podem ser considerados para e como correção das históricas distorções apresentadas.

Defasagem da remuneração do TDE em relação às demais carreiras de Técnico do Estado de Minas Gerais

Ocupamos o décimo nono lugar entre as 26 carreiras analisadas no âmbito estadual, com um agravante, algumas delas são de 30h. Lembrou-se também, que os agentes de segurança penitenciária tiveram suas tabelas reajustadas em 2015 com salário inicial em nível médio para R$ 4.098,45. Acredita-se ser este um salário digno. Mas, questiona-se a valorização de uma categoria em detrimento à educação, vez que a única forma de diminuir à violência e esvaziar os presídios é ter como prioridade a Educação.

Quantitativo TDE nomeados para Metropolitanas A,B e C e OC e, entre dez/2012 e jan/2013, em exercício e desligados até ago/2015

Apresentou-se dado que indica que, dentre os TDE nomeados para o Órgão Central/SEE, entre dez/2012 e jan/2013, 39% desistiram de seus cargos ainda na fase de estágio probatório. Crê-se que o número de desligamentos não foi maior uma vez que, dos 53 (cinquenta e três) que continuam em exercício nas Metropolitanas A, B e C, 20 (vinte) já recebem funções e ou cargos em comissão; no OC, dos 60 (sessenta) em exercício, 31 (trinta e um) também já os recebem.

Situação essa, que gera custos de recrutamento, treinamento, não retenção de possíveis talentos e muitas vezes perde-se memória organizacional, pois muitos desses servidores levam consigo o que aprenderam e fizeram.

Plano de Carreira

Evidenciou-se a baixíssima atratividade dos planos de carreiras do Grupo de Atividades de Educação Básica no que se refere aos índices de progressão e promoção, bem como pela ausência de valorização à qualificação profissional na estrutura do plano de carreira.

Solicitou-se que a regra que utiliza o tempo do estágio probatório para a promoção seja alterada de 2008 para 2002.

Representatividade dos TDE

Por fim, destacou-se o baixo impacto que a correção das distorções históricas terá ante o fato de que os TDE representam apenas 0,53% do contingente do Estado, 0,84% do contingente da SEE e representam 0,38% da folha estadual e 1,19% da folha da SEE.

A próxima reunião está marcada para o dia 27/01/2016, às 14h, na Cidade Administrativa, para continuidade dos estudos.

sábado, 16 de janeiro de 2016

Plenária Regional de trabalhadores em educação da rede estadual de Minas Gerais

Plenária Regional de trabalhadores em educação da rede estadual de Minas Gerais
(Caxambu, São Lourenço, Cruzília, Baependi, Conceição do Rio Verde e demais cidades próximas)
Dia: 19 de janeiro (terça)
Horário: 18 horas
Local: Sind-UTE/MG subsede Caxambu - rua Dr. Enout 193, Centro - Caxambu/MG

Pauta: discussão em torno do anúncio do governo sobre escalonamento dos salários; processo de designação 2016


Reunião de servidores da rede municipal de educação de Caxambu

Reunião de servidores da rede municipal de educação de Caxambu (professores e funcionários de escolas).
Dia: 19 de janeiro (terça)
Horário: 14 horas
Local: Sind-UTE/MG subsede Caxambu - rua Dr. Enout 193, Centro - Caxambu/MG


Resumo da reunião entre governo de Minas e sindicatos

Cenário estadual preocupante! 2016 tem que ser de muita mobilização!

2016 tem que ser de muita mobilização!

Aconteceu, nesta sexta-feira (15/01), reunião do governo do Estado com os sindicatos do funcionalismo público. O Sind-UTE/MG participou através da professora Lecioni Pereira, que é da Comissão de Negociação do Sindicato.

O formato da reunião organizada pelo governo não era para ser de negociação, mas informativa, sem encaminhamentos. Apenas informar. Também contribuiu para este formato a lista de participantes: além de sindicatos foram convidadas dezenas de associações. Ao todo foram 39 entidades e um pouco mais de uma hora de reunião. 

Os Secretários de Estado da Fazenda, José Afonso Bicalho e do Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, conduziram a reunião e apresentaram um cronograma de pagamento do funcionalismo para os meses de fevereiro, março e abril de 2016. Esse anúncio aconteceu após dois meses de atraso na data do pagamento dos servidores estaduais (dezembro de 2015 e janeiro de 2016).

Antecedendo a esta reunião fomos bombardeados por calendários de pagamento que, supostamente, já tinham sido apresentados pelo governo. Muita especulação que, diante do anúncio dessa sexta-feira, pode até gerar uma falsa ideia de alívio, uma vez que o suposto calendário, amplamente divulgado, não se confirmou. Mas, o cenário estadual é preocupante, principalmente porque não estão descartados novos parcelamentos.

É necessário avaliar também que a estratégia do governo, com o anúncio desta sexta-feira, é a de divisão do funcionalismo. Dados apresentados pelo próprio governo apontam que a maioria não será afetada pela medida anunciada. Não será afetada nestes três primeiros meses. Nada impede que não seja nos próximos. E como o parcelamento não atingirá a maioria, dificultaria uma mobilização geral. Dividiu e expôs servidores que, por ventura, recebam mais de R$3.000,00 a se "contentarem".

A nossa crítica sobre o parcelamento poderia parecer infundada aos olhos da sociedade! Há que se destacar também a notícia que foi dada pelo governo e que foi pouco explorada: a suspensão do pagamento de diretos já adquiridos pelos servidores. O Sind-UTE/MG já havia recebido reclamações de que direitos como o pagamento de extensão de jornada e a gratificação de direção de escola de vários servidores não foram pagos e não havia previsão de pagamento. A notícia do governo confirma a retenção de pagamento de direitos adquiridos.

O governo também anunciou uma reforma administrativa que traria economia para o Estado. Mas a questão é porque ela não foi pensada antes? Todo anúncio de problemas para os servidores estaduais é acompanhada da notícia de uma reforma administrativa. Porque o governo não arrumou a casa quando assumiu? E será, de acordo com o governo, uma reforma administrativa em que os servidores não terão participação. Então, não dá para confiar sem ter acesso ao que será proposto. 

Por fim, os representantes do governo anunciaram que os acordos celebrados com as áreas da saúde e da educação serão mantidos integralmente! A posição do Sind-UTE/MG foi a de não aceitar nenhum dia de atraso no pagamento dos servidores, até porque segundo a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, o que todos querem é “conquistar e não retroceder!”

Anúncio do governo: 
O Secretário Helvécio Magalhães anunciou que o governo pagará os vencimentos para quem recebe até R$ 3 mil no 5º dia útil de fevereiro, o que deve atingir 75% dos servidores, isto é, 477 mil funcionários públicos. Mas, os outros 25% vão receber pagamento parcelado. Quem ganha até R$ 6 mil receberá a segunda parcela em 12 de fevereiro e acima deste valor, o pagamento será feito em três parcelas (5,12 e 16 de fevereiro).

A matemática será a mesma para a folha de fevereiro, que será quitada no mês de março e para os salários de março, que serão pagos em abril.

Os servidores com proventos até R$ 3 mil receberão no 5º dia útil (7 de março). Para salários até R$ 6 mil (pagamento em 7 e 11 de março); acima de R$ 6 mil (7, 11 e 16 de março).

Já no mês seguinte, março, os salários daqueles que recebem até R$ 3mil serão depositados no dia 7 de abril. Servidores com salários até R$ 6 mil (dias 7 e 12 de abril) e para quem ganha acima de R$ 6mil (dias 7, 12 e 15 de abril).

Segundo o governo, o pagamento escalonado por faixas de salários e parcelado será adotado para os servidores da ativa, aposentados e pensionistas.

Em nota divulgada à imprensa (dias 04 e 08 de janeiro), o Sind-UTE/MG se posicionou, veementemente, contra o atraso do pagamento e, num manifesto conjunto com o Sindifisco-MG e o Sind-Saúde, reafirmou que essa política do governo (de atrasar, escalonar e parcelar salários) gera instabilidade e traz prejuízos aos servidores.

Unidade no funcionalismo: 
Após a reunião com o governo, representantes do Sind-UTE/MG, Sind-Saúde e Sindifisco-MG se reuniram na sede da CUT Minas. Os representantes avaliaram a reunião, definiram um posicionamento conjunto que será explicitado através de uma nova carta das entidades, bem como começaram a discutir um calendário conjunto para fevereiro.

A direção estadual do Sind-UTE/MG se reúne no final de semana (23 e 24 de janeiro) para avaliar o cenário estadual e começar a planejar a campanha salarial educacional de 2016, que será de muita luta!


15/01/16 - Professora Lecioni Pereira representa o Sind-UTE/MG, na reunião na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte

15/01/16 - Dirigentes do Sind-UTE/MG, Sindifisco-MG e Sind-Saúde se reúnem, na sede da CUT-MG, após reunião na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte

Fotos: Vera Lima/Sind-UTE/MG

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Sind-UTE/MG Caxambu protocola na SRE pedido de centralização da 1º designação

Na última quinta-feira (14/01) o Sind-UTE/MG subsede Caxambu protocolou na Superintendência Regional de Ensino solicitação para que a primeira designação do ano de 2016 da rede estadual de educação seja "centralizado por cidade". Essa proposta visa facilitar a participação dos candidatos à designação no processo, que esse ano terá a particularidade de ter mais de 150 mil cargos a serem preenchidos temporariamente até a nomeação dos concursados.

Até o ano passado, a 1º designação do ano era realizado descentralizado, nas próprias escolas. Esse modelo obrigava os candidatos a peregrinarem por diferentes escolas em busca dos leilões, correndo o risco deles serem no mesmo dia e horário. Sendo centralizado por cidades, muitos desses problemas acabariam.

A direção estadual do Sind-UTE/MG já havia protocolado o mesmo pedido na Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Ainda aguardamos a resposta da SRE Caxambu.




quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

MEC anuncia reajuste do Piso Nacional do Magistério em 11,36%

fonte: CNTE

Conforme havia sido informado na última reunião do Fórum permanente de acompanhamento e atualização do piso salarial nacional do magistério público da educação básica, instância composta por MEC, Consed, Undime e CNTE, o referido piso, em 2016, valerá R$ 2.135,64.

O reajuste deste ano foi definido novamente pelo critério estabelecido em Parecer da Advocacia Geral da União, de 2010, que leva em consideração a estimativa de crescimento percentual do valor mínimo do Fundeb, entre 2014 e 2015, extraídas das Portarias Interministeriais MEC/MF nº 8, de 5/11/15 e nº 19, de 27/12/13. Ambas podem ser consultadas no sítio eletrônico do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (http://www.fnde.gov.br).
Ao contrário de anos anteriores, em que o piso teve atualizações substanciais, em 2016, por consequência da inflação, o percentual de reajuste ficou próximo dos principais índices de reposição inflacionária (10,67% do IPCA e 11,27% do INPC). Ainda assim, pode-se dizer que houve ganho real.

Caso seja mantido o mesmo critério de reajuste em 2017, o percentual de atualização do piso deverá ser de 7,64%, com base no valor per capita do Fundeb estimado para 2016, à luz da Portaria Interministerial MEC/MF nº 11, de 30/12/15, que foi de R$ 2.739,87 (referente ao investimento mínimo per capita para os anos iniciais urbanos do ensino fundamental).

Diante desta perspectiva, e seguindo as discussões travadas em âmbito do Fórum de Acompanhamento do PSPN, com vistas a vincular os percentuais de reajuste do piso às receitas efetivas do Fundeb (e não propriamente ao custo aluno per capita), a CNTE chama a atenção da categoria para a necessidade desse debate garantir além da reposição inflacionária (coisa que o atual critério de reajuste não prevê), também ganhos reais com base no cumprimento da meta 17 do Plano Nacional de Educação.

Para 2016, a CNTE reitera a necessidade de os sindicatos promoverem amplo processo de mobilização para garantir a aplicação efetiva do reajuste do piso em todos os níveis dos planos de carreira. Isso porque, mesmo diante da crise fiscal, é preciso encontrar mecanismos para garantir a valorização dos profissionais da educação, sobretudo através de esforços na arrecadação dos tributos (sem promover isenções fiscais) e na aplicação das verbas conforme dispõe a legislação educacional, sem desvios ou desperdícios.

Aproveitamos, também, para reforçar a convocatória de nossos sindicatos e de toda sociedade para a Greve Nacional da Educação, a realizar-se entre 15 e 17 de março de 2016, momento em que a CNTE fará balanço nacional da aplicação do piso do magistério e das demais políticas públicas estabelecidas no PNE e nos planos subnacionais.

"Queremos conquistar, não retroceder", afirma coordenadora-geral do Sind-UTE/MG

Nesta sexta-feira(15), o Sindicato participa de reunião com representantes da Seplag
O Governo do Estado convocou reunião com os sindicatos representantes do funcionalismo público estadual para esta sexta-feira (15/01, às 10h) na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.  

Segundo informa a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, o convite diz que é “para tratar de assuntos de interesses de todas as entidades representativas dos servidores públicos do Estado de Minas Gerais.” 

O Sindicato vai aguardar a reunião, mas Beatriz já adianta que a posição que será levada à mesa é de “nenhum dia de atraso no pagamento. Queremos conquistar, não retroceder!”, afirma.

Carta aberta

Em 04 de janeiro último, o Sind-UTE/MG divulgou uma carta aberta afirmando que o funcionalismo estadual recebia com indignação a notícia veiculada no site Agência Minas, informando que o pagamento dos servidores seria alterado do dia 8 para o dia 13 de janeiro de 2016. 

No documento o Sindicato questionou a forma de comunicação com os servidores, entendendo que a simples publicação de uma nota num sábado à tarde não podia ser considerada como diálogo. "Ouvir para governar, além de ser o lema do seu governo, foi compromisso assumido com os servidores públicos, quando da campanha eleitoral em 2014. Portanto, há que se estabelecer um processo consistente e permanente de diálogo com os servidores estaduais. A forma como o governo atuou, além de desrespeitosa, gerou insegurança diante de vários boatos sobre novos atrasos e supostos parcelamento de salários", disse o Sind-UTE/MG em sua nota.

Outro argumento é de que a mudança na data de pagamento dos servidores estaduais ocorreu pela segunda vez consecutiva, trazendo enormes transtornos aos trabalhadores dos serviços públicos que se organizaram para o recebimento do seu salário no 5° dia útil de cada mês. 

Nota pública conjunta

Já no dia 08 de janeiro, numa manifestação conjunta com o Sindifisco-MG e o Sind-Saúde, o Sind-UTE/MG voltou a se posicionar, em carta aberta, amplamente divulgada em seus canais de comunicação (site e redes sociais) e na imprensa. 

Voltou a dizer que não era possível os servidores conviverem com a instabilidade de, em cada mês, ser anunciada uma data diferente de pagamento e pediu ao Governo do Estado para envidar esforços para honrar os compromissos com os servidores e manter a data de pagamento no dia 8 de janeiro de 2016.

Por fim, os três sindicatos também solicitaram o agendamento de uma reunião, o mais breve possível, do Governo com as entidades representantes do funcionalismo estadual.

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