quinta-feira, 25 de abril de 2019

ORIENTAÇÕES SOBRE A REPOSIÇÃO DAS AULAS DECORRENTE DAS PARALISAÇÕES DOS DIAS 22/03/19 E 11/04/19

No dia 11/04/2014, a Subsecretaria de Gestão de Recursos Humanos da SEE/MG emitiu o Ofício Circular SEE/SG - GABINETE nº. 4/2019 contendo orientações sobre o registro do afastamento dos servidores da educação básica decorrente das paralisações realizadas na rede estadual de ensino nos dias 22 de março e 11 de abril de 2019, conforme notificações prévias feitas por esta entidade sindical. 

Segundo a orientação, o servidor que aderiu à paralisação deverá ter a ausência ao trabalho registrada com o seguinte código de afastamento: Código 101; Grupo Natureza: 1 – LICENÇA/AFASTAMENTO; Descrição completa: PARTICIPAÇÃO EM PARALISAÇÃO OU ASSEMBLEIA – NEGOCIAÇÃO COM SINDICATO. 

Entretanto, apesar do Ofício Circular SEE/SG - GABINETE nº. 4/2019 informar a existência de processo de negociação com o Sindicato, também informa que os servidores deverão proceder a reposição das horas-aula e a recomposição da jornada de trabalho deverão no prazo de 60 (sessenta) dias corridos da data da respectiva paralisação.

Sobre as paralisações da categoria estadual é importante esclarecer os motivos que ensejaram o movimento grevista:

- Falta de retorno da SEE/MG quanto a pauta de reivindicações de 2019 já protocolizada;

- O fechamento da Escola Integral e Integrada na rede estadual de ensino que impactou na demissão de 9.000 trabalhadores em educação e 80.000 alunos foram excluídos do programa;

- A precarização do atendimento do IPSEMG aos servidores e seus dependentes;

- O parcelamento dos salários dos servidores que já se perduram por 3 (três) anos;

- O parcelamento do pagamento do décimo terceiro salário do ano de 2018 dos servidores;

- A ausência do pagamento do piso salarial profissional nacional conforme garante o art. 201-A da Constituição Estadual Mineira e a Lei Federal 11.738/2008;

- O descumprimento do acordo de 2015 firmado com a categoria estadual;

- O apoio do Governo Estadual a Reforma da Previdência que já teve aprovação do parecer pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados que impactará, sobremaneira, na vida dos trabalhadores em educação.

Assim, a categoria trabalhadores da educação, por intermédio do Sindicato, cumpriu todos os seus requisitos legais e formais para que os servidores pudessem exercer o direito constitucional de greve, sem que o corte de pagamento fosse efetuado ou qualquer outra penalidade fosse imposta ao servidor que aderiu as paralisações nos dias 22 de março e 11 de abril de 2019, por se tratar de movimento justo e legal. 

Ademais, a organização sindical tem por finalidade defender os interesses do trabalhador. Assim, não poderá ser imposto qualquer orientação e prazo para reposição da jornada por parte do Governo Estadual, sem que ocorra uma prévia negociação com esta entidade sindical, já que a responsabilidade pela deflagração das paralisações é do Governo Estadual, conforme motivos já apresentados acima. 

Além disso, a adesão ao movimento é um direito constitucionalmente garantido ao servidor. Assim, sendo um direito regularmente exercido ela categoria, obedecendo-se todos os requisitos legais existentes, é imperioso que a reposição das faltas/greve seja objeto de negociação coletiva prévia com a entidade sindical que atue na representatividade dos seus trabalhadores, no caso, o Sind-UTE. 

A presença do sindicato profissional como legítimo representante da classe trabalhadora nas negociações coletivas de trabalho é garantia constitucional, conforme previsão contida no art. 8º, inciso VI da Constituição Federal.

Portanto, orientamos os trabalhadores em educação da rede estadual de ensino que não enviem proposta de calendário de reposição até que as negociações com o Governo Estadual sejam esgotadas.

DIREÇÃO ESTADUAL DO SIND-UTE/MG













Sind-UTE/MG cobra da Secretária de Estado da Educação esclarecimentos sobre lista de pendências do Diário Eletrônico


Circula pelas redes sociais uma planilha de pendências do Diário Eletrônico, que expõe as escolas e os profissionais sem levar em consideração as dificuldades encontradas pelos profissionais no preenchimento deste procedimento.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) enviou um ofício datado em 24 de abril de 2019, no qual cobra esclarecimentos sobre a referida planilha, que pode inclusive ser caracterizada como prática de assédio moral no ambiente escolar.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Sind-UTE/MG convoca - 21 de abril - Dia de manifestação em Ouro Preto

21 de abril – em Ouro Preto

Dia de Manifestação contra a Reforma da Previdência e contra as demissões e cortes na educação promovidas pelo governo Zema

Participe! Quem luta educa e garante conquistas!
O Sind-UTE/MG subsede Caxambu disponibilizará transporte para os trabalhadores em educação de nossa região interessados em ir nessa manifestação. Entrar em contato conosco pelo e-mail sindutecaxambu@hotmail.com até quarta-feira (17/04).


quinta-feira, 11 de abril de 2019

Trabalhador na rua, Romeu Zema a culpa é sua!

Em meio a palavras de ordem, servidores/as da educação de várias partes do estado protestam contra governo Zema, pedindo diálogo e abertura para negociação.

Na manhã desta quinta-feira, 11/04/19, cerca de 1500 servidores e servidoras da educação de Minas protestaram contra o governo Zema na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, e realizaram o dia estadual de paralisação. Na pauta o enfrentamento à precarização da educação, retomada das nomeações dos concursos públicos, pagamento integral do décimo terceiro, pagamento do piso salarial, fortalecimento do IPSEMG e a luta contra a Reforma da Previdência.

Os/as educadores/as fizeram uso de palavras de ordem, como “Trabalhador na rua, Romeu Zema a culpa é sua!”, “Nenhuma escola a menos!”, “Já são 100 dias de enrolação e cortes na educação!”.

Segundo Denise Romano, da direção estadual do Sind-UTE/MG, o governo está implementando um regime de recuperação fiscal que agride toda a comunidade escolar. “Seis mil trabalhadores já foram demitidos e isso não pode ser considerado normal.

Somado a isso, voltamos à época em que estudantes iam à escola para merendar, num momento de redução do tempo integral. Essa é a política do Romeu Zema. Austera só aos pobres!”, disse.

Jairo Nogueira, secretário-geral da CUT/MG, ressaltou sobre privatização de estatais e demissão de funcionários. “Estamos enfrentando a demissão dos vigilantes que fazem a segurança em escolas que estão em locais de grande vulnerabilidades sociais, e projetos para privatizar a CEMIG, por exemplo. Precisamos reivindicar os royalties da energia para investirmos mais na saúde e educação.”, disse.

Saindo do leste mineiro, 35 educadores vieram de Governador Valadares para demonstrar insatisfação com a gestão Zema. Rafael Toledo, diretor estadual organizou a caravana e trouxe questionamentos sobre a precarização do IPSEMG e as consequências da diminuição de vagas de tempo integral. “Quando essas escolas, que são fundamentais para todo o estado, são fechadas, tantos os estudantes como a vida de trabalho dos pais são prejudicados. Então, salas ficam superlotadas, os professores adoecem e já não têm assistência médica para consultar, porque o atendimento do IPSEMG está comprometido.”

De acordo com ele, o parcelamento dos salários agrava ainda mais a situação, já que trabalhadores estão ficando endividados. “A estrutura escolar não condiz com um ambiente educacional!”

Conforme a diretoria estadual do sindicato, no dia 10/04, uma comissão se reuniu com representantes da Secretaria de Estado da Educação para repassar as reivindicações da categoria. Pouco se avançou no debate, já que as questões financeiras foram atreladas à adesão do regime de recuperação fiscal. “O governador pensa que está administrando lojas em liquidação de estoque”, disseram.

A agenda de manifestação seguiu para a Assembleia Legislativa, no período da tarde, onde foi realizada uma audiência pública sobre os impactos da reforma da previdência na educação. De acordo com a coordenação do Sind-UTE/MG, um novo encontro está marcado para o dia 30/04, na Secretaria de Educação, para seguir com as pautas e a tentativa de diálogo com o governo estadual.
Galeria de Imagens: 





FotoStudium e Marcelo Sant´Anna-Sind-UTE/MG

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Eleição Sind-UTE/MG 2019: divulgação de chapa concorrente para a diretoria da subsede Caxambu

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Sind-UTE/MG convoca para dia de paralisação total de atividades e de manifestação na Cidade Administrativa


Conforme deliberações tiradas em assembleia estadual do dia 22 de março de 2019, educadores e educadoras realizam, dia 11 de abril, em Belo Horizonte, manifestação na Cidade Administrativa em luta pela abertura das negociações com o governo do Estado e contra a Reforma da Previdência.

Sob coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), os profissionais da educação vão se manifestar, às 9h, na Cidade Administrativa e, no período da tarde, participam de audiência pública sobre os impactos da Reforma da Previdência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais a partir das 14h.



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