quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Sind-UTE/MG realiza dia de luta em defesa da educação pública de qualidade social

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), durante todo o dia 26/8/2019 (segunda-feira), realizou paralisação total das atividades e participou de ações que pautaram a valorização da educação pública frente aos ataques promovidos pelo governo do Estado.

Na parte da manhã, foi realizado um aulão no Instituto de Educação contra a reestruturação e fusão de turmas em todas as escolas estaduais da rede pública de ensino, pelo pagamento do Piso Salarial, por nomeações de concursados/as e cumprimento da Lei 21.710.

À tarde, a categoria seguiu para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde aconteceu uma audiência pública da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, presidida pela deputada Beatriz Cerqueira, e da Comissão de Trabalho da Câmara Federal, representada pelo deputado federal, Rogério Correia. Na pauta, o pagamento do Piso Salarial da Educação e as nomeações dos aprovados nos concursos.

Aulão em defesa do ensino público e pelos direitos das/os trabalhadoras/es em educação

Fechamento de 225 turmas na rede estadual de ensino. Essa foi a notícia recebida por toda a comunidade escolar mineira, no último 22/8/2019 (quinta-feira), anunciada pela Secretária de Estado de Educação (SEE/MG).

Refirmando a postura combativa e aguerrida do Sindicato, a direção estadual realizou um aulão na porta do Instituto de Educação, IEMG, instituição que teve 14 salas de aula fechadas e a professora de sociologia, Regina Moura, demitida por ter protestado contra a política de fusão de turmas.


O ato, que contou com a participação de sindicalistas, educadoras, educadores e estudantes, foi um momento para chamar a atenção de quem passava e de toda a escola para o projeto de precarização que o governador Zema quer impor à Educação.

A coordenação-geral do Sindicato lembrou a todos e todas sobre os ataques que a pasta sofre com a gestão estadual. “A categoria segue sem pagamento do Piso Salarial, sem nomeações suficientes que atendam os mais de 150 mil designados, a política de fechamento de turmas desumaniza e precariza o ensino. A luta deve ser feita, de forma que a obrigação do Estado para com os filhos e filhas da classe trabalhadora, ao oferecer educação pública de qualidade, não seja descumprida.”


Quem refirmou a fala da direção do Sind-UTE/MG foi o estudante e representante da União Colegial de Minas Gerais, Gabriel de Brito Oliveira. “Muitos, que não sabem o que acontece numa escola, dizem que somos influenciados para estar aqui. Digo que nós, estudantes, temos consciência crítica e estamos na luta porque entendemos os malefícios da fusão de turmas, tanto para os professores quanto para os alunos”, protestou.

O professor do IEMG, Wladimir Coelho, falou sobre a importância do ato realizado pelo Sind-UTE/MG. “Essa intervenção é essencial para entendermos o risco que a educação corre com o governo estadual. A falta de investimento no Instituto e nas outras tantas escolas de Minas Gerais é para pagar a dívida do Estado com banqueiros. É urgente ressaltar que a reforma do ensino médio já está em curso e a única forma de barrarmos o desmonte é com luta. Estamos juntos nessa!”

Também estiveram presentes alunos da Escola Estadual Santos Dumont, atingida pelo fechamento de turmas. “O governo disse que o novo método não atinge a qualidade do ensino. De onde tirou isso? Provavelmente, eles nunca precisaram colocar um/a filho/a na escola pública. O ENEM está próximo, mas estamos nas ruas e, ao invés de estudar, lutando pelo óbvio”, disse a estudante Danielle Soares Souza.

Após a realização do aulão, num gesto de solidariedade de luta, os manifestantes fizeram um abraço simbólico ao redor do prédio do IEMG. Em coro gritaram: “Professores e estudantes na rua, Romeu Zema a culpa é sua! Quem luta educa!”


26/08/19 – Ato em defesa da Educação no IEMG – FotoStudium

Audiência pública debate nomeação de concursados e o pagamento do Piso Salarial à Educação

Educadoras/es e sindicalistas seguiram para a Assembleia Legislativa, onde foi realizada a audiência púbica sobre o pagamento do Piso Salarial e nomeação de concursados na tarde desta segunda-feira (26/8/19).


Dando início ao debate, a deputada Beatriz Cerqueira fez um breve histórico sobre a trajetória de lutas da categoria. Um dos pontos frisados foi em 2011, quando a categoria teve a carreira congelada por cinco anos e, em 2015, momento em que a remuneração saiu da forma de subsídio.

Ela ainda ressaltou o baixo investimento em educação. “O Estado não executou o orçamento da pasta em 25%, fechando o primeiro semestre de 2019 com apenas 17,53%. Precisamos de planejamento, o que se estende para a nomeação de concursos e pagamento de férias-prêmio.”



Cadê o Piso Salarial da Educação?

O deputado federal, Rogério Correia, questionou a Secretária de Estado de Educação (SEE/MG), Julia Sant’Anna, presente no debate, sobre a perspectiva de pagamento do Piso Salarial. “Qual é a projeção do Estado para quitação do Piso? O discurso utilizado é o de que a educação é prioridade, mas, quando isso será apresentado na vida concreta da categoria? Esse é um tema básico que o povo quer ver avanço.”

A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano, que compôs a mesa debate, fez questionamentos estruturais sobre o governador Zema, por meio da SEE/MG. “Essa gestão tem o pior índice de investimento na educação dos últimos 13 anos. Nesse sentido, é preciso dizer que o pagamento do Piso é um tema muito caro para a categoria, que luta por esse direito desde 2008. A continuidade no processo de valorização da pasta precisa ser uma política de Estado e não de governo.” Denise ainda afirmou que é o pagamento do Piso não é um favor e está na Constituição Estadual, desde que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 49/18 foi aprovada e promulgada pela Assembleia Legislativa. “Pagar esse direito é uma obrigação legal do Estado com os trabalhadores e trabalhadoras em educação.”


O Sind-UTE/MG denunciou a falta de vagas na Educação de Jovens e Adultos (EJA), apresentado o caso concreto da Escola Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira (veja aqui), e criticou a postura autoritária do governo Zema, com a demissão da professora a Regina Moura (leia aqui). Também foi cobrado a nomeação dos concursados, com destaque para a referentes ao edital de 2014, que perde a validade já em outubro deste ano.

Não ao Regime de Recuperação Fiscal!

A coordenação-geral ainda ressaltou a condição que Zema impõe para atender à pauta de reivindicações. “A perspectiva privatista dessa gestão coloca a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, que inclui a venda da Cemig, como resposta às nossas demandas. “Não aceitamos essa chantagem, somos contrários à entrega de nossas estatais, o que além de tudo encareceria as tarifas de luz e água dos mineiros. Queremos incorporação do abono e interrupção da municipalização das escolas. Cobramos efetividade no processo de negociação, o fim da ideia de que o Estado não é mais necessário e a defesa do patrimônio público mineiro.”

A SEE/MG apresentou uma projeção das próximas 8.000 nomeações, mas, sem especificar quantas vagas de cada edital serão contempladas. Sobre o pagamento do Adicional de Valorização da Educação Básica (Adveb), afirmou que será publicada a quitação para 9.688 cargos. Em relação ao pagamento do Piso Salarial, a secretária afirmou que a decisão precisa ser feita em conjunto com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF). Mas, Otto Levy, do comando da Seplag, foi convidado e não compareceu a audiência.

Também participaram do debate o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), Jairo Nogueira, a presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas), Valéria Morato, e a secretária da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) Marilda de Abreu Araújo.

Vozes da luta

Estudantes da Escola Estadual Manoel de Matos Pinho, que protestavam do lado de fora do auditório, foram convidados pela deputada Beatriz Cerqueira a comporem a audiência e usarem da tribuna para denunciar o fechamento de turmas. A aluna Ana Luíza da Silva discursou e reivindicou respeito.

“Protestamos contra essa proposta do governador. Não é possível colocar 40 alunos numa sala, que já está em condições precárias. Parece que a intenção é nos tornar alienadas/os. Mas viemos aqui para dizer que educação não é gasto é investimento!”



Encaminhamentos

A visita ao governador, que a deputada Beatriz Cerqueira fará como presidenta da Comissão de Educação, será acompanhada pelo deputado federal, Rogério Correia, representando a Câmara.

Ficou acordado entre os parlamentares que será produzido um relatório sobre a reunião e encaminhado ao governador Zema e à SEE/MG.

Foi solicitado ainda que o governo já planeje novos concursos e execute o orçamento da educação integralmente. Rogério sugeriu uma visita, em conjunto com a deputada, ao Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual, para averiguar o descumprimento da Constituição.

A deputada Beatriz Cerqueira ainda requereu a realização de audiência pública para debater sobre pagamento de férias-prêmio.


Fotos: StudiumEficaz/Sind-UTE/MG e Luiz Santana/ALMG

Sind-UTE/MG convoca trabalhadores e trabalhadoras em educação nas escolas, SRE'S e Orgão Central para Assembleia da Rede Estadual

sábado, 24 de agosto de 2019

Fechamento de 225 turmas não melhora a educação: PRECARIZA!

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), ao acompanhar a coletiva de imprensa da Secretaria de Estado de Educação, no dia 22/8/2019 (quinta-feira), que anunciou o fechamento de 225 de turmas, vem a público refirmar que a medida não significa readequação do quadro de alunos/as. É o desmonte do ensino gratuito de qualidade social.

Durante a coletiva, a secretária estadual de Educação, Julia Sant’Anna, afirmou que a as fusões respeitam a lei do Estado que permite até 40 estudantes por sala no ensino médio. O Sind-UTE/MG, com uma trajetória de 40 anos de lutas e conquistas de direitos para a categoria, sabe que educadores e educadoras já trabalham em salas superlotadas e com estrutura precária nas escolas.

Além disso, é preciso ressaltar que o fechamento das 225 turmas não dialoga com a perspectiva de reforço escolar. Se a Educação no Estado tem déficit no que diz respeito à evasão de estudantes, os 15 mil alunos/as que retomarão as salas precisam entrar num ambiente que os incentive e não seja justificativa para o fechamento de outras salas. O debate é sobre ampliar e não reduzir!


Nesse sentido, também é urgente denunciar a lentidão do governo em abrir turmas na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Um dos casos concretos é da Escola Estadual Juscelino Kubistchek de Oliveira, em Betim, que tinha 120 solicitações de matrículas, mas a Secretaria havia autorizado apenas 40. Se existe empenho para o fechamento, sob a ótica da melhoria na qualidade do ensino, por que o povo continua sem o direito de estudar?

Outro ponto é sobre o assédio moral que a categoria sofre pelo governo estadual. A professora de sociologia do Instituo de Educação de Minas Gerais (IEMG), Regina Moura, após participar de manifestação contra o fechamento de 14 salas na instituição e conceder entrevista à imprensa, no dia 6/8/2019, foi demitida pela Superintendência Regional de Ensino.

A política de fusão de turmas do governador Zema, por meio da SEE/MG, é a demonstração que a atual gestão descumpre um acordo social importantíssimo para o combate à desigualdade socioeconômica em Minas Gerais. A Educação é uma política pública geracional que precisa ser encarada como obrigação do Estado para com o povo mineiro e os filhos/as da classe trabalhadora.

O Sind-UTE/MG repudia essa medida de Romeu Zema, que apresenta uma postura autoritária contra os educadores e educadoras, agrava o processo de desmonte na educação pública e estende os malefícios a toda comunidade escolar.

O Sindicato não abrirá mão da luta por uma educação pública gratuita de qualidade social que respeite a ética de trabalho dentro das escolas.

Seguiremos juntos e juntas!

26 de agosto - Aulão pela valorização da educação

Sind-UTE/MG conquista mais 7.000 NOMEAÇÔES para a Educação


quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Diga não à fusão de turmas





Nota pública do Sind-UTE/MG sobre o fechamento de turmas e demissões na educação

O governo de Romeu Zema, por meio da Secretaria de Educação, adota em todo o estado uma política de fechamento de turmas e até mesmo de escolas.
As salas de aula que restarem funcionando ficarão superlotadas, o que contribuirá para a ampliação do sucateamento da educação pública estadual e prejuízos ao aprendizado dos estudantes.
Porque as escolas que estão sofrendo com essa proposta do governo do Estado, a exemplo da Escola Estadual Santos Dumont e do Instituto de Educação em Belo Horizonte, são contra essa medida?
 – Não houve diálogo com a comunidade escolar
De forma autoritária o governo encaminhou estas mediadas, sem dialogar com a comunidade escolar antecipadamente.
 – Não leva em conta a qualidade da educação
A quantidade de alunos por turma influencia diretamente a qualidade do ensino, já que sobrecarrega o professor e cria um ambiente insalubre tanto para alunos quanto para professores.
 – Muda o cronograma construído e desestabiliza a escola
A decisão tomada de forma arbitrária desestabiliza a escola como um todo em sua organização e cronograma. O que havia sido planejado se modificará depois da metade do ano letivo. Não só o planejamento, mas também a relação construída entre alunos e professores (fundamental para o processo educativo) será prejudicada.
POR UMA EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE!
QUEM LUTA EDUCA!
Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG)


Sind-UTE/MG em luta contra o fechamento de turmas no Instituto de Educação

Manifestação de estudantes, professores e educadores agora no Instituto de Educação, na Av Carandaí, centro de Belo Horizonte, contra o fechamento de 14 turmas do ensino fundamental ao médio.

Na prática isso significa superlotação das salas, trabalho pedagógico comprometido, demissões de professores, professoras, auxiliares de serviço da educação básica.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) participa da atividade neste momento e denuncia o desmonte da educação pelo governo do Estado.






Fotos e imagem: StudiumEficaz

Sind-UTE/MG denuncia a possibilidade de pagamento diferenciado do 13º de 2019


Receber salários em dia é um direito de toda a classe trabalhadora. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) denuncia a possibilidade de pagamento diferenciada do 13º referente a 2019 e publicizada pelo governo do Estado.

O Sindicato reafirma que essa diferenciação no pagamento do 13º não dialoga com as necessidades de todo o funcionalismo público e demonstra a falta de compromisso de Zema com os/as trabalhadores/as em educação.

É urgente lembrar que o governo estadual descumpre a Constituição Federal, ao não executar os 25% do orçamento na Educação. No primeiro semestre desse ano, investiu apenas 17, 53%. O Sind-UTE/MG frisa que a pasta possui recursos vinculados, que são destinados à folha de pagamento e, nesse sentido, o governador parece não reconhecer a importância desse quadro de profissionais.



Precarização do ensino

A educação pública já sofre com o sucateamento promovido por Zema, que cortou mais de 40 mil vagas do programa Escola de Tempo Integral e demitiu mais de 9 mil educadores/as, e segue procedendo demissões todos os dias, por meio da política de fechamento de turmas na rede estadual de ensino. Na Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem fechado turmas e recusado matrículas. Essa medida, além de não dar continuidade ao processo pedagógico, propicia evasão escolar.

O Sindicato lamenta profundamente que o governo esteja na contramão do desenvolvimento social, quando nega um direito básico e importantíssimo para a formação dos filhos e filhas da classe trabalhadora.

Ao refirmar seu compromisso na luta pela valorização da categoria e qualidade do ensino, o Sind-UTE/MG reforça que a educação é um acordo social e deve ser encarado como uma obrigação do Estado.

Seguiremos na luta pelo pagamento no quinto dia útil, pelo Piso Salarial, por nomeações e pelo pagamento integral do 13º de 2019.

domingo, 18 de agosto de 2019

sábado, 17 de agosto de 2019

Plenária Regional de Trabalhadores em Educação de Minas Gerais


sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Sind-UTE/MG convoca trabalhadores e trabalhadoras em educação da rede estadual para: paralisação total de atividades e participação na audiência pública (ALMG) 26 agosto / 2019

Assédio moral no preenchimento do Diário Eletrônico Digital

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), após receber reclamações a respeito do preenchimento do Diário Eletrônico Digital e situações de assédio moral por parte do governo do Estado, disponibiliza um formulário a ser preenchido com o relato dos casos, para que seja possível fazer os devidos encaminhamentos.

A falta de estrutura nas escolas para atendimento a todos/as educadores/as que necessitam de suporte informático para o preenchimento do Diário Eletrônico Digital e a instabilidade do sistema virtual , bem como, a postura da Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG) sobre o assunto, têm chegado ao Sind-UTE/MG pela categoria.

O Sindicato reafirma o compromisso na luta pelos direitos das/os trabalhadoras/es em educação e informa que já está tomando providências.




Clique abaixo para acessar o Modelo de Comunicado Diário Escolar Digital:


Assista também esse vídeo/denúncia

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Sind-UTE/MG conquista 1.000 nomeações e cobra um cronograma de mensal

Durante reunião com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, no último dia 6/8/2019, a oitava já realizada com o governo Zema, em Belo Horizonte, a Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG) informou que serão realizadas 1.000 nomeações de concursados. Na ocasião, foi cobrado um cronograma de nomeações mensais, de forma que seja garantida a continuidade do processo para a categoria.

Apesar da importante conquista, o concurso de 2014, que perderá validade já no mês de outubro, terá apenas 46 pessoas chamadas, ou seja, 13% do total de 353 ainda pendentes. As outras 954 vagas serão alocadas no edital referente a 2017.

O Sindicato cobrou que todas as vagas divulgadas de 2014 sejam nomeadas.

A coordenação do Sind-UTE/MG ainda ressaltou ao secretário-Adjunto de Estado de Educação, Edelves Luna, que as nomeações são necessárias e urgentes, mas, o número apresentado não dialoga com a necessidade da educação mineira.


Cerca de 150 mil trabalhadores/as em educação são contratos temporários!

A direção do sindicato reivindicou agilidade na publicação das nomeações e a SEE/MG se comprometeu a acelerar os procedimentos até o final do mês de agosto.

Foi levado para a mesa de negociação a integralização do 13º salário de 2018, que ainda permanece parcelado para muitos/as educadores e educadoras. O Sindicato também pautou, antecipadamente, a necessidade do governo já apontar uma data para o pagamento do 13º referente ao ano de 2019.

Sobre o pagamento Adicional de Valorização da Educação Básica (Adveb), não houve avanços desde a apresentação da pauta nas reuniões anteriores. Em relação à incorporação do abono salarial ao Piso, referente à Lei 21.710/2015, a resposta foi condicionada à reunião que a SEE/MG terá com a Secretaria de Estado da Fazenda, no próximo dia 9/8/2019.

O governo apresentou o impacto de R$19 milhões/mês para incorporação do abono e o Sind-UTE/MG solicitou acesso aos cálculos.

Quanto aos/às adoecidos/as da Lei 100, vinculados pela Lei Complementar 138/16, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) afirmou que só dará uma resposta quando a nota técnica, com o levantamento e análise da situação, for finalizada e encaminhada ao governador Zema.

EJA – Número de vagas precisa ser maior!

Diante de denúncias sobre falta de vagas na Educação de Jovens e Adultos da rede pública estadual, o Sind-UTE/MG levou a pauta para a reunião. Um dos casos concretos apresentados foi da Escola Estadual Juscelino Kubistchek de Oliveira, em Betim, que tinha 120 solicitações de matrículas, mas a SEE/MG havia autorizado apenas 40.

A direção do Sindicato reforçou que é preciso atenção e cuidado com o perfil dos/as estudantes da EJA, levando-se em conta que são alunos e trabalhadores, e já tiveram o direito à educação negado. Nessa perspectiva, foram pontuados os prejuízos que a proposta de educação à distância trará a toda comunidade escolar.

O Sind-UTE/MG insistiu sobre a necessidade de um cronograma mais adequado para a composição das turmas da EJA e de um investimento na busca Ativa dos educandos desta modalidade. Também cobrou agilidade na resolução dos problemas já detectados e apresentados à SEE/MG, uma vez que a demora avoluma as desistências.

A Secretaria informou que a EJA à distância não está no direcionamento da pasta e que as vagas serão disponibilizadas de acordo com a demanda recebida pelas Superintendências Regionais de Ensino (SRE’s).

Balanço: A educação em Minas precisa ser valorizada!

O Sind-UTE/MG entende a educação como principal instrumento de combate às desigualdades no estado e no país. Nesse sentido, o governador Zema precisa valorizar e dialogar de maneira propositiva com a categoria.

Apesar da conquista coletiva que o Sindicato teve com as 1.000 nomeações, a maioria dos/as trabalhadores/as em educação seguem com vínculo precário, parcelamento de salários, encerramento de programas importantes para o fortalecimento do ensino, sem o Piso Salarial e outras tantas formas de precarização.

Na ocasião, a direção estadual ressaltou aos presentes que é necessário uma comunicação permanente, sendo essencial a realização de novas reuniões. Ao contrário do que reivindicado, a SEE/MG marcou a próxima reunião somente para o dia 8 de outubro.




Participaram da reunião

A reunião aconteceu na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Pelo Sind-UTE/MG participaram: a coordenadora-geral, Denise Romano, as diretoras estaduais, Feliciana Saldanha, Marilda de Abreu Araújo e Joeliza Vieira, técnicos dos departamentos Jurídico e do Dieese. Pela Secretaria de Estado da Educação: o secretário-Adjunto, Edelves Luna e assessoria técnica.

Nota de solidariedade ao professor Matheus Mendonça


O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) se solidariza ao advogado da Federação Quilombola de Minas Gerais (N’Golo) e professor de Direito da PUC-Serro, Matheus de Mendonça Leite, alvo de processo judicial da empresa Herculano Mineração.

Matheus tem uma trajetória de luta em defesa dos direitos das comunidades tradicionais e contra a mineração predatória em todo o estado, especialmente, no município de Serro.

A Herculano entrou com uma ação judicial contra o professor, com o objetivo de proibi-lo de divulgar qualquer informação a respeito do empreendimento minerário, denominado “Projeto Serro”. Também exige que ele se retrate em todos os veículos de comunicação utilizados para afirmar que as informações manifestadas a respeito da empresa não condizem com a verdade.

O Sind-UTE/MG vê a atitude da mineradora como autoritária, quando tenta silenciar e intimidar um braço forte na luta pelos direitos da classe trabalhadora e dos/as atingidos/as por barragens.

É importante lembrar que a Herculano Mineração é denunciada pela morte de três trabalhadores, com o rompimento da barragem de rejeitos em suas operações, em Itabirito/MG, 2014. O crime ambiental atingiu o Ribeirão Rodrigo Silva, afluente do Rio das Velhas, e, até hoje, um dos corpos das vítimas não foi encontrado.

A mineradora é reconhecida pelas reiteradas violação de direitos, expostas em reuniões municipais, manifestações e audiências públicas realizadas pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa/MG e pelo Ministério Público de Minas Gerais.

Nesse sentido, o Sindicato não só reconhece a dedicação de Matheus na causa, como também enaltece sua coragem na busca pela soberania do povo quilombola frente à voracidade das mineradoras em nosso estado.

Como professor do curso de Direito da PUC-Serro, ele coordenou projetos de extensão com comunidades remanescentes de quilombos e contribuiu com a certificação de diversas comunidades quilombolas da região e na criação do Conselho Municipal Quilombola.

Foi membro do Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente (CODEMA) e participou do processo que negou, por unanimidade, a declaração de conformidade ao empreendimento da mineradora Anglo American na região do Serro. Hoje, tem atuado como advogado da Federação Quilombola na defesa da população serrana e dos territórios quilombolas ameaçados pela instalação do projeto de mineração da empresa Herculano.

O Sind-UTE/MG segue em defesa da consolidação de políticas públicas que fortaleçam os direitos das comunidades tradicionais e refirma que a luta da educação também é a luta contra a mineração e toda força do capital privado que avilta os direitos humanos.

Ao Matheus, toda nossa solidariedade e apoio!

O lucro nunca vale a vida!

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Sind-UTE/MG - Informe Jurídico Nº 01/2019 sobre ação judicial concurso público 2014

Os editais do concurso para a Secretaria de Estado da Educação publicados em 2014 já tiveram o prazo de validade prorrogado por mais 2 (dois) anos. Dessa forma, os editais nº 02/14, 03/14 e 05/14 seguem em vigor até o dia 25.09.19 e, o edital nº 04/14, encontra-se com prazo final em 29.10.19.
Assim, diante do enorme número de cargos vagos na rede estadual de ensino e considerando que ainda há inúmeros candidatos com aprovação prévia em concurso público aguardando as respectivas nomeações, o Departamento Jurídico do Sind-UTE ajuizará ações judiciais para os candidatos aprovados nos editais de 2014, objetivando a respectiva nomeação e posse.
Confira o documento clicando aqui.
E para que o Sindicato tenha conhecimento da situação de seus filiados, está disponível um formulário a ser preenchido pelos/as candidatos/as. Clique aqui e acesse.

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